Moça
As coisas do mundo
Cantar...
A musica,
Ao amor,
A moça,
A melodia.
Cantar na manhã de todo dia.
Dançar...
Comigo,
Com ele,
Sozinha...
Para eu,
Pra você,
Pra lua...
Chorar...
A tristeza,
Agonia,
A alegria,
Dor, ódio,
Pra vida,
A perda,
A despedia.
Viajar...
Por ai,
Pra lá.
Pra outro mundo,
Pro lado de casa,
Pelos sonhos...
Viajar pelos meus obscuros
Amar...
As coisas do mundo,
O tempo,
A mim,
A você,
Ele.
O distante,
O amigo,
O próximo
O infinito.
Aquilo que desconheço,
E aquilo que mereço.
Amar a todos,
Amar a vida...
E a deus agradeço
Se, de forma alguma, você espera ver alguém se atrever com sua filha-moça, há de expor o exemplo de se dar ao respeito e à disparidade de idade, de também não querer tomar a liberdade de dar de cima de uma adolescente que descende de outros!
A MOÇA E A RELVA
A moça canta e sua tristeza enfeia
Preenche o momento e os arrabaldes
De sua candura inebriada
E ausenta-se da forma como estava
Apanhando uma cesta de rosas
E o tempo de sua alegria
É o mesmo tempo das rosas.
Um andamento que não se prepara
E anda sequentemente por todas as estações.
Sabe a linda moça que do seu retorno
Das nuvens onde se alojou.
Lá reconheceram a sua voz
E as músicas que cantava.
Por ser repetitivo o tempo
Contado à maneira como se quer
A moça linda dá-lhe o andamento
De quando volta para a casa
Atestada de flores, no movimento
Diferente quando emergiu a altura de cima
O céu e cada estrela que lhe saudaram.
Névoa rara, rogação de paz
Concórdia no seu amor andarilho
Que todos os dias vai às campinas
Nos tarjes quase sempre iguais
Que não é porque é pobre, não tem
É que lhe caem muito bem
Lhe embelezando mais
Os seus vestidos dos varais.
Triste lembrança
Tão meiga e pura, feito letra e música
A moça caminho ao som da chuva,
A passos finos, ela demonstra sua ternura
A alegria de menina, a timidez tão contida .
Capaz de torna a doce menina, em rima e melodia .
Ela esconde uma dor, ela sonha com um amor,
Um pouco estranha, gestos finos, olhar calmo
Ela caminha sem fim, sob a terra fina,
Deve querer sumir, ou tentar esquecer
A triste lembrança do passado, ou presente
Da moça meiga, tímida e doce.
Mesmo que poucos a vêem assim, tão frágil,
O coração em pedaços, ela demonstra está feliz,
Mesmo que esteja por dentro ao meio, ela ainda é capaz de sorrir,
Sorrir para esquecer, sorrir para esconder, a ferida sem fim
Da doce moça, de olhar agora baixo,
Mas, que usa os lábios a sorrir feito chuva em céu estrelado.
A platéia se queixa
Cadê a moça, cadê a moça?
A platéia é a vida e a vida se esgota, eu me sinto agora, somente minha e de mais ninguém.
A noite se cala e apenas eu vejo, e reparo que a minha carência é egoísta. O silêncio transita por esta sala que cheira a cigarro, todos que passam por aqui sente vontade de se calar. O que acontece agora nas montanhas do meu íntimo? O que falam de mim pela noite?
Nas ruas que forcei falatórios, fugi da obrigação e dispensei o apropriado. A minha letra torta se dispõe ao passado.
Sentimentos confusos. Nova realidade causada pelo furacão q passou e deixou seu rastro.. bela moça de sorriso marcante e rosto encantador q levou meu coração e com ela ficou!!
“Ria sozinha quase sempre, uma moça magra tentando controlar a própria loucura, discretamente infeliz…”
Sou vítima do amor...
Desde que fiquei moça o danado nunca mais largou-me os passos.
Ele sempre está presente, sempre em versos diferentes.
