Moça
TEM FORRÓ POR AQUI
Oia que moça bunita
Na festa do arraiá
Dá gosto de ver
É mesmo de arrazá
Toda assim formosa
Pro mode se admirá.
É pra festança junina
Aqui de Ipecaetá
Vai ter canto arretado
Num perde de espiá
Vai ter Adriano Lima
E outros pra arrepiá.
A festança vai ser das boa
Vai ter forró e xaxado
Num farta moça bunita
Nem moço paxonado
Corre logo te apruma
Deixa de ser abestado.
Amanhã num pode perder
Vai ter inté balão
Fogueira pra isquentá
E forró de Gonzagão
A cumida é das boa
Milho cozido e quentão.
Vai brilhar a cidade
Vamos brindar a tradição
Você de casa o forró de cá
Mas tem muita animação
Se tem que se proteger
Evite aglomeração.
A festança vai começá
Arrocha o fole sanfoneiro
Chama tempero de muié
Corre lá no terreiro
Tem Hélio da Pisada
Chega logo forrozeiro...
Autoria- Irá Rodrigues
Ei moça! Por que choras à janela de sua vivenda?
-Pra fingir uma viagem de despedida na janela do trem em desencaixe, mesmo sabendo que nem as lágrimas me deixarão...
-Foste abandonada pra se fazer assim?
-Nunca, nem viajei e tão pouco tive um amor...
-Razão do choro e soluços!
Alguns choram por terem vivido um amor que não deu certo. Outros por nem terem viajado!!
Menina Elis
Menina feliz
Menina moça
Menina.. quem me diz?
De sonhos
Encantos
De doces espantos
De sorrisos venturosos
Aventurosos
De cabelos coloridos
Enxeridos
Nossa estrela
Aquarela
Nossa menina
Cristalina
Floresceu
No jardim da vida
A flor mais linda
Bem-vinda
Menina Elis
Menina feliz
Menina moça
Menina...quem me diz?
Era uma vez uma moça linda e apaixonada ,engravida do seu primeiro ,e foi contar pro pai ,e ele disse aborte ,não sou possa ser pai ,nem tenho certeza que é meu mesmo
Moça assim resolve ter seu filho sozinha ,nasce um menino lindo ,porém sem pai na certidão de nascimento
Esse menino cresceu , cresceu revoltado ,tinha ódio que não entendi de onde vinha ,talvez venha desde do ventre
E com tudo seu ódio e sua revolta ,entrou no crime ,é cada mal que fazia ,cada pessoa que machucava era como se fosse a seu pai ,o homem que o gereou o abandonou e o negou amor
Juizado de menores ,certa vez em uma visita ,perguntei ao juizado de menores ,será mesmo que filhos criados sem o país geralmente entre no crime
O juiz me respondeu a cada 5 garotos e garotas que estão aqui ,4 são criados por família destruturadas sem pai ,ou sem mãe ,ou criados em lar regados a violência , bebidas e drogas ,se um dos motivos não saberia te responder ,mas que eu acho coincidência ,eu acho !!
CANTEIRO DE PIMENTAS
Pimenta malagueta
danadinha,
ardidinha,
Você é fogo!
Pimenta dedo-de-moça
venha aqui minha mocinha,
deixe eu te morder
pra me arder.
Pimenta de cheiro
Dê aqui um chamego,
um cheiro de amor
com muito ardor!
Tempo ao Tempo.
Sonhos emprestados.
Ei, moça: você vende sonhos?
Não, mas posso emprestá-los.
Como consegui-los?
Descubra-os...
Era um sujeito de sorte, não era pra qualquer um ter o amor daquela moça, mas ele tinha certeza que tinha, por isso, sorria.😊
Ricardo F.
"Gean!
Acabei de assistir sua entrevista com Renata e li seu texto da moça que fugiu num motorhome. Estou encantada com você.
Sabe quando você diz que gosta mais da história da autora de Harry Potter do que dos livros dela? Pois então. Você também é
um “personagem” incrível, tem carisma, tem talento, tem garra. Eu não sou muito de opinar sobre os textos dos outros (ao menos
não atendendo a pedidos), mas saiba que achei a história lírica, uma história que na verdade é um lugar comum mas que você
conseguiu imprimir personalidade, deu seu toque autoral. Olha, não tenho previsão de ir a SC agora, ando bem louca de trabalho e
compromissos, mas um dia a gente vai se encontrar por aí, tenho certeza. Continua me seguindo no Insta e no Youtube! Foi
um prazer te conhecer. Sucesso para seus livros e para sua vida!
Beijão,
Martha"
Escritora Martha Medeiros em e-mail enviado à Gean Zanelato sobre crônica "A Duras Penas".
Menina e Moça
Está naquela idade inquieta e duvidosa,
Que não é dia claro e é já o alvorecer;
Entreaberto botão, entrefechada rosa,
Um pouco de menina e um pouco de mulher.
Às vezes recatada, outras estouvadinha,
Casa no mesmo gesto a loucura e o pudor;
Tem coisas de criança e modos de mocinha,
Estuda o catecismo e lê versos de amor.
