Moça
A moça da janela
A moça na janela
De longe observa
Sente saudades
Revê em pensamentos
A sua gente distante
Seu tempo de menina
Vestindo suas bonecas
Infernizando a tia
E se sentindo princesa
Da avó embevecida
A moça na janela
Sorri pra não chorar
Toda vez que ver no mar
A distância que a mantém
Dos entes do outro lado
A menina do Brasil
Daqui um dia partiu
E agora olha pela janela
Da sua própria alma
Seu corpo de mulher
Lá longe ela espera
A hora do reencontro
E deixa escapar uma lágrima
Por quem não vai rever
Mas por certo há de sentir
É o preço a pagar
A moça na janela
Que em outro lugar foi morar
Mas deixou aqui ficar
A menina do Brasil
(Nane-13/11/2014)
É chegada a hora do enterro da ilusão, quero um velório com muitas flores, e muita canção.
Moça maldita, traiçoeira, fascinante e zombeteira, es-me aqui diante de teu pálido semblante, e não me comovo como antes, cansei das tuas enganações.
Oh, Ilusão que tão cedo morres, deixe-me ir agora forte, sem tuas garras celebrarei a morte.
- Como você está?
- Mais ou menos.
- Por que mais ou menos moça?
- Porque todo mundo me vê sorrindo. E acabam não percebendo quando eu tô chorando por dentro.
Depois que ele se foi o mundo parecia não querer girar para aquela moça. O que restaram dos dois, além das fotografias que a esta altura já estavam polaroid, foram as duas alianças que ficaram com ela, e talvez, duas rosas murchas que em dois momentos de romantismo ou por acidente, ele teria guardado em sua agenda. Depois que ele se foi tudo perdera o sentido. O cheiro das coisas rotineiras já não era o mesmo. O sabor também não. A moça, que transmitia alegria constante passou a se recolher ao silêncio. As coisas, talvez, já não teria a graça de antes. Ela que sempre gostou de escrever, já não conseguia mais. Congelaram-se os dedos, dizia ela repetidamente.
Moça do riso bonito, da fala mansa e do amor enrustido. Saístes de onde? Porque não apareceu antes? Porque nunca te achei?
Moça,
Faz das tuas dores, flores.
Transforma tuas alegrias em canto
Faz das tuas perdas, tua motivação
Faz da sombra, teu recanto, e
Do mar, o teu lar.
Transforma o sol no teu farol e
Faz do amor o teu caminho
Não nego, sou assim, mulher...mas quando quero, eu posso ser menina, moça com alma gigante, amo e odeio, me alegro por nada, me entristeço por tudo, gosto do cheiro de homem, nessa hora sou fêmea, não nego! sou hétero com radar de captura de homem macho, da noite espero os sonhos jamais sonhado, do dia espero os olhos daquele que me espera com vontade de amar, saber o que é, ou não saber o que ser, tudo depende da minha hora, acredito que, quando se sabe a difeferença daquilo ou aquilo, isso faz a diferença! por isso eu sou o que sou e não aquilo que outros querem que eu seja.
Era uma vez uma moça que possuía um grande e melhor amigo.
Por ironia do destino, esse grande melhor amigo a-mandou embora
(talvez ela tenha fantasiado essa grande amizade, que não existia. Aliás, amigos de verdade não te mandam embora)
e essa moça, não só perdeu a companhia do grande amigo,
como o amigo quis deixar de ser grande.
E então, deixando de ser grande, deixou de ser amigo.
A moça ainda se encontrava anestesiada. Tentando encontrar respostas para suas perguntas internas. Que frustração, ela só precisava de respostas. Chegou a pensar que talvez tudo aquilo poderia ser como uma anestesia de cirurgia, que quando passasse o efeito, doeria. Sim, doeria. Mas algo lhe dizia que iria passar, iria cicatrizar, era assim que acontecia com as cirurgias, não é mesmo?! E então ela cuidaria de todas aquelas cicatrizes e de todas as bagunças deixadas por você. Talvez o que ela precisava era compreender que seria melhor sentir a dor de uma vez, do que viver todos os dias sentindo, constantemente. Isso seria uma tentativa de suicídio com aquele meigo coração, daquelas em que a pessoa mesmo quase morrendo, sempre sai viva, porém com sequelas. Não! O coração daquela moça não merece isso.
Talvez, um dia, vais saber que aquela moça pequena tinha um coração grande demais para o teu pouco sentimento. E sabe o que mais me impressiona nessa moça? É que, mesmo com o coração em pedaços, ela ainda arrumava forças para vestir seu melhor sorriso, e mostrar para o mundo e para si mesma que ali não existia mais dor.
