Minoria
Na maioria dos homens existe uma minoria inteligente e na maioria dos cristãos não acha a minoria sábia, porque está ocupada com a maioria dos melhores propósitos.
As almas que estiverem felizes, no meio da triste sociedade, representam a minoria dos cristãos que sente prazer e júbilo, seguindo os conselhos, ouvindo a voz do Espírito e agindo com fé e confiança nos caminhos de Deus.
A minoria da população que opta pela baderna social provoca ofensas à maioria que zela pelo seu bem-estar.
A maioria das almas trabalha para financiar o combustível de Satanás e a minoria se alimenta da chama do Espírito para receber gratuitamente a providência e a eternidade do Senhor.
A polidez fingida de uma certa minoria representa a verdadeira face oculta da violência sustentada pela voz da maioria
A pobreza da grande maioria sustentada por uma minoria, representa nossa pequenez diante da grandiosidade que nos circunda
Todo o Esforço que a Maioria faz para manter Velado o Ódio que nutre pela Minoria, acaba sendo muito pior do que o próprio ódio!
Não há Absolutamente Nada mais Encantador para a Maioria do que a Facilidade que a Minoria tem para Consumir tudo que ela produz.
Enquanto a Maioria se rasga para manter velado o ódio que nutre pela Minoria; a Minoria se rasga para consumir tudo que ela produz.
Nada é tão encantador para a maioria quanto a facilidade da minoria em replicar tudo que ela produz.
Enquanto a Minoria se vê inserida na falsa “liberdade de expressão” que a Maioria defende, ela caminhará pelos mesmos caminhos tortuosos em detrimento da Liberdade.
A defesa dos direitos de uma minoria pode parecer, a princípio, uma bandeira louvável. No entanto, a dignidade de uma luta somente se verifica se o objeto de defesa estiver revestido de dignidade moral universal.
Temos que questionar tudo, sim. As coisas, assim como nos foram apresentadas, devem ser questionadas. Coisa alguma está certa da forma como está. A Terra é dadivosa e tudo que nela há, deveria ser cooperado igualmente. É a realidade de alguns terem tanto, enquanto outros padecem na marginalidade social, que faz deste mundo o inferno da maioria e o paraíso da minoria. Devemos questionar o inferno e nos rebelarmos contra o paraíso.
Não adianta ir à igreja, dar o dízimo, oferta, fazer jejum, frequentar vigílias, falar a "língua dos anjos" ou se batizar, se quando na hora em que Deus mais precisa de você para levar a palavra dele de "amar ao próximo como a si mesmo", você resolve virar suas costas às minorias, que são os cidadãos que mais precisam de apoio e afeto.
Tenho observado um verdadeiro paradoxo na lutas das minorias da sociedade e de seus simpatizantes : usa-se da intolerância em defesa da tolerância às suas causas.
O GRITO DOS MAUS E O SILÊNCIO DOS BONS
Meu querido Martin você disse que o que te preocupava não era tanto o grito dos maus, mas o silêncio dos bons... Permita-me discordar de você, Martin. Os bons não ficam em silêncio. Aqueles a quem você chama de bons não passam de maus travestidos de bons e se estão em silêncio é porque são coniventes com aqueles maus que assumem que são maus. Esses maus travestidos de bons, Martin são piores que os outros que assumem que são maus. Parecem estar em silêncio, mas não estão. Eles estão gritando como os outros nos bastidores de todo e qualquer tipo de poder. Têm em seu poder uma leva de fracos que fazem o que eles mandam. Tudo no silêncio. Já os bons de fato vão para a rua e gritam sem medo da morte. E não raro são mortos. E os bons de fato, Martin, assim como você, são muito poucos. É na verdade uma minoria da sociedade.
Se determinados grupos étnicos, sob condições minoritárias, já são alvos de preconceito e discriminação por possuírem uma identidade diferente da maioria da população... Imagine, então, quando se trata de alguém que nem mesmo faz parte de um grupo; um indivíduo que por si só escolheu viver da sua própria maneira, mesmo sendo por apenas em relação a alguns aspectos?
Aqueles que por algum motivo, não toleram um grupo ou um indivíduo, pelo simples fato destes não serem/viverem conforme os padrões culturais de sua sociedade, só contribuem para o aumento da desigualdade social. Pois, igualdade social não implica em fazer do outro uma cópia do todo, mas sim, aceitar o outro como parte do todo.