Mocinha
todos nos temos alguém ou alguma coisa que deixa nos feliz e pra cima quando tiver triste veja isso ...fica triste não vai resolver nada tente se próprio botar pra cima lembra-se se você fala pra si mesma(o) que ninguém te ama lembra que eu mocinha-bong te ama muito.
Vestido Vermelho
Num de meus aniversários, não sei qual, ganhei da minha madrinha um vestido vermelho; era a coisa mais linda que eu já tinha visto, com a saia rodada, a cor viva, eu me sentia uma princesa com ele. Mas havia um probleminha: o vestido era sufocantemente quente, parecia um forno, com todo aquele tecido pesado e o forro grosso, me fazia suar em bicas e eu suportava calada a tortura, ficava quietinha, não brincava, pois parecia que a roupa abafada me tirava as forças, me deixava febril, sem ânimo para nada. Minha mãe dizia que com aquele vestido eu (moleca) me comportava como uma "mocinha". A paixão doentia pelo vestido vermelho acabou de vez quando eu cresci um pouco e ele não cabia mais em mim... Parando um pouco para pensar, acho que aquela coisa nem era tão bonita assim, não passava apenas de delírios de conto de fadas na cabeça de uma sonhadora criança do interior... Fiquei bem melhor sem ele, acho que por isso até hoje não suporto roupa desconfortável, aquela já foi suficiente para a vida toda, ufa!!!!
Eles amam, amam a nerdizinha que já não vive, amam a mocinha, só que a mocinha já é quase uma mulher, eles amam a pessoa que idealizam e eu... eu já sou exatamente o que quero ser!
Um lado ou outro vai ter que se adaptar, e eu, já estou mais do que adaptada a mim. Não lhes resta opção.
Oh, meu Rio de Janeiro!
Céu azul, mar azul... ao invés de eu cantar uma BOSSA NOVA... eu vou te contar uma NOVA... A MOCINHA de Ipanema VOLTOU para mudar seu astral... e também seu visual...
Em plena natureza elegante... o que mais se destaca é a MOCINHA deslumbrante!
Eu vou te contar... Rio de Janeiro!
Eu Rio... de Janeiro a Janeiro!
Só rio muito!
Sorrio... se ela VOLTAR pra mim!
Oh! Rio, fique momentaneamente com a sua beleza elegante e a beleza dela deslumbrante... que eu quero ela de Janeiro a Janeiro!
Sim, eu confesso: sou toda intensidade e vivo de suspiros profundos.
Dentro de mim, moram sonhos e outros mundos!
Sou do tipo que espera que a vida me enlouqueça, para que eu saia desta rotina que me bota em profunda sanidade. Acho esta coisa de ser normalzinho demais, pura maldade!
Oro todos os dias para que Deus me dê oportunidade de ser feliz novamente, pra andar por ai com um sorriso de verdade no rosto. Tô largando mão das desilusões e desgosto!
Carrego comigo meus patuás, minhas figas e alguns segredos nunca revelados. Dizem, que nasci do lado errado!
Mas sei lá, se de repente, eu ainda mudo de endereço, e vou morar em Marte, com um Etezão cheio de amô pra dar. Dizem que lá, é melhor que cá!
Tudo bem, se nada der certo, e eu continuar nesta minha histórinha sem pé nem cabeça. Vai que eu mereça!
Mas por enquanto eu vou sonhando, vou planejando e me preparando pra esta felicidade esquisita que eu tanto espero. Vou sendo o que Deus quiser e o que eu quero!
Vou me reinventando. Vou indo, seguindo, se ajustando!
Vou traçando meus planos em guardanapos de papel e nas nuvens do céu!
Dá que Deus acha graça e por piedade me bota logo na parte da história em que eu vou ser feliz para sempre, assim, por acaso, por acidente...
Então me verão por ai , sorridente - contente, contente, contente - feito a mocinha feliz da propaganda de absorvente!
Ela saiu andando por aí colorindo o mundo. Por onde passava criava as mais diversas reações: espanto, surpresa, alegria e até raiva, porque alguns não queriam outras cores além do preto e branco. Então o senhor PB a impediu de passar e disse:
-- Quieta, mocinha, você é muito colorida! Cor demais só fica bem em pássaros.
