Mocidade
Na minha mocidade eu queria consertar o mundo. Hoje Tento fazer as feridas da vida aprendizados, aprimorando minha alma.Somente assim posso oferecer sentimentos sinceros para os corações machucados por carregarem a humildade como um fardo e acreditarem que a vida é ter e não ser...
Rosely Andreassa
São Paulo, onde já foi a terra da garoa, nos velhos tempos, que na verdade é do,tempo da mocidade - digo de farias, na vila Mariana, agora neste 17 de abri de 2015' o frio não a garoa está mais presente!
Independente da sua idade...
Independente da sua idade
O importante é não perder
A mocidade.
O corpo está velho,
Mas a alma está
Com toda vitalidade
E agora, sem amor nem sonho e mocidade. Soletra missal azul do firmamento. O evangelho pagão do rito da saudade.
O amor é um mar semeado de escolhos de que os velhos tentam livrar a mocidade; mas os mancebos querem arrostá-lo e reclamam seu direito ao naufrágio.
Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão... na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza. ITim. 4:12.
Por ela tudo faria. Sacrificaria qualquer um por ela. Mergulharia na loucura da minha mocidade, daria uma chance para a morte por ela. Faria tudo para estar com ela mesmo no inferno... Faria milhões de preces para estar nos braços dela. Não tenho dinheiro, nem estou capacitado para lhe dar a lua, a esterela, nem todas as costelacões mais sim o meu amor, ardente como os raios solares que vaguião no espaço, como a ventania que nos conta segredos que ele jamais há de explicar para si mesmo. Eu amo ela sem ela não sou ninguém e isso até as minhas células sabem e todo mundo confirma. MÃE eu ti amo muito e sem você jamais serei o que ensinaste-me a ser. Amo-te Mãe.
Entorpecidos.
Os tempos modernos.Modernidade.Mocidade.Rapidez.Velocidade.Tecnologias.Tudo está interligado, ao benefício ou malefício humano? és a questão. Bem, ouvia-se muito ou ouve-se ainda nossos avós, dizendo dos velhos tempos e de como conseguiam ser felizes, sem se prender a qualquer tipo de tecnologia, até porque ainda não existia naquela época. E nós estamos aqui, quando 24horas sem navegar é uma eternidade, eles viviam, viviam se interagiam pessoalmente, se divertiam tendo contato cara a cara um com o outro, se viam muito e não cansavam de se ver, trocavam lindas cartas, que romântico, que meigo (...). As crianças antigas, brincavam mais, gastavam energia o dia todo, corriam e corriam, comiam legumes e verduras, não desrespeitavam os pais, respeitavam os professores, dormiam na hora certa, comiam na hora certa, eram saudáveis.E as crianças e os romances de hoje? Digamos que, se entorpeceram de tanta tecnologia, de tanta modernidade, ser romântico e demonstrar é careta nos tempos atuais, não se mandam mais cartas, não se corteja mais uma moça por meses, basta chegar em um amigo próximo á ela e dizer que está afim, pronto, dito e feito, concretizam uma relação, com milhares de turbulências, montanha-russa diária, tornando a relação com o próximo a coisa mais difícil do mundo, mais complicada, mais exaustiva. Convenhamos que na época da vovó, tinha lá suas puladas de cerca, suas traições, mais eram tão escondidinhas, pois os "cavaleiros" se envergonhavam de ser um homem desonrado, sem palavra, e as mulheres, submissas que só se via antigamente, tapava os olhos, a boca e os ouvidos. Mulheres atuais são sofredoras, pois não negam o que está diante dos olhos e os homens perderam a vergonha, e fazem tudo explicitamente, sem pensar se vai ou não magoar a companheira. É, os romances mudaram, viver com alguém e ter felicidade plena é raridade. Bom, as crianças, nem sei por onde andam, ah sei sim! Estão em alguma casa de jogos, ou trancafiadas em seus aposentos, diante de sua tevê e seu vídeo game ultramoderno, viciados em controlar um jogador com as mãos, se privando do mundo lá fora e de ser o 'jogador', odeiam verduras e legumes, não respeitam os pais, são sedentárias é claro, os índices de obesidade infantil tem aumentando a cada ano, meninas fúteis que falam por siglas, que gostam de sapatos caros e roupas caras, não sabem o que é correr na terra, cair no chão, desrespeitam os professores, os amigos, não sabem o que é ser pobre, o que é passar por dificuldades, porque os pais os mimam de uma maneira que crescem adultos frustrados que recorrem aos divãs de algum psicólogo, tomam remédios, dependem deles, para serem “felizes". Como as coisas mudaram, como o respeito e os pensamentos mudaram. Como a tecnologia nos entorpeceu.
GAZELA ENCANTADORA!
- Corsa amorosa.
RN/Dez. 1973.
Ó Mulher!
Da minha mocidade
Dá-me gotículas da tua fonte.
Não sabeis, ó Tu
Tua nascente...
Dispersa líquido do Prazer
... Bendita seja a tua fonte
Deixa-me... Deixa-me, pois
Estimar a tua mocidade.
Que tua boca...
Lança-me doçuras
Que teus seios...
Sacia-me o tempo todo
Que teu ventre...