Outras vezes valsando, e* seio lhe palpita,
De cansaço talvez, talvez de comoção.
Quando a boca vermelha os lábios abre e agita,
Não sei se pede um beijo ou faz uma oração.
Outras vezes beijando a boneca enfeitada,
Olha furtivamente o primo que sorri;
E se corre parece, à brisa enamorada,
Abrir asas de um anjo e tranças de uma huri
Quando a sala atravessa, é raro que não lance
Os olhos para o espelho; e raro que ao deitar
Não leia, um quarto de hora, as folhas de um romance
Em que a dama conjugue o eterno verbo amar.
Tem na alcova em que dorme, e descansa de dia,
A cama da boneca ao pé do toucador;
Quando sonha, repete, em santa companhia,
Os livros do colégio e o nome de um doutor.
Alegra-se em ouvindo os compassos da orquestra;
E quando entra num baile, é já dama do tom;
Compensa-lhe a modista os enfados da mestra;
Tem respeito a Geslin, mas adora a Dazon.
Dos cuidados da vida o mais tristonho e acerbo
Para ela é o estudo, excetuando talvez
A lição de sintaxe em que combina o verbo
To love, mas sorrindo ao professor de inglês.
Quantas vezes, porém, fitando o olhar no espaço,
Parece acompanhar uma etérea visão;
Quantas cruzando ao seio o delicado braço
Comprime as pulsações do inquieto coração!
Ah! se nesse momento alucinado, fores
Cair-lhes aos pés, confiar-lhe uma esperança vã,
Hás de vê-la zombar dos teus tristes amores,
Rir da tua aventura e contá-la à mamã.
É que esta criatura, adorável, divina,
Nem se pode explicar, nem se pode entender:
Procura-se a mulher e encontra-se a menina,
Quer-se ver a menina e encontra-se a mulher!
Os acordes que brotavam dos dedos daquela moça,
Me faziam esquecer de todas as dores do mundo,
Sua voz,
Como num canto de um anjo,
Arrepia o corpo todo,
Faz chorar,
De alegria,
Uma sensação profunda,
Um clamor,
Uma oração,
Me leva ao profundo,
Ao hipnótico,
Ao fazer dançar a Alma,
Doce e suave,
Levitar.
A dieta dela era baseada em emoções demais com razão de menos. Era um composto de sentimentos abstratos no café, de aflições no almoço e de desilusões no jantar. O bom é que, na hora de descansar, ela tentava colocar tudo em ordem. E conseguia. Até ouvir aquela música que lembrava alguém. Aí, a dieta voltava. O pior que o máximo que se perdia era horas e mais horas no celular, esperando ganhar um vale para sair do sofá.
Há os que vão dizer,
que ela não via,
não sorria,
não falava.
Que por trás daqueles olhos,
a moça era calma,
morna,
talvez gelada.
E só ela entendia,
o que sentia por dentro.
- Ora!, ela dizia
- Não é meu o sentimento?
Ela sentia que era pouco,
e assim transbordava.
Sentia que era rasa,
enquanto a vida a afogava.
Sentia que era presa,
mas em sonhos mergulhava.
A moça sentia o mundo,
e o mundo sentia nada.
É a meia noite, sob a luz da minha lua que me transformo em poesia. Meus sentimentos vêm à tona e permito escapar os segredos da minha alma na forma da escrita.
Então, moço, se por acaso você estiver lendo o que escrevo, saiba que tudo que lhe falo é verdadeiro. Ah, e perdoe-me a falta de coesão em certas coisas. Me embaralho nesses pedaços, em alguns cacos, mas me refaço quando a escrita é pra você.
Porque é você o motivo da minha alegria, da minha escrita, da minha cantoria e do inexplicável sorriso de orelha a orelha.
Que tudo isso dure o tempo necessário, para que você sempre acredite que tudo aqui é do fundo da minha alma, e que valerá a pena cada segundo.
Ps.Da sua moça.
Ela ainda está na janela do seu quarto vendo a chuva cair. Ainda está, com seus fones de ouvido esperando sentir. Ainda guarda, dentro do seu caderno, aquele bilhete que jurava amor eterno. E hoje, ela jura jurar que na chuva ela quer dançar, para poder extravasar. E ainda esperar alguém tirá-la para dançar.
Seu olhar era forte, sua personalidade também, mas o moço tinha algo em especial, um coração tão nobre que só a moça teve o privilégio de sentir, de enxergar.
(Meu pedaços - Nanda Ribeiro)
"Uma paixão guardada assim.
No meu peito,
Sem fim.
Lembro era ao sol se por.
De tudo o que você falou,
Pra mim.
Dentro de mim algo ecoou,
A língua e o cérebro parou,
Só pra te ouvir,
Pra te ver sorrir.
Sorriso simples de batom,
Nos meus sonhos batem cartão,
E eu peço bis,
E eu peço bis.
Só...
Pra...
Te...
Ter...
Aqui!"
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