A moça se encontrava sozinha, mas não era sinônimo de solidão. Estar só, algumas vezes, era necessário para que ela se encontrasse e ouvisse seu coração. E, distraída, a música sincronizava com as batidas de seu coração, fazendo com que aquela saudade que machucava virasse uma história bonita. E a vida ia lhe mostrando que aquele remédio, chamado tempo, sempre dava um jeitinho de colocar tudo em seu devido lugar, novamente.
Ei moça, 31 de dezembro de 2015: Último dia do ano!
Desejo dar-lhe um conselho, o qual serve muito pra mim!
"Delete" tudo aquilo que não valeu a pena.
Quem mentiu pra você, quem te enganou, quem teve inveja, quem usou máscaras, quem te magoou, quem te julgou e nunca chegou, a saber, 1/3 de quem realmente você é.
E então perdoe! Perdoe e ore!
Entre com a alma e o coração leve, limpo, para que tudo se renove no ano que logo se inicia.
Até aqui Deus escreveu a sua história, porém, agora Ele tem novos lápis e pincéis em suas poderosas mãos e vai desenhar aquilo que Ele quiser, o melhor para sua vida. Porque Ele é Deus!
2016.. Welcome!!!
Moça, não pense que só porque perdeu algo, perdeu também as suas forças. Eu sei que é difícil e complicado certos acontecimentos dessa vida, mas saiba que perder nos traz forças. Forças para continuar nesse mundo incerto. Forças para saber lidar com as decepções. - que ainda serão muitas – Então se acalme. Deita teus pensamentos no colo Daquele que tudo vê. A partir do momento em que você aceita, seus braços estão prontos para receber novas oportunidades. Não precisa ser a princesinha que não tem defeitos. Você não precisa ser acomodada com o tal estrelismo que muitos amam e idolatram. Chega! A única protagonista da sua história é você! Não aceite papel de coadjuvante ou tampa buraco de artistas sem valor. Você pode muito mais, moça, tenha fé! Preste atenção à sua volta e veja o que está errado. E então modifique, mude, acredite em você e tenha certeza, Quem te protege nunca dorme.
01 de janeiro de 2016, e lá está a moça falando com Deus. Agradecendo por mais um ano de conquistas, de pelejas e de aprendizados. Ela ouve a voz de Deus. Acredita nas coisas intocáveis, mas sabe que podem ser infinitamente sentidas com a sua doce alma. É essa sensação que transforma o coração daquela moça. É aonde ela se encontra e reencontra. É aonde ela se enche de fé. Continua sempre pela busca do caminho correto. Ela escolhe Deus. Escolhe os Seus princípios. E prossegue. Prossegue na claridade que traz felicidade em seu caminho. E então, seu coração transborda de amor e compaixão. Ainda com seus joelhos dobrados chora de alegria e agradece Aquele que lhe deu o sopro da vida: Obrigada, meu Senhor, é infinito o Seu amor.
E então, depois daquele dia, a moça decidiu parar de adiar seus sonhos. Esforçou-se, abriu asas e com fé voou. Foi sentir o vento da felicidade tocar seu rosto.
Admiro a alma doce daquela moça. Suas responsabilidades. Seu sorriso quando olha para mim. Ela sabe que para ela eu sou todo ouvido, olhos e coração. Sou todo em plenitude. Sou até o que eu não consigo e não posso ser. Sou porque sei que ela também é. Temos nosso próprio céu pra poder voar, imaginar e sonhar. Temos a noite, por que também sabemos aproveitar a escuridão.
Com uma alma bonita, a moça encara os medos da noite.
Com um sorriso em seu rosto espera o sol nascer.
Escolhe não desistir.
Vai filosofando e amando.
Por que no fundo ela sabe, sabe que o futuro a aguarda com um presente embrulhado de felicidade.
Foi uma aventura prazerosa, eu sei moça.
Foi prazeroso perceber que as borboletas em seu estômago estavam alvoroçadas assim que eu me aproximava.
E suas bochechas, coradas com um tom meio rosado incriminava a sua timidez.
Sim, foi prazeroso.
Mas entenda moça, eu precisei ir. Precisei sair naquele instante.
Estava a um triz de cometer alguma loucura que não condiz com o meu caráter, você sabe.
E então precisei ir pra longe.
Longe de você, do teu perfume, do seu sorriso, da sua risada, e dessa sua doce voz, meiga e mimadinha. Mas fui.
Fui sentindo muito.
Sentindo tudo.
Sentindo demais.
Sentindo só.
Fui forte! Permiti que a razão falasse mais alto.
Mas agora, sozinho neste lugar, a culpa invade minha memória.
Como eu gostaria de ter me permitido, moça.
SINTOMAS DE AMOR
Perguntei ao Doutor;
-Sofro eu de AMOR?
Olhe Dona moça...
Pode ser , digas o que sentes:
Bate aquela saudade antes mesmo de ir embora;
O sorriso dele me alegra o humor
Mesmo nos dias mais tristes;
Aprendi acreditar em sonhos, pois com ele tudo pode ser real;
Perguntei ao Doutor;
-Sofro eu de AMOR?
