Moça
Moça, fica mais um pouco. É cedo ainda.
E faça-me um faz um favor,
longe dos meus olhos ... deixa de ser linda ...
Sabe moça, essa é a ultima vez que eu vou cuidar de você, então vê se aprende.
Você é tão linda quando sorri, quando da aquela gargalhada gostosa que sempre me assusta.
Não consigo imaginar alguém que não ame esse sorriso.
E é exatamente por isso que eu to aqui moça, assim como você ta cansada de sofrer, eu to de falar.
Então vê se seca essas lagrimas e para de se matar por nada.
Para de sofrer por quem não vale a pena, quem quer te mudar a todo custo, quem fez essas lagrimas brotarem no teu rosto.
Sorri moça, esqueci tudo e dança. Você é tão linda quando dança.
A brisa que veio do mar me tocou trazendo o teu bom cheiro de moça que me encontrou, hipnotizando-me como cão farejador faminto em busca de seu alimento.
Moça: Como assim você não acredita em amor mas acredita em extraterrestes?
Moço: É simples, uma marciana partiu meu coração.
Minha Deusa
Estou chorando, mas estou feliz.
Moça linda, estou te amando.
Ainda mão me dei conta, que você é tão jovem.
Mas ao teu lado me sinto um aprendiz.
Jamais imaginei que eu você capaz de amar tanto.
Menina linda eu não canso de chamar teu nome.
Tudo que eu te falei é verdade.
Você é a propria poesia.
A luz que causa inveja ao sol.
O limiar da minha razão.
Meu amanhecer de cada dia.
A deusa embaixo do meu lençol.
Tenho medo. Medo, pois nunca estive diante de uma moça linda e de coração exposto como você, nossa história não teve inicio nesta vida, você me encanta com seu jeito de sorrir, esquecendo ao meu lado todos os problemas que te envolve. Desculpe-me pela indagação, mais porque você me escolheu para que eu possa guardar este enorme tesouro, que é sua amizade?
"Eu sou apenas um rapaz latino americano, sem dinheiro no banco.
Sem parentes importantes..."
Sua amizade para mim, não tem preço que se pague, até mesmo porque querida, acredito que entre nós dois, o valor material não substitui nossos olhares e nossas risadas, ele não elimina a maneira de nos abraçarmos. Tenho medo de você estar-se iludindo ao meu respeito, apenas me diz quem você enxerga ao me olhar?
Obrigado, você fez com que dentro de poucos meses de minha vida, eu resgatasse dentro de mim “minutos de silêncio e sabedoria”, refletindo sobre o que havia encontrado em você... Que nada mais é, do que uma grande “rainha de outros tempos”.
Você, não me envolveu como aquela linda e maravilhosa pessoa que todos apresentam ser. Você me apresentou seus problemas, suas palavras... e sua gentileza. Isso significa muito pra mim.
Sei também que onde estamos nada é impossível, até mesmo porque já disseram uma vez: “tudo pode acontecer!”
Pessoas como você é raro de se conhecer...
O pior é que admito não saber como reviver aquela moça, eu não sei...
Tentei esticar os dias, para que você me olhasse, na desculpa de encontra-la de novo
Mas tenho que me conformar sou viúvo agora, não sei como chorar a sua morta e a minha.
Meus olhos não sabem como encontrar o seus
Mas se aquela moça que conheci ainda viver, me procure
pois podemos tornar grande o que hoje é pequeno
E sobre a minha morte não me importo de morrer de novo, de novo e de novo por você.
Janela
A moça precisa de ajuda pra fechar a janela com suas cortinas brancas, ela não tem mais força pra levantar o vidro nos seus setenta e poucos. E eu nos meus dezoito, não tenho janelas. No fim ela se tranca e eu continuo achando triste que lá não tenha ninguém pra dizer: " Hey, eu ajudo você." Mas se fosse assim, eu teria pena de mim também, não tem alguém aqui pra me pedir ajuda. A vida solitária na cidade grande, com suas sinaleiras confusas, luzinhas coloridas, e moças pra lá de sessenta com seus guardanapos em cima das mesas. E esse texto é só pra dizer, que eu não quero chegar aos oitenta, fechando janelas sozinha.
