Mitos
Palavras são sementes, Casiopea. Com palavras, você borda narrativas, e as narrativas criam mitos, e há poder no mito. Sim, as coisas que você nomeia têm poder.
Desde muito cedo, crio meus próprios mitos para não embarcar nos devaneios e nas fantasias de ninguém.
Mitos
Sentimento estranhos surgem.
Perguntas aparecem.
Você se esconde.
Eu sem saber o que fazer.
Sigo um caminho de mil escolhas.
Sem saber qual realmente é a correta.
Dúvidas entre seu sorriso.
Decisões entre como te dizer tchau.
Crio mitos que me aliviam por um momento.
Penso mesmo em mil formas de arrumar tudo.
O que se sobre sai é o meu ego apenas te querendo.
Sem pensar em riscos, consequências e o que você sente.
Levo isso ultimamente como uma dor.
Acreditando nos meus mitos que crio a cada minutos.
Me confortam e faz não querer mais saber.
Esses mitos podem ser falsos, mas prefiro acredita que são verdadeiros.
Se você conseguir conversar com um indivíduo que se diz crédulos em mitos lendas e superstições, e você baseado numa razão e lógica, isso quer dizer que ele está mentindo e sua religião é por pura conveniência.
As fábulas pagãs
Ao contrário, os que ensinam os mitos inventados pelos poetas não podem oferecer nenhuma prova aos jovens que os aprendem de cor. E nós demonstramos que foram ditos por obra dos
demônios perversos, para enganar e extraviar o gênero humano.
Com efeito, ouvindo os profetas
anunciarem que Cristo viria e que os homens ímpios seriam castigados através do fogo, colocaram na
frente muitos que se disseram filhos de Zeus, crendo que assim conseguiriam que os homens
considerassem as coisas a respeito de Cristo como um conto de fada, semelhante aos contados pelos
poetas.
Tudo se propagou principalmente entre os gregos e outras nações, onde mais os demônios
tinham ouvido, pelo anúncio dos profetas, que se deveria crer em Cristo.
Nós colocaremos às claras
que, embora ouvindo o que dizem os profetas, não o entenderam exatamente, mas parodiaram como
charlatães aquilo que se refere a Cristo.
Como já dissemos, o profeta Moisés é mais antigo do que
todos os escritores e por ele, como já indicamos, foi feita esta profecia: “Não faltará príncipe de
Judá, nem chefe de seus músculos, até que venha aquele a quem está reservado, e ele será a
esperança das nações, amarrando seu jumentinho na sua videira e lavando sua roupa no sangue da
uva” (Gn 49,10-11).
Ouvindo essas palavras proféticas, os demônios disseram que Dioniso tinha sido filho de
Zeus, ensinaram que ele tinha inventado a vinha, introduziram o asno em seus mistérios e propagaram
que ele, depois de ter sido esquartejado, subiu ao céu.
Acontece, porém, que na profecia de Moisés
não aparecia com clareza se aquele que devia nascer seria Filho de Deus, nem se aquele que deveria
montar o jumentinho permaneceria na terra ou subiria ao céu. Por outro lado, o nome de jumentinho,
originariamente pode tanto significar a cria do asno como do cavalo. Assim, não sabendo se a
profecia deveria ser tomada como símbolo de sua vinda montado num jumentinho de asno ou num
potro de cavalo, nem se seria filho de Deus, como dis-semos, ou de homem, os demônios inventaram
que, Belerofonte, homem nascido de homens, subiu ao céu montado no cavalo Pégaso.
Como também
ouviram por outro profeta, Isaías, que haveria de nascer de uma virgem e que por sua própria virtude
subiria ao céu, adiantaram-se com a lenda de Perseu.
Pela mesma razão, conhecendo o que fora dito
dele nas profecias anteriormente citadas: “Forte como um gigante para percorrer seu caminho”,
inventaram um Hércules forte, que andava peregrinando por toda a terra.
Por fim, ao inteirarem-se
que estava profetizado que ele curaria todas as enfermidades e ressuscitaria mortos, nos trouxeram a
fábula de Asclépio.
Justino de Roma (Mártir) - I Ap. 54, 1- 10
Este é o tempo dos mitos... Eles são os cabos que correm sob o chão e fornecem energia ao mundo, os condutores de correntes invisíveis, o vapor que move os grandes motores da terra.
Hoje grito os 400 mitos que se foram
Os mitos desfarçaram-se novamente
Logo estarão dançando e festejando sua demência
Não há doença quando o festejo é coletivo
Serão eles/elas hoje arrependidos
Queriam ver o sangue daqueles que não o deles escorrer
No sentimento do ódio a loucura reviveu e tomou corpos
Os doentes e viciados, eles afogados nos seus dentes podres, atormentados, amordaçados e desprezados
Eles/elas gritam o seu ódio por viver
No mundo formado por um invejoso, seria óbvio fazer do outro o invejador
Assim dançam, festejam, bebem o sangue imundo do poder
Eles/elas vivem uma eterna romantização dos braços, beijos e afago que eles/elas afogam por querer
Não precisamos procurar monstros na ficção, contos, mitos, livros, ou até nos filmes, os verdadeiros monstros são aqueles que te olham no espelho.
“Para livrar-me dos mitos não careceu cair e bater com a cabeça, desiludir-se com a raça humana, ser assaltado por uma epifania. Só minha existência foi o assaz.”
Sobre MITOS & POLÍTICOS, precisamos retroceder 40 anos, e ouvir o refrão de AS FRENÉTICAS cantando: “ Mas o que mais me dói, você escolheu errado o seu super-herói”.
Não alimente cavalos de Tróia.
“mitos são criados pela fama, e desconstruídos pelas verdades. A verdade dos mitos é desvendada quando você percebe que se alimenta devorando a verdade dos outros para sustentar sua fama. Fama existe boa e má, depende do que você ve. As mentiras ou as verdades.”
Todos os mitos são iguais aos sabonetes, aos pacotes de açúcar, aos pacotes de macarrão e às frutas do supermercado.
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