Mistério do Amor
Livra-me da angústia, que me gasta,
e de toda a inquietação me afasta.
Reveste-me, ainda, de fé mais vasta,
com a intensidade que o amor arrasta.
Em meu ser, “o mistério me basta”!
(A frase "entre aspas" - desconheço o autor - não é minha e foi o ponto de partida para os demais versos que foram escritos)
Ele não é aquele tipinho comum que a gente encontra aos montes por ai. Tem algo de mágico nele; um brilho incomum e intenso nos olhos, um sorriso que transmite paz e para o mundo toda vez que ele se abre. Ele é especial, e sabe disso.! A diferença dele se encontra na sua sensibilidade exagerada, no modo intenso de enxergar as coisas, na sua visão peculiar sobre a vida. Ele é um conjunto de beleza e inteligência, capaz de enlouquecer qualquer mulher que cruze o seu caminho e tenha tempo o suficiente para percebe-lo. Ele é daqueles que você vai conhecendo e descobrindo com o tempo. Porque ele não se entrega todo de uma vez, ele faz um mistério e gosta de ser descoberto. Ele é uma caixinha de surpresas encantadoras. Ele fala como se as palavras tivessem sido feitas exclusivamente para ele, ele pode senti-las, como se fossem alguma coisa em a gente pode tocar e sentir nas mãos. E eu sempre digo; tem sorte, quem tiver a sorte de esbarrar com ele por ai, mesmo que apenas por alguns segundos. Porque ele é aquele tipo que vale a pena.
Se tendo a ser intenso, penso. Se tendo à compaixão, comparo a mim. Gosto de viver, fluir o rio do tempo, deixar transparecer. Como mortal, almejo a felicidade no mais íntimo do meu âmago e também na sua plenitude reluzente, que me transborde mas que nunca me deixe faltar em mim. À mim, minha liberdade, minha dor, meu mistério.
Queres me entender? Estou estampado nos contos de Paulo Coelho, eu sou a dor que Clarice transpassa, guio o mistério como feito nos poemas de Carlos Drummond de Andrade. Sou tudo ou nada, meio termo não faz sentido.
Eu sou o fogo, apraz dessa dor / labareda / te atraio, assim como a mariposa, que pousa no decesso.
(...)
E para o amante, uma dica: O perigo me compete. Desfruto e contemplo a tormenta. E a faço.
Ele é confusão,
Aturde, deprime e consola.
Ah!, como ele me amola,
Mas sem ele a tarde perde a graça
Ele é depressão,
devaneio, erudição
Ele é falsa delicadeza,
sutileza e inapropriação
Conhece-lo de todo é improvável
Desconhece-lo de muito é imprevisível
Dissimulado e cândido
Rubro no pensar
Difícil de tolerar
Bom de abraçar
Uma coisa é certa; não sabemos como será o nosso amanhã, não temos nenhuma garantia de nada, porque a vida é um mistério impenetrável, por isso é necessário mostrar às pessoas que amamos, o melhor de nós. E ninguém jamais disse que seria fácil, amar sem machucar, falar sem ferir, e perdoar quando se sentir ferido por alguém. Porém, outra coisa também é certa; temos que aceitar com resignação as coisas que não podemos mudar com as nossas próprias forças, temos que ter a serenidade de esperar pela ação da natureza que a tudo rege, e sorver o cálice de esperança, que é vitamina que fortalece a alma.
Não são as falas que dizem o significado de amar, até mesmo o abraço, tão necessário, por vezes não tem a capacidade de revelar esse verbo.
Mas a tolerância, e o ato de doar dignidade, podem trazer luz ao mistério de amar um outro alguém verdadeiramente.
Eu posso brincar com tudo
Com as palavras que escrevo
Ou com moedas que derrubo
Posso brincar de esconder os sentimentos
Das pessoas que me olham
Ou de olhares bem atentos
Posso brincar de ser criança
Sem pureza, muito menos, inocência
Amando lentamente
Ou apaixonada na indecência
Posso ser brincalhão
Ser taxado de idiota
Ou um covarde sem ação
Um rosto sério
Perturbado pelo tempo
Trazendo em si, mistério
Acorrentado com o vento.
Existem sentimentos tão profundos, cheios de magias e infinidades, que faz até parecer que o tão aclamado e misterioso universo, não chega à tamanha magnitude.
Sem direção, subidas e descidas nas lacunas da rotina,
se expressão uma pura emoção,
caminhos se deparam sobre tintas,
pensamentos abstraem a ideia do mistério,
jogadas na vida com formas e grafias,
surgidas de sua melodia.
