Mocinha
Bixo, eu não sou a mocinha certinha das novelas mexicanas.
Costumo ser a megera.
Então não me enche o saco!
Não tô aqui pra satisfazer suas expectativas à meu respeito!
Outro dia fui comprar um abajur. A mocinha me olhou e perguntou:
- Luminária?
Eu olhei em volta, tinha uma porção de abajur.
- Não, abajur mesmo, eu disse.
- De teto?
Fiquei olhando meio pasmo para a vendedora, para o teto, para a rua. Ou eu
estava muito velho ou ela estava muito nova.
No meu tempo - e isso faz pouco tempo - o abajur a gente punha no
criado-mudo, na mesinha da sala.
E lá em cima era lustre. - Lustre?
Descobri que agora é tudo luminária. Passou por spot, virou luminária. Pra
mim isso é pior que bandeirinha virar auxiliar de arbitragem e passe (no
futebol) chamar-se - agora - assistência.
Quem são os idiotas que ficam o dia inteiro pensando nessas coisas? Mudar o
nome das coisas? Por que eles não mudam o próprio nome?
A mocinha-da-luminária, por exemplo, se chamava Mariclaire. Desconfio até
que já tivesse mudado de nome. Pra que mudar o nome das coisas?
Eu moro numa rua que se chama Rodovia Tertuliano de Brito Xavier. Sabe como
Se chamava antes? Caminho do Rei. Pode? Pode.! Coisa de vereador com minhoca
na cabeça e tio para homenagear. Mas lustres e abajur, gente, é demais.
Programação de televisão virou grade. Deve ser para prender o espectador
mais desavisado. Entrega em domicílio virou delivery. Agenda de correio,
mailing. São os publicitários, os agentes de 'marquetingui'?
Quer coisa mais bonita do que criado-mudo? Existe nome melhor para aquilo?
Pois agora as lojas vendem mesa-de-apoio. Considerando-se a estratégica
posição ao lado da cama, posso até imaginar para que tipo de apoio serve. E
por que é que agora as aeromoças não querem mais ser chamadas assim? Agora
são comissárias. Não entendo: a palavra comissária vem de comissão, não é?
Aeromoça é tão bom e terno como criado-mudo. Pior se as aeromoças virassem
moças-de-apoio. Taí uma ideia.
E tem umas palavras que surgem de repente do nada. Quer ver?: luau. Isso é
novo. Quando eu era jovem, se alguém falasse essa palavra ou fosse
participar de um luau, era olhado meio de lado. Era pior que tomar vinho
rosê. Coisa de bicha, isso de luau.
Mas a vantagem de ser um pouco mais velho é saber que o computador que hoje
todo mundo tem em casa e que na intimidade é chamado de micro, nasceu com o
nome de cérebro-eletrônico. Sabia dessa ?
E sabia que o primeiro computador, perdão cérebro-eletrônico, pesava 14
toneladas? E que, na inauguração do primeiro, os gênios da época diziam que
até o final do século, se poderia fazer computadores de apenas uma tonelada?
Outra palavrinha nova é stress. Pode ter certeza, minha jovem, que, antes de
inventarem a palavra, quase ninguém tinha stress.Mais ou menos como a TPM.
Se a palavra está aí a gente tem de sofrer com ela, não é mesmo? No meu
tempo o máximo que a gente ficava era de saco cheio. Estressado, só a turma
do luau.
E agora me diga: por que é que em algumas casas existe jardim de inverno e
não jardim de verão? E, se você quiser mudar o nome desta crônica para
linguiça, pode. Desde que coloque o devido trema. Também conhecido como dois
pinguinhos.
Mocinha
Bela moça
Cheia de charme, carregando sua força
Passeia perto da praia
E em todo pôr do sol se renova
Inova, faz seus amores existirem.
Todos aqueles que um dia te quiseram
Assistem-te, desejam-te, esperam-te.
Viajam e sonham acordados
Numa música ambiente
Entediados e fadados a esse amor.
Olhos que brilham cabelos ao vento
As estrelas se parecem com você.