Olhe Dona moça...
Pode ser , digas o que sentes:
Meu coração aperta quando ele está triste ou chateado – já que eu deixei de ter um coração para ter dois;
O peito da dele parece ter sido feito sob medida pra minha cabeça se encaixar ali quando fico junto dele;
Faço tudo por ele, e com vontade e alegria;
As pessoas bonitas na rua se tornam apenas paisagem - todo o resto do mundo parece ser incomparável a beleza do coração dele;
Perguntei ao Doutor;
-Sofro eu de AMOR?
Olhe Dona moça...
Pode ser , digas o que sentes:
Sinto muita segurança pois, se eu cair, ele estará lá para me segurar;
Guarda pra ele o último pedaço do bolo de cenoura com chocolate da minha mãe porque sei que ele adora;
Vou dormir todos os dias pensando “que pessoa incrível eu escolhi” – e acordo pensando a mesma coisa;
Eu me divirto com ele e isso basta;
Eu lembro da dele o tempo todo
Então Doutor qual seu diagnostico?
Olhe Dona moça, este é um caso difícil e atípico
Não sei ao certo responder nem sei explicar
Mas sei que o amor nasce de repente
dentro do coração;
Me disseram uma vez
Que o tal do amor
Faz renascer e despertar
Pode ser até fatal
As vezes causa dor sem ter remédio pra curar
Continue Doutor...!
O que mais tens a dizer?
Olhe Dona Moça, me disseram também
Que o amor faz muito bem
E que ainda vence o mal
E até hoje ninguém conseguiu definir
Perguntei ao Doutor;
-Sofro eu de AMOR?
Olhe Dona moça...
Não sou cientista de amor,
Mas acredito no amor verdadeiro;
Aquele que causa saudade e dor;
Que brilha mais que o sol
Quando a gente ama, sofre de Amor!
Um Sofrimento de muita luz e emoção
Olhe Dona Moça,
Esse Tal de amor, só deve ser aquele
Que a gente sente bem, é um clarão do luar
Que vem abençoar o ato de amar
Afinal se não for amor então é o que?
Então é Sintoma de Amor , é isso!
_________________ Norma Baker
SINTOMAS DE AMOR
Perguntei ao Doutor;
-Sofro eu de AMOR?
Olhe Dona moça...
Pode ser , digas o que sentes:
Bate aquela saudade antes mesmo de ir embora;
O sorriso dele me alegra o humor
Mesmo nos dias mais tristes;
Aprendi acreditar em sonhos, pois com ele tudo pode ser real;
Perguntei ao Doutor;
-Sofro eu de AMOR?
Olhe Dona moça...
Pode ser , digas o que sentes:
Meu coração aperta quando ele está triste ou chateado – já que eu deixei de ter um coração para ter dois;
O peito da dele parece ter sido feito sob medida pra minha cabeça se encaixar ali quando fico junto dele;
Faço tudo por ele, e com vontade e alegria;
As pessoas bonitas na rua se tornam apenas paisagem - todo o resto do mundo parece ser incomparável a beleza do coração dele;
Perguntei ao Doutor;
-Sofro eu de AMOR?
Olhe Dona moça...
Pode ser , digas o que sentes:
Sinto muita segurança pois, se eu cair, ele estará lá para me segurar;
Guarda pra ele o último pedaço do bolo de cenoura com chocolate da minha mãe porque sei que ele adora;
Vou dormir todos os dias pensando “que pessoa incrível eu escolhi” – e acordo pensando a mesma coisa;
Eu me divirto com ele e isso basta;
Eu lembro da dele o tempo todo
Então Doutor qual seu diagnostico?
Olhe Dona moça, este é um caso difícil e atípico
Não sei ao certo responder nem sei explicar
Mas sei que o amor nasce de repente
dentro do coração;
Me disseram uma vez
Que o tal do amor
Faz renascer e despertar
Pode ser até fatal
As vezes causa dor sem ter remédio pra curar
Continue Doutor...!
O que mais tens a dizer?
Olhe Dona Moça, me disseram também
Que o amor faz muito bem
E que ainda vence o mal
E até hoje ninguém conseguiu definir
Perguntei ao Doutor;
-Sofro eu de AMOR?
Olhe Dona moça...
Não sou cientista de amor,
Mas acredito no amor verdadeiro;
Aquele que causa saudade e dor;
Que brilha mais que o sol
Quando a gente ama, sofre de Amor!
Um Sofrimento de muita luz e emoção
Olhe Dona Moça,
Esse Tal de amor, só deve ser aquele
Que a gente sente bem, é um clarão do luar
Que vem abençoar o ato de amar
Afinal se não for amor então é o que?
Então é Sintoma de Amor , é isso!
_________________ Norma Baker