O Menino Folha
de folhas secas eu deixei o vento me levar, em vez de chorar eu decidi luta nas correnteza da vida eu deixei flutuar
De buracos fundos já saí, de armadilhas já saltei, da morte já escapei, da vida eu quero viver, hoje estou sentado esperando você
De toda a exploração a dedicação em procurar as pistas pra te levar até mim, até que bum bum tudo perecia sair
Meu mundo virou, tudo mudou, as flores que não brotava, brotou e tudo que que já conhecia não conhecia mais
A árvore que eu chorava, é o lugar mais bonito e encantador, um lugar tão morto, agora tão vivo
Escrevi pra mudar
Hoje vou parar de escutar
seus versos pra dedicar a
escrever uma
canção
Já vi seu sorriso e seu olhar
Já me encantei por um monte de propostas e hoje busco
apreensão
Vivo voando em devaneios, em torneios busco ganhar
Hoje eu não paro de pensar
Nessa vida que nos faz flutuar
Quando o encontro é tipo desses reecontros que parece ja está escrito em nosso corpo, alma e espírito, não há como fugir. É como desvendar os mistérios do amor, é como descortinar o véu da sabedoria, é como perder a bussóla, é como se perder e achar dentro de si,no outro, o sentido que deixa os dias mais belos. É construir o que edifica a alma.
Não devemos nos preocupar apenas com a utilidade material das árvores, mas cuidar delas também por seus pequenos mistérios e encantos. Todos os dias, sob seu teto de folhas, a floresta nos brinda com dramas e histórias de amor tocantes.
REFÉM
Aconteceu
Minha vida estava no lugar tudo parecia se encaixar
Foi quando te vi.
E num piscar tudo de mais verdadeiro clareou em mim.
Num instante chegou ao fim não podia passar daquilo ali.
Eu me resguardei e me privei do que poderia sentir.
Mas as loucuras dentro de mim...
Aquela linda cena que a gente viveu, troca de olhares, mil coisas em pensamentos.
E em noites de muitas conversas, o som de sua voz ecoava em minha mente.
O espelho refletia a imagem do que eu queria mas não podia, Você.
Uma paixão de contos literários.
Você é o Romeu e eu a sua Julieta.
Um sentimento proibido, em sigilo que faz bem.
Você me abraça e chega mais perto e mais perto...
No final de tudo sou eu quem apanha, apanho dessa sensação incontrolável.
Para por favor e diz que não vai sumir.
Pra que se apressar em revelar o mistério.
Não há o que se culpar...
Se existe sentimento não é culpa!
Eu sempre soube que era complicado
Não se torne refém por algo que não pode ser evitado.
‹‹ Madrugada››
a lua está no clímax a essa hora..
será que deus está a me olhar agora?
seria eu uma pequena alma.
em puros desvaneios?
cante meu galo macabro..
eu ainda estou em pedaços.
Pois a lua é penetrante..
um tanto marcante.
Eu queria entender..por amar?
se é se machucar?
oh agonizante canto do galo
que deixa meus pelos arrepiados!
e a coruja que me vigia?
será que poderá me dar
um pouco de sabedoria?
“No fim do dia, patentemente, questiono-me? Teria sido exitoso, quando das tentativas de desvendar àqueles olhos?
O silêncio trás o sabor do seu beijo, a brisa vem junto com seu perfume, o céu me lembra o brilho dos teus olhos, a imensidão do universo lembra teu coração, estou perdidamente apaixonado em você, toda noite antes de dormir agradeço por te conhecer, por ter sido parte da sua história e por ser a minha história favorita, quem me dera saber todos os mistérios do seu coração, fica com Deus, sonha com os anjos, pensa em mim e quem sabe um dia esse amor vire canção.
#ESTRADAS
Pelas ruas vago, em desatino,
E a todos pergunto se não lhe viram...
E a dama da noite em céu estrelado...
Fica para mim sorrindo...
Oh, se Deus sobre a terra derramasse...
E de mim se compadecesse...
Um pouco mais de vigor daria...
Para que mais força eu tivesse...
Em encontrar seu amor...
Vem à triste morada do poeta...
Um sonho à inspirar...
Dourar os versos meus...
Fazer-me mais sonhar...
Transmuda o negro véu da escuridão...
Que a vista me detém...
Estende os sonhos meus pelo universo...
Traga até mim quem tanto quero...
Enquanto eu cá espero...
Ser só seu...
O tempo corre pouco e pouco...
Na vida que se esvai...
As esperanças me consomem...
Dando lugar aos meus ais...
Por terra vão caindo, em pó...
Meus desejos já desfeitos....
Desdobre-se cortina de mistério...
Uma vez mais lhe peço...
De noturnas essências perfumadas...
Continuarei, enquanto puder...
A procurar...
Até lhe encontrar...
Em minhas estradas...
Para lhe amar...
Sandro Paschoal Nogueira
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