Não sabem mais como não te querer
Vivem pra ti ter chéri
Seja atração, paixão ou amor
Eu sei que você os fascina.
Literatura da Vida Real
Então a mocinha inocente conheceu seu príncipe encantado, que cheio de palavras bonitas, a seduziu. O tempo foi passando e a mocinha se apaixonando cada vez mais. O príncipe começa pisar na bola, e sem saída a mocinha não vê outro caminho a não ser terminar o que está terminando com ela.
Eles terminam, e dias depois o príncipe encantado aparece com outra princesa. A mocinha se despedaça, sente-se traída, uma completa tolinha. Esquece-se que existe algo chamado felicidade. O tempo passa, ela levanta-se, e enxerga um novo horizonte, então o mesmo príncipe encantado, (já não mais tão encantado) ressurgi e com as mesmas belas palavras seduz novamente a menina, e a história se repete.
E assim, essa boba, e esse sapo vão vivendo!
Sabe aqueles filmes de drama em que a mocinha e o mocinho não podem ficar juntos, ou algo os afasta? Foi exatamente assim, teve muito choro, um buraco negro no peito, a falta de ar, teve os dias passando lá fora e tudo parado aqui dentro, teve o excesso de remédios e a má alimentação, eu perdi a fome, eu perdi as expectativas, eu perdi muita coisa, no momento em que você se foi eu senti como se eu estivesse perdendo algo dentro de mim, e sim, eu perdi, algo morreu, e eu não sabia como enterrar, ou para que lado eu deveria olhar, eu estive perdida. Por muitos dias eu estive sem saber como continuar ou até o porquê de continuar, eu tive que me afundar inteira, para me lembrar de que apesar de tudo isso… Eu ainda sabia nadar.
MÊS DAS NOVIDADES
E hoje falo dela
As gostosas pamonhas
Parecem mocinha
Dormindo em suas fronhas.
Mês de muitas alegrias
De comidas deliciosas
O licor e o quentão
Café com recheio de poesias.
No terreiro fogueira acesa
Na roça não falta animação
Tem brincadeira e quadrilha
Seguindo a tradição.
Que não nos falte saúde
Dando viva o São João
Aquele forró gostoso
Na voz do Gonzagão.
Autoria Irá Rodrigues.
“Não mudei, deixei de ser a moçinha inocente que as pessoas manipulavam. Se você observar vai ver que foi você que mudou comigo. Eu sei que prefiro ficar literalmente sozinha, porque prefiro minha própria companhia do que estar cercada de pessoas que não fazem a maior diferença na minha vida ( Me importa un pepino). Sei que meu sorriso incomoda, que minhas lágrimas, disfarçam. Que minhas respostas assustam. Sei que meu carinho vicia e meu desprezo desespera!. Sei que falo palavrão, que sou bipolar e posso mudar meu temperamento em segundos com o mesmo tempo que você gasta em piscar seus olhos. Sei que meu lado sincero às vezes não agrada porque fere sentimentos de alguém. Mais este é o meu lado[...]que se eu mudasse...Já não seria Eu!.”
—By Coelhinha
E o final é sempre o mesmo (...) O mocinho sempre fica com a mocinha linda, e vivem felizes para sempre (...) Ah se fosse assim na vida real ...
Tá difícil pra mim,mas sou daquelas que acredita que a mocinha sempre vence no final.
Se ainda não venci é porque ainda não é o final ..
Eu como um rapaz cortês cheguei, peguei em sua mão, você mocinha pacata me entregou seu coração.
Me dê um beijo que dure, como um punhado de mar, meu coração bang-bang vai ficar tic-tac bláblá.
Me dê um beijo que dure, como o sol e o céu, me dê um beijo daqueles que minha boca tenha gostinho de mel.
Uma hora sou a mocinha inocente e iludida, idealizadora e apaixonada, que sofre calada e morre de amores...
Outra hora sou a vilã atrevida, bandida e insana, que mata sem pudor, devora ferozmente e nunca está satisfeita, comete loucuras insanas e sacia desejos sem pensar duas vezes...