"MOÇA-MACHÊ"
"A primariedade da sua cor a faz singular
Dela se faz tantas outras, que a levam no ar
Tão doce e tão meiga, envolve quem passa
Não há quem, um dia, a viu cabisbaixa
De traços tão leves, desenhos perfeitos
Um simples contexto de tantos efeitos
Carrega virtude tão rica e profunda
Sorriso sincero que a alma inunda
Expressa com os olhos que a vida é bela
Exala um perfume de rosa amarela
Se nas minhas mãos a pudesse fazer
Usaria os encantos do papel machê".
Mais em lavinialins.blogspot.com
Moça consegue ver, olhe minhas mãos, elas não transcrevem o sinto.
Elas emolduram minha dor com algum rosto desconhecido, mudam meu nome.
Colocam-me como poeta, e justificam a fraqueza por questões de amor.
Mas moça, eu admito a fraqueza, não me interprete mal.
Eu não quero me esconder, não quero criar eu-líricos absurdos para enfeitar minha dor.
Um certo dia eu vi uma moça linda em um jardim, que me fez brilhar os olhos... certo tempo depois me encontrei aos melhores beijos molhado, com gostinho de felicidade no ar... e acordei agora lembrando que tudo isso foi infelismente apenas um sonho que passou na minha realidade...
Não, moça, não me pergunte como, você sabe muito bem que não se deve, nem tentar, entender o que o coração faz.
Quem escreve ...
é apenas uma simples moça,
cuja única riqueza é o Amor propriamente dito,
ouvido e sentido, onde o que mais faz nessa vida é falar do Amor,
seja ele qual for, mas que seja o Amor verdadeiro,
com todo o seu poder e ternura existente nesse mundo .
Eu te amo, e sinto que vou te amar além do mar, e do céu .
ALICE
Alice é o futuro que passa em frente à minha janela
Ela é a moça mais linda que eu já vi passar
Com certeza, é a primeira que eu tentei abraçar
Mas ela jamais quis alguma coisa de mim
Ah, Alice! Aquela Alice, Aquela...
Quando tudo parece fugir do alcance da minha mão
Seu canto suave, ao pé do ouvido é capaz de prender
Todo e qualquer mínimo ato de tentar lhe esquecer
Foge de mim e desaparece do meu campo de visão
Ah, Alice! Se você soubesse todo o poder que tem
Passaria de hora em hora debaixo da minha janela
Só para me ouvir dizer que dentre todas és a mais bela
Será a moça mais linda, linda porque me convém
Portanto faço promessa: se um dia eu não a ver
E se outro alguém a convidar para a última dança
Maldita será toda essa história sobre esperança
Que cultivei nessa minha janela
Só para me verem passear com aquela moça
A minha Alice, ah Alice! Aquela...
O Sr. Medo conheceu uma moça chamada Preguiça, casaram-se e tiveram um filho chamado Fracasso e foram infelizes para sempre...
Tem piedade, moça, tem compaixão deste pobre coração que por ti se põe a viver na amargura desta solidão, ó, mor formosa senhora mia, este coração já foi teu, foi o lar do mais nobre amor, mas agora ele se cansou, ele cansou de tanta dor, no mais tardar já é hora de se recompor. Em meio a tantos devaneios, surgira até uma viola para substituir a ausência da formosa, a ausência da sua senhora, mas esta lhe cansou, a viola também traz dor, ele, de modo egoísta, quer tudo no seu ritmo, com o seu toque, mas nem a viola lhe obedece, e isso não lhe apetece, e diante de toda fatiga, ele apenas passa a vagar, sem eira nem beira, outrora, acende uns cigarros, mas lhe dão pigarros, ele desiste e por fim se põe a esperar a morte lhe encontrar, ou será ele que iria ao encontro da morte?
DE INSALUBRE A PLENO
Um filme insosso,
Minha vida dias atrás.
Fui velha, embora ainda moça,
Fiquei triste e incapaz.
A solidão costumeira
Deixou minha vida sem sal,
Tornou-me sua companheira,
E fez minha dor abissal.