A moça olhava para uma das mãos, distraída. Ignorava as vozes, as gargalhadas exageradas, o bater de garfos nos pratos, o arrastar de cadeiras, as buzinas lá fora e todo o resto do mundo. Estava mergulhada em pensamentos, talvez inundada deles, quase se afogando. Estava parada como uma estátua vazia, mas aposto com qualquer um que estava tão cheia e agitada quanto um show de rock. Ela era linda, mas de um jeito triste. Tinha os cabelos da cor do mais puro mel, os braços compridos que terminavam em mãos tão sutis que me faziam imaginar como seria o seu toque, a postura um pouco curvada de quem já sofreu muito e não aguenta mais o peso de tanta descrença e os lábios cerrados em um sorriso duvidoso. De repente virou-se como se tivesse acabado de chegar ao mundo e encarou aquele rapaz com um olhar lânguido que quase implorava que lhe pegasse no colo, lhe cantasse uma canção e lhe pusesse pra dormir. Ele retribui com os olhos de quem promete que vai te ninar pra sempre. A moça simplesmente ignorou e voltou a encarar sua mão, como quem se vê tomada por um desejo que ameaça romper as barreiras do corpo. De súbito, arrancou a bolsa da cadeira, colocou-a sobre o balcão e começou a remexer procurando alguma coisa. Tirou um telefone celular e sua carteira. Digitou um número no celular e hesitou. Apertou o aparelho como quem tenta afastar uma tentação, sem saber que ceder-lhe é a forma mais eficaz de se livrar dela. Parecia tão docemente perturbada! Colocou novamente o aparelho onde lhe trouxe. Fixou os olhos em mim e de uma forma seca pediu:
- Traga-me um café, por favor. Mas puro, sem açúcar, ou leite, ou creme. E que venha em uma xícara bonita.
Mas vejam só! A moça se afundava cada vez mais no amargo do café, para que assim ninguém percebesse a doçura que trazia em seus lábios. E confundia-se com seu próprio pedido, tentando arduamente tornar-se uma pessoa amarga, mas que não conseguiria jamais, exatamente pelo fato de estar pura, com uma aura completamente branca ao seu redor. Levantou-se inquieta. Percebi números em sua mão - Deve ser o número de alguém para quem queria muito telefonar, mas a mágoa impedia. Certamente alguém por quem nutre fortes sentimentos e que talvez esteja longe... não! talvez esteja por perto mas ainda assim longe demais. - e quando voltou do banheiro, não estavam mais lá. Sentou-se. Tomou seu café como quem é obrigado a tomar cicuta. E continuou olhando para a sua mão, distraída numa tristeza suave. Pagou a conta e foi embora carregando o peso do "e se". Certamente não tinha nada pra falar ao telefone, mas tinha ao menos o desejo de ser lembrada ao utilizar essas ondas sonoras pra transmitir uma voz melódica e doce, como o creme que faltou em seu café
Sabe o que é? Eu sempre fui aquela moça simpática. Que não reclama de nada. Sempre educada e sorridente. Que usa “por favor” e “Sim Senhor!”, mas no final, as contas saíram erradas. Eu devia ter mostrado a língua, ter dito logo umas verdades. Descordado. Questionado. Criticado. Agora, essa imagem de boa moça já se impregnou em mim...
Dona e as Aves
Dona uma moça do campo, passava horas caminhando pelas belas paisagens da fazenda de seu pai. Na fazenda além de ter belas plantas, jardins e florestas, haviam muitas aves de todas as espécies, e todas as aves conversavam entre si sobre cada acontecimento da fazenda da bela moça de olhos verdes.
A menina gostava de sair todas as horas, mas o momento melhor para seu passeio era pela manhã, porque nessa mesma hora havia um vaqueiro que tirava o leite para o consumo na fazenda , e ela o espionava por ser um homem que parecia um deus grego muito bonito.
As aves curiosas e" falonas" ficavam observando aquele momento da moça com olhar curioso para o rapaz, e as galinhas conversando entre si :-viu como nossa dona está de olho naquele lindo rapaz!ora si vi, ela está mesmo gostando dele, todos dias ela vem na mesma hora olhar o cara! O galo fala para sua querida esposa galinha: _ vocês vão logo cuidar dos nossos filhotinhos, fica aí espionando Dona e deixando o dever por fazer!_você viu Carola que galo machista, acha que só porque ele é meu companheiro tenho que obedecê-lo! _estou até vendo o dia que essa Dona te pôr na panela, fica aí curiando tudo e sabe que ela não adula nem galinhas, nem galo e nem frango, sabe que Dona gosta de um bom prato de carne de frangos!-é mesmo , não havia pensado no nosso destino como prato predileto de Dona!_Queria mesmo eu ter nascido uma Arara, elas moram na floresta, voam e raramente ficam aqui por perto e ninguém come Arara, ainda mais que agora são aves em extinção!-você tem razão amanhã vamos dar um jeito de fugir com nossos filhotes!
A moça
A vida está nas mãos
Te quem sabe dar valor
O coração com a emoção
Amar e sofrer
Pra moça me querer
Água que desce montanhas
Em perfeita harmonia
Ficando linda e bela
ROSAS DO CAMINHO
Eeu dei para a moça que trabalha no banco
Uma rosa de oito pontas.
Era uma rosa singela, tirada de um jardim
No caminho da agência bancária
Ela que andava esquecida de mim,
Com os olhos mais displicentes,
Que tivera antes sobre mim, mais atentos,
Um abrigo, para os meus olhos tão buliçosos.