Ela sorriu, criou asas e voou. Não porque era pássaro, mas porque era livre.
A história da mocinha e o suposto vilão
Era uma vez...
E partindo do pressuposto de que todos nós somo um pouco loucos. A mocinha dentro de sua normalidade desvairada onde um conto de fadas desenha-se surreal, ouviu do pré conceituado vilão apenas uma simples frase.
E ele lhe apresentou um mundo!
The end
FRUSTRAÇÃO
Esperam uma ação.
A mocinha da cena sabe bem a expectativa,
Sabe também que não agradará.
O dia passa, as horas correm, e a mocinha ao lazer a brincar.
Porem se conhece bem,
Para de brincar e põe-se a estudar.
Sabe bem a hora de parar.
O som da voz passa ecoa no lar,
Não tem ninguém para atrapalhar.
Será que os tais;
Os das expectativas compreenderão a mocinha que se põem a estudar?
Ou será a mágoa vai reinar?
A mocinha então com angustia no coração
Para para pensar e se põe a orar.
Sabe aqueles filmes de drama em que a mocinha e o mocinho não podem ficar juntos, ou algo os afasta? Foi exatamente assim, teve muito choro, um buraco negro no peito, a falta de ar, teve os dias passando lá fora e tudo parado aqui dentro, teve o excesso de remédios e a má alimentação, eu perdi a fome, eu perdi as expectativas, eu perdi muita coisa, no momento em que você se foi eu senti como se eu estivesse perdendo algo dentro de mim, e sim, eu perdi, algo morreu, e eu não sabia como enterrar, ou para que lado eu deveria olhar, eu estive perdida. Por muitos dias eu estive sem saber como continuar ou até o porquê de continuar, eu tive que me afundar inteira, para me lembrar de que apesar de tudo isso… Eu ainda sabia nadar.
Tenho dentro de mim duas mulheres brigando para dominar meu corpo.
Uma parece mocinha de novela, submissa, humilde, que não reclama,não questiona só obedece e sofre em silêncio. Que sofre pelo amor impossivél, que pensa nos outros antes de si mesma.
A outra parece ser uma mulher mais "real", é decidida, não baixa a cabeça para ninguém, que não derrama lágrimas por quem não luta por ela, ama a si mesma antes de amar qualquer outro ser...
E ai, qual você prefere?
Não me subentenda como vilã, nem mocinha, isso séria exagero, sou como uma anti-heroína, quero o meu bem também, sou má e sou boa, sou trevas e sou céu, sou inferno e paraíso, confuso, não?
Sou vilã por orgulho, porque gosto de ver alguns se ajoelhando a meus pés, sou rancorosa e vingativa como só.
Sou mocinha por amor, por carinho, por pura bondade. Difícil descrever uma mocinha, mas quando quero sou uma, de coração e alma.
Outro dia fui comprar um abajur. A mocinha me olhou e perguntou:
- Luminária?
Eu olhei em volta, tinha uma porção de abajur.
- Não, abajur mesmo, eu disse.
- De teto?
Fiquei olhando meio pasmo para a vendedora, para o teto, para a rua. Ou eu
estava muito velho ou ela estava muito nova.
No meu tempo - e isso faz pouco tempo - o abajur a gente punha no
criado-mudo, na mesinha da sala.
E lá em cima era lustre. - Lustre?
Descobri que agora é tudo luminária. Passou por spot, virou luminária. Pra
mim isso é pior que bandeirinha virar auxiliar de arbitragem e passe (no
futebol) chamar-se - agora - assistência.
Quem são os idiotas que ficam o dia inteiro pensando nessas coisas? Mudar o
nome das coisas? Por que eles não mudam o próprio nome?
A mocinha-da-luminária, por exemplo, se chamava Mariclaire. Desconfio até
que já tivesse mudado de nome. Pra que mudar o nome das coisas?
Eu moro numa rua que se chama Rodovia Tertuliano de Brito Xavier. Sabe como
Se chamava antes? Caminho do Rei. Pode? Pode.! Coisa de vereador com minhoca
na cabeça e tio para homenagear. Mas lustres e abajur, gente, é demais.
