Mistura
Nuvens coloridas pelos raios do sol, uma mistura expressiva, o amor divino aplicado em cada detalhe, uma pintura aprazível, inspiradora, enriquecendo um simples fim de tarde, exposta num céu azul, dessarte, perfeição e preciosidade resume bem esta bela composição de tamanha vividade.
Meu docinho é tao doce, dura e suave, a razao de rega- la todos os dias, a mistura da humanas com exatas, a dicotomia que a torna exótica diferente de todas!
[Verse]
Esse batom vermelho se mistura na sua pele clara
Me senti envolvido com o brilho dos seus olhos
Procurei entre suas mãos aquele esmalte vermelho
E me deparei com uma aliança em seu dedo
[Verse]
Seu sorriso ilumina o salão e me faz delirar
Mas esse anel em seu dedo faz meu coração parar
Você me deu esperanças entre olhares e sorrisos
Mas o que é esse amor se está preso em compromissos
[Chorus]
Mamãe me avisou para não me apaixonar
Por uma visão que é tão fácil de quebrar
Mas aqui estou
Perdido nesse seu olhar
Com um segredo que não posso suportar
[Verse]
Caminhei na noite pensando em nossa dança
Mas aquele brilho não me deixa em confiança
Há histórias escondidas nas suas falas mansas
E um pedaço de mim que sempre balança
[Bridge]
Será que há um jeito de amar sem ferir?
Ou somos só estrelas que vão se extinguir?
Entre batom e aliança
Onde está a verdade?
Vou seguir seu brilho ou ficar na saudade
[Chorus]
Mamãe me avisou para não me apaixonar
Por uma visão que é tão fácil de quebrar
Mas aqui estou
Perdido nesse seu olhar
Com um segredo que não posso suportar
**Mensagem de Reflexão aos 66 Anos**
Ao me aproximar dos 66 anos, sinto uma mistura intensa de emoções.
A expectativa de celebrar mais um ano de vida traz alegria, mas também um certo receio.
Cada aniversário é um lembrete de que o tempo avança, e quanto mais envelhecemos, mais próximo parece estar o fim.
Essa realidade pode ser angustiante, pois a vida é preciosa e repleta de momentos que quero aproveitar ao máximo.
Ao mesmo tempo, sou grata por ter chegado até aqui.
Sinto-me forte e resiliente, enfrentando os desafios que a vida me apresenta.
No entanto, reconheço que há momentos em que a tristeza se instala.
A saúde pode não ser mais a mesma, as forças às vezes parecem escassas e as preocupações financeiras, as dores no corpo, as dificuldades em lidar com a velocidade de tudo me pesam no coração.
É natural sentir essa dualidade: a alegria pela vida vivida e a tristeza pelas perdas inevitáveis.
Mas também sei que cada dia é uma nova oportunidade para valorizar as pequenas coisas – sorriso dos filhos, dos netos, genro e noras, um abraço da família, uma ligação telefônica sem pressa ou uma lembrança querida.
Então, ao comemorar meus 66 anos, quero abraçar todas essas emoções.
Que eu possa encontrar força nos desafios e alegria nas simples belezas da vida.
Que eu continue a celebrar cada momento com amor e gratidão.
Chapada dos Guimarães 23/12/2024
Natalirdes
Monotonia que se faz dia,
colorido que revela sonhos.
Arte que mistura os opostos,
e apreciar é, então, absorver essa dualidade.
Se apreciar é absorver, por que o estado é distinto?
Distinto, porque ser colorido é ser alegre, e a alegria é fúria.
Monotonia é ser parcial, sem graça, mas previsível.
Por que, então, o estado da apreciação é tão singular?
Singular porque a arte, em sua mistura,
traz à tona o melhor de cada gesto e emoção:
seja dor, seja amor, a vida, como destruição, é também união.
É preciso harmonia para existir, e destruição para alcançar o ápice desse encontro.
Acidental —
A poesia nasce da mistura de luz
e escuridão
e de tudo que é extremo, avesso
e,
naturalmente funde, une...
completa-se. — tal como a essência
da vida, das coisas da Vida.
Por não saber explicar, muito bem,
a luz,
é justo dizer que minha Poesia é
acidental. — eu fico esperando um tropeço
de algum anjo torto (caído?), então
reverter-se a clarão, a farol...
talvez a Deus.
Aquilo que me asfixia à alma, que prolonga o meu alento, que mistura os pensamentos, que me tira de viver.
Como o nada pode doer tanto, como aquilo que não se ver posso sentir, como sangra o meu corpo à dentro, sem que eu deixe de existir.
Os olhos vermelhos se escondem atrás de uma lente preta, que culmina toda a dor, que tira a minha verdade, que deixa meu mundo incolor.
Os meus passos nunca mais andaram em silêncio, a todo canto que prossigo posso escuta-los, talvez eu já esteja enterrado, mas ainda não me mataram.
Eu sou uma mistura de Hidra com Fênix: arranquem minha cabeça, renasço com mais duas. Queimem-me, e renasço das próprias cinzas.
😡
É primoroso o zelo que tenho por gostar de você, parece fome.
A sensação é uma mistura de medo com raiva e pitadas de melancolia refogada na desilusão, servida num prato de apego.
Meu paladar pede pelo teu gosto, esse gosto que me faz lembrar dos nossos dias.
Não me interessava por suas aulas em que contava a história do Brasil, em que falava da mistura entre índios, negros e brancos, de como éramos felizes, de como nosso país era abençoado.
"A vida em cores que não se vê
Mistura-se em sentimentos
Vento em cores canta para você
Um verde vivo me envolvia
Esperança em movimento
Via cinza, céu e chuva
Era triste de se ver
Eis que surge uma harmonia
Uma voz a me aquecer
Vento em cores me envolvia
Era algo que não via
Verde fonte em alegria
Trouxe dentro do meu Peito
Uma cor que não existia."