E por este gesto senti que ela ficou
De vez por outra me notado.
Olhando a mim e a rosa.
Ela não tinha lugar para colocar a rosa,
E eu sugeri seu cabelo
Ela disse que não, que estava em serviço.
Ai meu coração falou: é isso, é isso,
Sugeri que ela a pusesse no decote.
Pior ainda.
Ela sorriu a fechou na mão e disse
Vou mergulhá-lo na água enquanto espera
Eu chegar em casa.
Tenho um vaso esperando por ela,
No criado mudo ao lado de minha cama,
É um vasinho, onde antes de dormir
Faço dormir o meu coração.
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naeno*comreservas
Lembro-me do passado, menina séria, mas ainda menina...
Lembro-me do passado, menina moça, mas ainda menina...
Lembro-me de hj, mulher, mas ainda menina...
Tudo me lembro, não com tristeza, mas com a certeza de que em todas...
Sempre menina, mas nunca imatura...
Moça linda,
Uma vez, há muito tempo, eu li um verso de um poeta chileno que dizia assim: Irias a ser muda que Díos te dio esos ojos?. Pois o tempo passou e este verso ficou guardado no meu subconciente até ser resgatado hoje, quando o meu olhar cruzou com o seu pela primeira vez.
Moça linda e de olhar penetrante, será que você consegue enxergar a balbúrdia que estas suas expressivas pupilas instalaram no meu coração? Não sei quando eu te verei de novo, afinal não é sempre que surge uma festa em casa de amigos comuns ou mesmo eventos que coincidam com nossas agendas e nossos gostos pessoais.
De qualquer maneira, gostaria muito de encontrar com você outra vez e, de preferência, o mais breve possível. Quem sabe, então, eu lhe entregue pessoalmente um poema do Vinícius que tem um versinho assim: A minha namorada é tão bonita, tem olhos como besourinhos do céu. Sabe que teus olhos são bonitos como besourinhos do céu? Pois são!
Olhos de lince
Essa moça que vê pelos olhos de me sentir…
Essa moça que vê sente pelos olhos de me querer….
Essa moça que me vê de longe….
Mas, que me sente de perto…
Essa moça de olhos de lince…
Que olha através do tempo e do espaço…
Que vê além do meu olhar…
Que me encanta enquanto me desarma…
Com palavras de me amar..
De me ter e se dar para mim …
Ri menina e me caça felina..
Me enlaça nos teus braços …
Me prende com suas garras…
Essa moça dos olhos de lince…
A Moça e o Quarto.
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A moça saberia a história de todos os livros na estante de cor de tantas as vezes que leu.
Saberia a grade da programação da TV e também a do cinema.
Vinte quatro horas para ela pareciam trezentos e sessenta e cinco dias em um só, sozinha inventava histórias narrando aos seus próprios ouvidos para distrair.
Só olhava para fora da janela quando ouvia a chuva, nesta hora lembrava-se de Rapunzel com suas tranças e sentia o estomago arder de tristeza, seu cabelo era curto demais pensava.
O final de semana parecia segundas-feiras e as segundas-feiras eram sempre piores, só não piores que o domingo.
Viajava pelo mundo pela tela do computador e adora visitar aquele café em Londres na Rua Westminster sem sair do quarto, podia até sentir o cheiro de café fresco.
E assim passavam os dias sem passar, um dia após o outro sem mesmo saber em qual deles estaria.
Farta de tudo isso a moça resolver fazer algo de diferente, apimentar um pouco seus dias, mudar a rota do relógio que só girava, girava e não levava a lugar algum.
Escreveu uma carta, praticou uma caligrafia diferente para que não soubessem que somente ela estivera ali, na carta havia ameaças e um pedido de resgate, era um auto-sequestro. Colocou algumas roupas na mochila apressada e forçou o batente da porta para que parecesse uma invasão, deixou a carta na mesa da cozinha e se foi em sentido ao centro da cidade. Lá procurou um hotel barato para ficar e instalou-se.
Alguns dias se passaram e a moça não recebeu sequer um telefonema no número de telefone que havia deixado na carta, nenhuma noticia na TV, nem nas rádios e nem na internet. Passaram-se mais alguns dias e já faziam quase um mês do seu desaparecimento e nada, apenas uma mensagem da operadora do celular novo dando as boas vindas.
Muito mais triste do que antes a moça resolveu ligar para a policia e denunciar seu auto-sequestro se passando por outra pessoa, uma que estivesse preocupada com sua situação, discou os números e no primeiro toque desligou o telefone.
De que iria adiantar? Mesmo que a achassem não teria ninguém esperando do lado de fora do hotel barato, nem ao menos um colo para chorar e contar sua história.
Voltou para sua casa.
Bento.