Programação de televisão virou grade. Deve ser para prender o espectador
mais desavisado. Entrega em domicílio virou delivery. Agenda de correio,
mailing. São os publicitários, os agentes de 'marquetingui'?
Quer coisa mais bonita do que criado-mudo? Existe nome melhor para aquilo?
Pois agora as lojas vendem mesa-de-apoio. Considerando-se a estratégica
posição ao lado da cama, posso até imaginar para que tipo de apoio serve. E
por que é que agora as aeromoças não querem mais ser chamadas assim? Agora
são comissárias. Não entendo: a palavra comissária vem de comissão, não é?
Aeromoça é tão bom e terno como criado-mudo. Pior se as aeromoças virassem
moças-de-apoio. Taí uma ideia.
E tem umas palavras que surgem de repente do nada. Quer ver?: luau. Isso é
novo. Quando eu era jovem, se alguém falasse essa palavra ou fosse
participar de um luau, era olhado meio de lado. Era pior que tomar vinho
rosê. Coisa de bicha, isso de luau.
Mas a vantagem de ser um pouco mais velho é saber que o computador que hoje
todo mundo tem em casa e que na intimidade é chamado de micro, nasceu com o
nome de cérebro-eletrônico. Sabia dessa ?
E sabia que o primeiro computador, perdão cérebro-eletrônico, pesava 14
toneladas? E que, na inauguração do primeiro, os gênios da época diziam que
até o final do século, se poderia fazer computadores de apenas uma tonelada?
Outra palavrinha nova é stress. Pode ter certeza, minha jovem, que, antes de
inventarem a palavra, quase ninguém tinha stress.Mais ou menos como a TPM.
Se a palavra está aí a gente tem de sofrer com ela, não é mesmo? No meu
tempo o máximo que a gente ficava era de saco cheio. Estressado, só a turma
do luau.
E agora me diga: por que é que em algumas casas existe jardim de inverno e
não jardim de verão? E, se você quiser mudar o nome desta crônica para
linguiça, pode. Desde que coloque o devido trema. Também conhecido como dois
pinguinhos.
Já fui mocinha, vilã, chorei, sorri. Já machuquei, me machuquei, coloquei ponto final e doeu com igual e mesma intensidade. E como dói. Hoje só quero que tudo acabe bem. Que essa história tenha um final feliz!
Literatura da Vida Real
Então a mocinha inocente conheceu seu príncipe encantado, que cheio de palavras bonitas, a seduziu. O tempo foi passando e a mocinha se apaixonando cada vez mais. O príncipe começa pisar na bola, e sem saída a mocinha não vê outro caminho a não ser terminar o que está terminando com ela.
Eles terminam, e dias depois o príncipe encantado aparece com outra princesa. A mocinha se despedaça, sente-se traída, uma completa tolinha. Esquece-se que existe algo chamado felicidade. O tempo passa, ela levanta-se, e enxerga um novo horizonte, então o mesmo príncipe encantado, (já não mais tão encantado) ressurgi e com as mesmas belas palavras seduz novamente a menina, e a história se repete.
E assim, essa boba, e esse sapo vão vivendo!
“Não mudei, deixei de ser a moçinha inocente que as pessoas manipulavam. Se você observar vai ver que foi você que mudou comigo. Eu sei que prefiro ficar literalmente sozinha, porque prefiro minha própria companhia do que estar cercada de pessoas que não fazem a maior diferença na minha vida ( Me importa un pepino). Sei que meu sorriso incomoda, que minhas lágrimas, disfarçam. Que minhas respostas assustam. Sei que meu carinho vicia e meu desprezo desespera!. Sei que falo palavrão, que sou bipolar e posso mudar meu temperamento em segundos com o mesmo tempo que você gasta em piscar seus olhos. Sei que meu lado sincero às vezes não agrada porque fere sentimentos de alguém. Mais este é o meu lado[...]que se eu mudasse...Já não seria Eu!.”
—By Coelhinha
"Entre todas escolhi você, porque nos teus olhinhos, óh mocinha linda, eu enxergo a minha felicidade sem limites."