Mira
DESEJO...
OLHAR, COBIÇA,
TRANSPACE DE
UMA MIRA ÓPTICA.
ALVO DESNUDO...
SENÃO A REALIDADE
DESNUDO A CRIAÇÃO,
A IMAGINAÇÃO,
SÓRDIDO, EGOÍSTA...
EGOÍSTA E PERFEITO.
PERFEITO NOS GESTOS,
OLHAR, SUOR
DE MOVIMENTOS
SÍNCRONOS...
PERFEITO A COBIÇA,
PRESA E PREDATOR,
PRISÃO SEM FUGA,
SOLITÁRIA EM
CUMPLICIDADE,
QUATRO PAREDES
DE ONDE FORMA-SE
UM MUNDO
SURREAL, TUDO VALE,
TUDO VIVE, TUDO
FANTASIA-SE...
FANTASIA-SE?
OU FANTASIA-SE
A REALIDADE,
A TRISTEZA, A DISTÂNCIA?
NESSE MUNDO,
NO DESEJO, NA COBIÇA
FAÇO A PERFEIÇÃO...
E SE ASSIM FOR
CHAMEM-ME LUNÁTICO...
LUNÁTICO EXTASIADO...
LOUCO POR VOCÊ.
As vezes.
As vezes o sol brilha,
As vezes o olho mira,
As vezes os pés na trilha,
As vezes da morte se faz vida.
As vezes deito e sonho,
As vezes o sonho é louco,
As vezes ser louco é pouco,
As vezes me sinto solto.
As vezes questiono o pôr que?
As vezes me respondo o que?
As vezes por mero prazer,
As vezes lágrimas por você.
As vezes no passado há chamas,
As vezes o corpo quer cama,
As vezes meus gritos lhe chamam,
As vezes imploro, me ama!
As vezes, só as vezes.
Amor não é guerra para que se atire para todos os lados. Amor é duelo. Mira-se no alvo, define-se a estratégia, para atingir com um tiro certeiro um só coração.
SINGULAR
“Manter a porta fechada não adianta nada quando um olhar certeiro mira o seu através da janela. Quando o sorriso de alguém fica se repetindo na sua cabeça e a coordenação motora não te ajuda a fechar a porta. O flerte e o interesse acontecem o tempo inteiro, mas nem sempre isso é devolvido... Ah a reciprocidade daquele momento de paz, quando te olho nos olhos e não penso mais nada. Eu disse outra vez que eu não queria ninguém, eu disse outra vez que não estava aberta a me relacionar. Criei independência, liberdade e tenho meu espaço. Mas ele pode ficar, ele é singular.”
Mira o horizonte com olhar terno, passeia nas ondas calmas de sua imaginação vasculhando teu passado,e com o brilho do olhar ofuscado pelas lágrimas das lembranças, verás verdadeiramente quem tu és. Paulo guerra.
O estrangeiro vive na mira inquieta de todos nós, ele mora aqui, também aí. Habita nos sonhos e planos que atravessam as vigílias da desolação. Se refresca em qualquer entusiasmo que inicialmente contempla a incitação. Ele é o novo e o velho atraído pela ilusão, e que nos move pelas cadeias da pulsão. E é estando só que conhecemos essa intimidade que manifesta, esse estrangeiro, desconhecido, amigo, inimigo, audaz, atrevido que habita em nossas mansões.
E do tempo temos a dor, mas também o amor. E o estrangeiro zomba da própria decisão. Mas são as vãs repetições que florescem a vida na estação. E ao passar pelo caminho já percorrido, não é difícil perceber o vacilo dos passos repetidos e a força do estrangeiro movida em uma frustração.
Da cor ao amor tudo se repete, até o estranho em nós. Da amargura a cura, com giz de “cera” reescrevemos a solidão, e quem dirá que essa cera já não serviu de vela em outra ocasião. Nada pode ser acrescentado do ventre que nós fomos tirados. Estar só será sempre nossa distração.
O amor pode preencher o enredo de uma história, mas nem um, nem dois amores podem ocupar o coração. São três cubos de estranheza a habitação das emoções, e cada um que se eleve na possessão dessa proeza.
O estrangeiro é o que temos na saga da desilusão.É de imaginação que tudo sobrevive. E a fantasia é um guia que se rende a sublimação. A vida é esse bem absurdo e o estrangeiro é essa perfeição. Nenhuma mira é certa, toda ela é distorcida pela ilusão.
Bem verdade…Não há sossego para o coração!
Katiana Santiago
Aquele que dá voz aos seus pensamentos, ou seja, o pensador, sempre estará na mira do julgador e do caçador de liberdade.
Mira na espreita soldado
Ergue a cabeça olha ao seu lado
Adejando ou em seus velhos rasantes
De momento em momento, a cada instante
Faúlha em baixo e no topo
Deixando um espaço dimensional infindo
Campos astrais se atraindo e confluindo
Numa dança macabra, de eletricidade
Gerando corisco luminares com intensidade
Para segunda parte do préstito
Hora de brilhar, trilhas de luzes do ar
Alvejando com meteoritos vijo
Alagando tudo, imergindo o que existe
Acalmar as correntes elevar o coexiste
Porfiar na ideia da torrente baixar
Para em cima a luz fosco fulva, estar lampejar.
Pombos de rua não aprendem, querem só diversão, escolhem lá de cima a quem adubar a cabeça, mira invejável. É mais um jogo lúdico.
La noire, assim seja o despido céus.
Com sorte de nenhuma mágoa
Que surge sobre os desatentos mirantes
O lampejar dos astros é perdurável.
La noire, que enfeitiça quem te olha.
Com teus infinitos vigilantes
Que no teu intimo orbitam.
Perpetuam por olhares extasiados
La noire, faz da noite, tua arte.
Mira o norte e lança tuas flechas com entusiasmo. Os erros do passado servem pra lembrar que tudo é aprendizado. Com o espírito do guerreiro honrado corra atrás dos teus objetivos mais elevados e "vai na fé".
Ter um alvo não siginifica acerto certeiro
Não adianta ter um alvo sem mira precisa
Sem munição pra uma troca necessária ..
- Relacionados
- Acertar o Alvo
- Atirar
- Frases de Samurai
- Me Mira, Mas Me Erra