Acomoda-me à eternidade
...Bendita seja a tua madre
Deixa-me... Deixa-me, pois
O teu manto eu rasgar.
Corsa amorosa... Gazela encantadora
Embriaga-me com o teu amor
Por que admirar a libertina...
Por que agraciar a estrangeira?
Que seja para mim todo o teu ser
Que seja para ti todo o meu prazer
... Bendito é o teu criador
Gozarei... Gozarei, pois
Com a mulher do meu ardor.
Ó Mulher!
Da minha juventude
Dá-me água da tua fonte.
Não sabeis, ó Tu
Tua nascente...
Dispersa líquido da felicidade
... Bendita seja a tua fonte
Deixa-me... Deixa-me, pois
Deliciar-me com a tua juventude.
Os Pais Não Morrem
Transpassam os tempos
não só da infância.
Na mocidade, velhice
os pais não ficam
nem na lembrança.
Não são esquecidos,
não há saudade.
Os pais vivem,
em corpo ou não,
na eternidade.
Os filhos , pelo tempo, limitados
os pais não o são.
Os pais são eternos,
eternos, na de outro ser,
limitação.
Os filhos , reféns do tempo, parados
são “as crianças”.
Se agora adultos,
por hora ficam
pros pais, na infância.
O amor dos filhos,
de ser eterno, incapaz.
Perenes ficam
se um dia os filhos,
virarem pais.
Os pais só morrem
caso vá os filhos, esses, sem fruto.
E se os filhos morrem,
deixando filhos , não há um fim
os pais, eternos, desfaz-se o luto.
"CABELOS"
Passo por este vale os versos que cantei na mocidade
Divinas mãos, flores de espanto pelos campos
Peito rasgado das lágrimas que vendi, dos desenganos
Graças infinitas deveras impenitente, favos de mel
Pedras no deserto, bravas luzes da troca
Fogo puro, do deserto, pela aldeia despovoada
Penitente doce que tocou com alegria
Peito que sangrava, pendura-se sem esperança
Consome com crueza a vaidade, derramada, resplandecente
Doce quietude de quem ama tanto que inflama
Sinto, suspiro, rego, colho, rezo
Planto os grandes vales com versos da nossa historia meu amor
Água que guia esta minha alma em lágrimas de dor banhada
Suspiro dos lírios nos meus cabelos
Que cobria-se de quem ama tanto, a quem tanto ama.
AO MURCHAR A FLOR
Esplêndida mocidade! Fluxo de sonhos, emoções,
estampa-se no fulgor da vida à emérita conquista,
na essência da pétala aromada, seu ardor otimista
arroja-se ao lesto tempo sobre a corola das paixões.
Extática juventude! Cálice fecundo de aspirações,
cultiva-se no vigor da seiva a sua ousada jornada,
cresce e caminha à deriva nos alfobres da estrada,
lança-se ao mundo no eflúvio, êxtase das estações.
Virtuosa maturidade! Flor de aromas e gradações,
viça-se na força e coragem à grandiosa primavera,
adorna jardins na paisagem delirante da atmosfera,
enfeita-se com arranjos surreais e vis imaginações.
Frenética sazonação! Estame robusto de ambições,
ampara-se enlaçado à corola para florir no vergel,
alcança notoriedade no auge do viço, faz seu papel,
medra-se, mas experimenta forte rajada de ilusões.
Inopinada velhice! Sépala fanada de frustrações,
resta-se de ti, somente uma estampa desfigurada,
sem a magicatura ampla, és crassa e já enrugada,
brota-se, então, a nova florada dentro dos jarrões.
Infausta senilidade! Flor estiolada de recordações,
murcha-se sob a intempérie dos anos; desfolhada,
fenece para ser uma congérie do nada; substituída,
torna-se saudade no canteiro dos nossos corações.
Do seu livro: "Poemética Ambulante" - 2013
JAMAIS VALE A PENA
Jamais vale a pena ver a mocidade
nas veredas das tristes alucinações,
vagar nas fúteis e sombrias ilusões
das drogas, infrutífera obscuridade.
Jamais vale a pena vegetar na vida,
na dependência de vícios mórbidos
a embaçar de sentimentos sórdidos
os autênticos ideais de uma dádiva.
Jamais vale a pena corroer a saúde,
o encanto da juventude e da beleza;
privar-se da prosperidade e riqueza,
para enterrar-se em triste torpitude.
Jamais vale a pena deixar o bendito
lar para vagar pela rua da amargura,
intoxicar-se na devassidão obscura
das ervas e sorver o cálice maldito.
Jamais vale a pena o preso, viciado,
escrachado como verme, ser abjeto,
pisado e esmagado como um inseto
no infame submundo a ser cuspido.
Do Livro: "Tire a Pedra do Seu Caminho - Drogas Não" - 2014
Tudo que é bom
acaba fenecendo
um dia.
A felicidade,
a alegria da mocidade.
O encanto adolescente
com a vida...
As rugas,
surgidas com
o passar das décadas,
bem sabem...
O tempo é tão efêmero
que nem dos meus risos
de pequeno me lembro.
E tudo passa.
E nada fica.
Só a certeza constante
de que um dia
tudo que é bom
acaba.
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