Moça
Antigamente, pra conquistar uma moça, você precisava seduzir os pais dela.
Hoje, você precisa conquistar o cãozinho também.
Histórias de amor no trem
Moça ao celular:
- Olha, meu pai me viu chorando e me falou:
- Você quer chorar agora, ou a vida inteira?
Então eu decidi que não quero chorar a vida inteira, você não vai mudar.
Essa é a última vez que falamos.
Tchau
...
Celular desligado.
Silêncio total no trem.
Será o fim?
O país do Marrabenta nunca crescerá se o mesmo estiver sob dominação da Frente de Limitação de Moçambique.
Aquela menina moça que você conheceu no passado era alguém cuidado pelos pais.
E essa mulher de hoje, é alguém que você cuida!
Ao passar do tempo, qual dos resultados desta mesma mulher é melhor?
O que ela era antes de você ou o que ela é com você?
Lembrando que o reflexo é sempre de quem cuida.
Do nada te conheci, menina moça,
E sem querer me apaixonei,
Cada detalhe seu me encantou,
E seu sorriso me fez sonhar.
Imagino como seria viver
No século da sua boca,
Seria um mundo de amor e poesia,
Onde a paixão nunca morreria.
Então, menina moça,
Deixe-me ser seu poeta,
E juntos vamos viver
Um amor que nunca se acaba.
A moça ferrada
Falam tanto dessa moça. Ninguém viu,
todos juram.
Cada qual conta coisa diferente,
e todas concordantes.
Dizem que à noite, ela. Ela o quê?
E com quem? Com viajantes
que somem sem rastro
gabando no caminho
os espasmos secretos (tão públicos) da moça.
Sobe a moça
a ladeira da igreja
para a reza de todas as tardes.
De branco perfeitíssimo,
alta, superior, inabordável
(luxúria de mil-folhas sob o véu,
murmura alguém).
À noite é que acontecem coisas
no quarto escuro. Ganidos de prazer,
escutados por quem? se ninguém passa
na rua em altas horas-muro?
Pouco importa, a moça está marcada,
marca de rês na anca, ferro em brasa
de língua popular.
A MORTE CHEGOU DE BRANCO
A morte chegou de branco
mas quem a viu não fui eu.
Foi a moça do barranco
que mal a viu se escondeu.
Chegou de branco trazendo
um sopro de terras santas
de rosas castas e rios
onde em claros arrepios
se deita o sonho gemendo...
Chegou de verdes colinas
de longínquos povoados
e tinha toda a pureza
da risada das meninas
das águas virgens das plantas
dos campos mal-assombrados.
Chegou de branco! De branco...
De branco como o silêncio
como as núpcias de branco
como o primeiro suspiro
da moça que no barranco
só por vê-la se escondeu.
A morte chegou de branco
mas quem a viu não fui eu.
A SAGA DE UMA MOÇA RETIRANTE
Altura mediana, fina e frágil; cabeça bem formada; cabelos claros ondulados lhe escapava pelos ombros indo até os quadris; olhos intensos, cor de mel de tons amarelo âmbar ou dourado transparente; faces rosadas, sorriso cativante, predicados de beleza que faziam dela a moça mais bonita do lugar em que morava.
Mergulhada em uma vida de modéstia, recatada, reservada, era uma moça romântica, sentimental, inteiramente relaxada pela ociosidade, livre de tudo, vítima fácil de sedução pelo drama da pobreza e da ingenuidade por parte dos amantes de ocasião.
Caminhava por caminhos tortuosos de aclive áspero, solo pedregoso, pouco fértil pela escassez de chuvas, farnel ao ombro, a túnica arrepanhada à cinta, beirando as margens dos riachos secos com cacimbas de águas salobras e escuras pelas folhas dos arbustos e pelos gravetos retorcidos. Voltando os olhos por extensão sem fim, viu a noite baixar o seu manto escuro pela vastidão do espaço, onde só se ouvia o cantar agudo e alto da cigarra nas árvores de mata seca. Saiu-lhe do coração um suspiro profundo, quando a lua e as estrelas iluminaram radiosamente o céu com pequenos lumes que piscavam no alto do céu.
Acordou num certo dia, sentindo um silêncio sepulcral em seu entorno, pôs o saco nas costas e foi-se embora para a cidade grande e nunca mais retornou à terra natal.
Conheci uma moça, uma moça bem bacana, de essência pura e íntegra, diferente, aloprada, aloprada de um jeito eloquente, bom e persistente,
tem história, tem passado!
Delicada, não como uma flor, mas como uma bomba.
Não a culpo, pois seu processo forçado de amadurecimento a fez ser quem é.
Me encantei por aquele olhar, aquele sorriso, seu cabelo crespo cacheado, aquela pele negra e autêntica!
Seu jeito aloprado, seu humor sarado .
Para mim foi uma dádiva poder ver seu sorriso de perto e admirar as ondulações de seu cabelo. Mesmo que por pouco tempo, observar sua reação aos fatos, foi uma boa sensação...
CORDEL DA DESCONHECIDA
Contam uma história
De uma moça granfina
Que apareceu certa vez
Com a sua cintura fina
As pernas eram tortas
Seu nome era Josefina.
Gostava de um forró
Apaixonada por um vaqueiro
Com o sangue nordestino
O moço era forasteiro
Ela chegava, se apresentava
Como filha de fazendeiro.
