Miséria
Miséria dourada
Tal maravilhoso e meigo bom dia
Sai misturado com o brilho de ouro
Mas é tudo fruto da putaminosa estadia
Na famosa e frequentada casa do matadouro
Dantes o pim pim pedia que saísse da estrada
Mas esse de hoje é para o dono ser visto
O volante lhe fica, mas a lata foi emprestada
É talento que possuem os que vivem nisto
Sempre atrás da mulher do vizinho
Quer provar ser macho onde nem fêmea é
Ele te dá para chupar e faz com carinho
E sempre vais chupar porque és bebé
Calças, sapatos e cabelos sempre novos
Se formos a ver a saúde está despida
A vossa vaidade é sensível que 2 ovos
Já são horas, divorciem-se desta desvida.
O lugar é o mesmo, estamos aqui, onde tem fome, miséria, suicídios, depressão, intolerância. Mas nesse mesmo lugar, onde tem tudo isso, acredite ou não, ainda existe esperança.
O traço mais saliente da miséria cultural de um país é a proliferação endêmica de idéias esquisitas, surgidas de idiossincrasias pessoais ou preconceitos grupais e locais sem nenhuma raiz na História do pensamento, no 'grande diálogo', como o chamava Mortimer Adler.
Nós momentos de alegria e bonança se faz muitos amigos,
nos de miséria e tristeza sabemos quem o é de verdade!
Correr cada vez mais freneticamente atrás de dinheiro; eis o retrato mais revelador da miséria humana.
“Todo aquele que é fiel na dificuldade, na angústia, na miséria, o será também na opulência, na alegria, no bem viver.”
Quando quiseres ocupar-te com os outros, ocupa-te com o mundo, com a miséria, com a fome, com o abandono. Ou, se preferires, ocupa-te com a natureza, com a beleza, com o afeto e com o silêncio. Não lances indirectas porque elas cairão no vazio. Não utilizes o sarcasmo porque te revelas ao mundo. Sacode a indiferença, porque, só, à solidão te condenas. E enquanto tu escondes as tuas mãos, eu ofereço as minhas duas. E enquanto tu vences com inimizade, eu derrubo com um sorriso. Porque, como disse Mark Twain “São necessários o inimigo e o amigo juntos para ferir-te no coração: o primeiro para caluniar-te, o segundo para vir contar-te.”
Ó Senhor quem me dera ter sido um aborto e poupado meus olhos de contemplar a miséria e o mais terrível sofrimento que atormenta este mundo de sombras, por que não me foi tirada a vida ainda no ventre de minha mãe? Por que não morri ao nascer? porque minha mãe me amamentaste e não me deixaste padecer, viver junto aos vermes, não respirar este ar, seria Rei em minha não existência, ó mãe porque me roubaste a morte?
O muito dinheiro pode dar a um galego alma de príncipe, e a miséria pode dar a um príncipe alma de galego.