Miséria
A corrupção não mata apenas! Escraviza, cria menores carentes, prostitutas, traficantes! Seu efeito inerente, é a miséria social.
Brasil uma nação de muitos, cuidada por poucos, guiada por ninguém, esse é o caminho do desenvolvimento???......
Vamos celebrar a falta de opinião do povo brasileiro, pois graças a isso nos tornamos eleitores, é crítico.Noentanto,é a mais pura e única verdade sobre nossa nação, esse tabu não vai se quebrar tão cedo. A grande questão é que estamos muito mais preocupados com nosso status no facebook do que com a situação de nosso país.
Enchemos nosso ego futebolístico com copas, enfatizamos coisas que tem a capacidade de ocultar nossa miséria social, isso é Brasil, somos a única nação que tem orgulho de sua ignorância.
Alma Faminta
A fome me rodeia.
Não tenho ceia,
nem almoço, nem jantar.
Nem um lanche pra disfarçar
Uma migalha de pão e só.
Num frio de dar dó
Enrolado em trapos.
Divido a noite com ratos.
Dormia, e ainda dava pra sonhar
que eu estava em um lugar
onde tinha comida e roupa lavada.
Tinha trabalho e alguém que me amava.
Acordei do nada,
com um tapa.
Era mais um playboy pra infernizar.
Dava chutes e socos, até tentaram me queimar.
Sempre me pergunto: Que mal eu fiz?
Com tanta dificuldade ainda tento ser feliz.
Tem dias que ninguém me vê,
ou finge para não se meter.
Passa como se estivesse tudo normal
Já se acostumaram a ver pobre se dar mal.
Sem família, sem lugar para morar.
Fiz da rua o meu lar.
Comigo só um cachorro magro,
meus trapos e pontas de cigarro.
Fico feliz quando junto muita latinha.
Eu vendo e já garanto o meu dia.
Ou quando alguém faz doação,
sorrio e agradeço a atenção.
Já vendi bala até na porta de padaria,
mas logo pegaram minha mercadoria.
Me aproximo para pedir.
Só ouço: "Não tenho, saia daqui."
Mas eu prefiro pedir do que roubar.
Miserável sou, mas ainda tenho o que me orgulhar.
Não é acampamento, é o lugar onde eu tento repousar.
Destroem sempre, mas volto pro mesmo lugar.
O néon se mistura com o brilho da lua,
é a melhor paisagem pra quem vive na rua.
Bom é quando os restaurantes jogam fora a comida.
Tenho que correr, que dá até briga.
Eu não quero carro e muito menos riqueza.
Só quero um lar onde não habite a tristeza.
Quero dignidade e consciência,
pra suprir essa carência.
De amor e comida.
Que sare minha ferida.
Exterior e interior.
Que me chamem de senhor.
Será que não tenho direito de pedir?
O que será de mim?
Quando a noite cair
é cada um por si.
Ninguém me ouve, e ainda tomo esporro.
Por aqui o grito de gol vale mais do que socorro.
O que me resta é toda noite rezar.
Pra Deus nunca esquecer de me acordar.
Pra que serve o conhecimento
Se não partilho
Pra que serve a experiência
Se não a transmito
Pra que serve a inteligência
Se não a uso
Pra que servem teorias
Se não as pratico
Pra que serve a fé
Se não a vivo
Pra que serve a humanidade
Se não há amor
Pra que serve o carnaval
Se o povo não pode sambar
Pra que serve o trabalho
Se não há dignidade
Pra que serve religião
Se não há libertação
Pra que existe riqueza
Se me empobreço
Pra que existe autoridade
Se não serve
Pra que existem pais
Se não educam
Pra que existem professores
Se não há respeito
Pra que existem leis
Se não as cumprem
Pra que existe a alegria
Se não posso sorrir
Pra que existem perguntas
Se não há respostas
Pra que eu existo
Se não posso sonhar
O meu patriotismo não é exclusivo. Engloba tudo. Eu repudiaria o patriotismo que procurasse apoio na miséria ou na exploração de outras nações. O patriotismo que eu concebo não vale nada se não se conciliar sempre, sem exceções, com o maior bem e a paz de toda a humanidade.
Resposta do Pobre ao Rico
Nós
Achamos um excelente momento
Para mandar um recado para
Esta criatura excomungada.
"NINGUÉM É TÃO IMPORTANTE O QUANTO PENSA E NEM TÃO INSIGNIFICANTE QUANTO APARENTA SER".
Com ajuda ou não
O PODRE
É o GARFO na mesa
De qualquer "RICO".
SALVAMENTO
Bateu na porta a angústia
Sem ter Fé já te assustas
Inação deletéria
Que só atrai a miséria
Confia no Supremo
Pro náufrago É o Remo
Salvação dos apuros
Ponte a um Porto Seguro.
Os encontros mundiais da nova agenda climática se resolvem por promessas utópicas, que nunca serão efetivadas mas com a compra pelos poderosos de créditos carbonos dos mais subdesenvolvidos. Na verdade servem na mesma oportunidade para um arcabouço humanitário ideológico para sensibilizar os poluidores mais poderosos, que amontoam riquezas sobre a fome, a doença social e a miséria hoje, dos lugares mais necessitados, que permanecem invisíveis e sem vozes no mundo.
CADÊ O ZÉ?
O Zé não tem café
não tem pão
não tem arroz
não tem feijão
não tem dinheiro
não tem família.
Quem cuida do Zé? Ninguém.
Cadê tu Zé?
Zé cadê tu?
Ah! Minha gente,
o Zé não responde
porque morreu de fome
nos cantos da cidade.
Acredito na arte na sociedade contemporânea do seculo XXI que também desempenhe o papel transformador como plataforma de massa para educação, inclusão social e de gêneros, diminuição da miséria e fecunda cidadania.
A paz e a soberania contemporânea mundial se afasta cada vez mais dos argumentos de uma politica verbal exterior e dos tratados multilaterais pacificadores. A paz e a soberania hoje resume se a uma simples questão de poder ofensivo bélico com armas bio-químicas e nucleares de destruição em massa que garante sua posição e opinião interna independente.
Diante o alto desenvolvimento tecnológico da contemporaneidade alcançado nos diversos locais do mundo no seculo XXI, não existe nada mais rentável e de super-valorização internacional do que a água potável e os alimentos naturais.
Criança com fome não aprende, a educação consciente tem que prover um raciocínio objetivo e simples como uma boa alimentação. O não trabalho infantil no Brasil, é uma demagogia estupida se as plataformas publicas educacionais não conseguem colocar todas as crianças famintas nas escolas. A legalização e a fiscalização imperativa por regras duras do trabalho infantil. atende em si toda nossa social, cultural, profissional e educacional realidade.
Não devemos fazer do conhecimento um fim, devemos fazer do conhecimento um meio.
Um meio de se conseguir desenvolvimento sustentável, um meio de se combater a fome, a pobreza e a miséria no planeta.