Uma pessoa bipolar? Não... uma mente inundada de sentimentos em busca da felicidade máxima!
Eu até tento fazer o papel da mocinha,
mais sem duvida nenhuma me saio bem melhor no papel da bandida.
De tanto fazer o papel da mocinha, pobre coitada, e que vive chorando aos quatro cantos do quarto; CAN-SEI. Troquei de papel com a bandida.
Homens: quando é que vocês vão entender que se a mocinha sai correndo de raiva, o mínimo que vocês devem fazer é correrem atrás dela? Queremos alguém do lado.
Hoje eu escolhi ser a mocinha do filme, a queridinha do público, literalmente uma bonequinha de luxo.
Quero dizer, se eu puder ser alguma das categorias... no final das contas, eu me dou esse direito. Vou encenar o meu espetáculo agora, sem me importar com os críticos que me vigiam o tempo todo.
Vou me render as viagens de mim mesma: quero começar tomando meu chá, e assistindo aquele filme antigo que me faz sentir uma esperança, de ser igual a protagonista, incluso com todos os seus luxos. Ser criança, entrar nos livros e tentar encenar a menininha espivitada que se desperta com um beijo de amor. Vou me atrever a seguir contagiante como alguém capaz de percorrer todas as ruas da cidade luz, e pronunciar Je t'aime para vida!
Passei o canal. Assisto, ainda com meu chá, um musical. Sou voz e violão, corpo e dança. Começo a dançar a cada toque suave ao qual meu parceiro me submete, canto, me expresso e se necessário rasgo a roupa para ganhar aplausos do meu público. Broadway, Hollywood, começo a percorrer a calçada da fama. Sou estrela do meu teatro.
Arquitetei o meu figurino: Ora sou princesa, ora sou vilã; Vesti vestidos antigos, roupas de freiras e fantasias de heroínas. Quero me maquiar com todas as cores da minha maleta de maquiagens, mostrar que sou capaz de interpretar vários papeis, se eu quiser.
O cenário tão bonito: Escolhi o mundo para atuar. Quis passar por Europa, ter overdose de todos os mimos, guloseimas roupas e afins que me encantavam por lá. Me rendi aos continentes, vivi em alto mar! Conheci todos os lugares, fui todos os personagens.
Me entreguei ao ato de encenar, a amar, desfrutar, ou qualquer outra palavra que por um instante me transportasse ao meu mundo de sonhos um tanto quanto fúteis para quem não sabe o valor deles; Fui criança, cresci, morri, e compreendi através da minha televisão o quanto pude alcançar todo o repertório que mora dentro de mim. Todas as imagens, todos os roteiros, ainda quero dirigir; Quando desligo a tv, não ignoro meus novos papéis. Vou viver a vida lá fora que está chamando uma realidade distante, mas que não me faz desistir de encenar em um novo dia as infinitas pessoas que posso me tornar, baseadas em fantasias tão puras ardentes e quem sabe imprudentes; mas acima de tudo, totalmente minhas.
O seu problema é obvio,
ela é a sua metade e eu sou seu inteiro
ela é a sua mocinha e eu sou sua menina mulher
ela é a sua paixão e eu o seu amor
ela é a sua admiração e eu a sua inspiração
ela é a que está perto e EU a que você queria que estivesse. ;)
Nada de lágrimas aqui mocinha, — disse o moço, erguendo a cabeça da menina pelo queixo —
isso mesmo, agora sorria. Um sorriso te faz forte por fora mesmo que esteja fraca por dentro.
Menina Moça
De uma fofa e risonha menininha
Virou uma decidida e delicada mocinha
Que de um pequeno botão virou uma rosa
E nós meus quinze anos
Que eu celebrarei essa transformação
E convido vocês para entrarem nesse sonho comigo
Que finalmente irá se realizar
Hoje senti uma saudável lembrança, aquela mocinha que deixou saudades Maternais; o sempre da beleza seria um sentimento desproporcional ou um sentimento inocente, deixo por querer só assim quando voltarmos a nos ver aquele saudável sentido será definitivo em verdade.