O amor próprio bateu-me nos ombros,
Sacudiu-me e acordei para vida
Destruí recordações, limpei escombros,
Soergui-me e me sinto viva, embora sofrida!
A força da mente mudou-me
E fez bela minha vida.
Esse dom especial, e eu,
Ser carnal animado por ela,
Mereço outro filme, com um grande final.
Menina moça feita de ouro, dos olhos cristalizados com diamantes, acetinada do jeito que dá gosto de olhar, pele de pêssego, sorriso lustroso, caminha cantando e dança sonhando. Quão bela és, olha de um jeito desejoso, sorri um pouco mais e se joga na relva como quem não tem problemas, se joga e se envolve com a natureza, embevecida com toda a delicadeza do mundo dada a si, presentinho guardado no fundo do coração, em uma caixinha dourada e fitas rosadas. Com todo o amor do mundo rega as rosas que plantou, beija-as com o doce amor, mas essa rosinha linda dos olhos verdes é toda sentimental, chora pelo teu amor, se não vier a tarde passa à noitinha chorando, rosinha pequena, não chores, cuidarei de ti. Se você não tiver todo amor do mundo, toda a doçura e as palavras certas para aconselhar não poderá ter uma pequena florzinha, mas a rosa da moça mora dentro do coração que necessita de cuidado todos os dias, um afago depois do café da manhã, um chamego no fim da tarde e um beijo na testa antes de dormir, sorria pra disfarçar o amor que carecia. Desenhou a carícia doce feita debaixo dos azulejos e atrás das cortinas, navegou pelos mares da ternura e chegou ao céu, pegou a caneta e tatuou com o mel nas nuvens, na maresia marcou com fôlego o que a ânsia de querer e de ter, escondeu os ombros marcados com o beijo, guardou o pano por amor a quem te via como era por dentro, pela face simplesmente embelezada, feita de maquiagem natural, tua beleza interior que nascia e renascia todos os dias, corava a face de um jeito vergonhoso, soltava um riso engraçado e bobo e já enrubescia , usava vestidos dos anos 50 e tiaras coloridos, que encanto de menina, bela de qualquer maneira. Enfeitava-se por amor a tudo, que dava a ela asas angelicais, flutua pela epiderme, tateia o que vê, junta, cola e não desgruda.
Menina moça feita de complicações. Era tão igual ao resto do mundo , afinal todos os seres possuem suas imperfeições. Mas sabia tratar delas com uma perfeita contradição e isso tornará a garota imperfeita especial. Loucura abrandava em sua mente, mas era doce. Se confundia gradualmente. Tinha fases como a lua. Ora chorava de tristeza, ora sorria de alegria. Um dia, sabia bem, encontraria outra contradição, como ela, para completar seu modo estranho de viver.
Insana
Vi de perto aquela moça,
Tão insana, tão inquieta,
Com medo do presente,
Inserta do futuro,
Questionando onde estava,
Ela queria ver o mar,
Sonhava com quem já havia amado,
Ela passou tão de perto,
E nos meus olhos me falou,
Daquela angustia, daquele medo,
Nos meus ouvidos me olhou,
Um olhar perdido e estranho,
Ela tocava os objetos,
Com dúvida se ali de verdade estavam,
Implorou pra na minha vida adentrar,
Com carinho a recebi,
Em minha casa deixei entrar,
No meu trabalho interferiu.
Minha vida se alterou.
Depois que a conheci,
Vi o mundo diferente,
Vi amor, senti a dor,
Senti o céu, toquei no inferno,
Andei no paraíso
E no meio das incertezas,
Precisou ir se embora,
Deixou me forte, calmo e sereno,
Fez me entender melhor a dor,
Alheia e a própria.
Ela saiu a caminhar,
E pode a qualquer um encontrar,
Se alguém a ver,
Não corra, a sinta!
Só assim irá embora.
O nome dela?
Loucura.
Ela é bela, ela é feia.
Depende de como vê La caminhar.