O homem era conhecido
Como aventureiro José
Certo dia sem avisar
Na estrada meteu o pé
Foi viver na capital
Levou na bagagem a fé.
Josefina se lamentava
Por ter sido abandonada
O amor lhe dominou
Estava apaixonada
O mais triste da vida
Não podia fazer nada.
Chorava de noite a dia
Pior não tinha dinheiro
Parabéns correr o mundo
Atrás do seu vaqueiro
A alegria foi embora
Seu amor era verdadeiro.
O tempo foi passando
A moça era só tristeza
Desenganada do amor
Saiu pela redondeza
Chorando a desilusão
Pelo destino foi presa.
Autoria Irá Rodrigues.
Tudo que ela quer é se entregar a uma paixão, Ela é ousada excesso sem divisão
É coração de moça frágil que quer ser amada.
Ela quer levar flores todo dia em seu portão Viver pra sua vida sendo uma declaração.
❤️
SONETO #3
ESTETICISTA FACIAL
Moça bela, secretária me atendendo
Na sua mesa, logo de manhã bem cedo
Antes de tudo, maquiagem completa
Seu nome é Marcela bela, lábios violeta.
Ninfa das plumas rosas e sutis regalias
Me inspirei olhando a ti que me avalias
Meus documentos, minha três por quatro
Tua singularidade feito lua deixa rastro.
Marcela, esmeralda desejada por Brás
Cubas, luxuosa no brilho e com batom.
Modelo da estética artística, que trás
A arte como um soneto agudo semitom
Nos azulejos da moda, fugaz nas letras
Feita escansão para se admirar o bom.
O conto de fadas da sua vida
Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo e juntos sermos felizes para sempre?
Ele respondeu de maneira bem objetiva:
- Não!
E mesmo assim a moça viveu feliz para sempre, e o rapaz também!
Ambos saíram de suas torres, e cada um para um lado, foram viajar, conhecer outras pessoas, visitar muitos lugares. Ele foi morar na praia, ela já preferiu a cidade grande. Ele terminou a faculdade, trabalhou muito, comprou um carro, mobiliou sua casa. Ela terminou seus estudos e não quis fazer faculdade, mas conseguiu um bom emprego, financiou um apartamento e comprou uma moto. Como sua audácia e criatividade sempre a fizeram se destacar em tudo que fazia, conquistou muitas outras coisas. E ele também! Sempre estavam sorrindo e de bom humor, nunca lhes faltavam nada, bebiam uns drinks com seus amigos sempre que estavam com vontade e ninguém mandava neles.
Mas a vida não foi esse conto de fadas tão lindo e perfeito. Enfrentaram dragões e florestas escuras pelo caminho. Lobos em pele de cordeiros e bruxas tentando os envenenar. Tiveram algumas perdas, e às vezes não conseguiram acreditar em si. Até pensaram em desistir de seus sonhos. No entanto, perceberam que não haveria um gênio da lâmpada para lhes conceder seus desejos e tudo que quisessem haveria de ser conquistado com o próprio esforço.
E, assim, os dois jovens seguiram em frente, contando suas próprias histórias, escrevendo suas narrativas em primeira pessoa. Descobrindo que o seu amor verdadeiro, são eles mesmos, para todo o sempre!
O cardume com peixes nadando em perfeita sincronia lembrou a moça que na vida muita coisa é por necessidade, seu amado podia detestá-la mas se eles ficassem presos em uma ilha deserta ambos viveriam como um casal. Se fossem regatados ele a deixaria, então ele a amava bem no fundo só não preferia estar com ela se houvesse outra opção.
Moça bela, que sua beleza desconhece.
Moça inteligente, nem Einstein se compara.
Moça determinada, que até montanhas moveria.
Moça, mal lhe conheço, mas você não sai da minha cabeça.
Moça só te peço que na minha mente sejas passageira.
Mas se não fores passageira, não me magoe assim como fizeram as outras moças.
Amor e Ódio
Ainda jovem, me vi perdida no vão entre o amor e o ódio.
Tão moça e ingênua, mas já sentia que o amor não era um lindo conto de fadas.
As palavras que um dia ouvira, já não suavam doces e apaixonadas.
Seu pequeno coração foi aniquilado tão sutilmente que sua alma desvencilhou-se da paixão que outrora sentia...
Entretanto, tornou-se a levantar, pois seu coração é feito de brandura e nele cabe o mundo, ainda que o mundo o despedace.
Menina moça...
Vamos conversar?
Ei, você menina,
Vamos conversar...
De menina moça eu posso te chamar?
É primavera na sua vida,
E como uma flor
Você está a desabrochar.
É a natureza mesmo
Quem vai te falar.
Mudanças no corpo
E até no seu humor
O mundo começa a notar.
E a vida segue
É a primavera da vida
Que veio te encontrar!
Se antes,mamãe te cuidava,
Agora é hora de você se cuidar.
Seu corpo fala,
É só você observar
Peça conselhos
Tire dúvidas sempre que precisar
No jardim da sua vida,
Aroma de flores
Podem te acompanhar.
Cuidando do corpo
Preservando a saúde,
Isto é se amar ...
Antes menina, agora mocinha
E a vida a se descortinar...
Conheça seu corpo
E em cada detalhe
Ouça,pergunte, fale,
Desvende segredos,
Vença seus medos
Desfrute desta sua primavera
Que vem e revela
Que numa grande mulher
Você irá se tornar!
🌷🌹🌷🌹🌷🌹💜💜
Cidinha Barreto