Minha última carta pra você
Carta pra você
Queria dizer que te odeio,
que odeio o dia que te conheci
a chuva que caía,
meu short curto demais
Cabelo trançado
Decote no umbigo
Odeio a faísca que senti quando vi seus olhos a primeira vez
Seu olhar, um universo inteiro
Refletia a solidão do meu
Fui longe, ou voltei longe, como se já te conhecesse,
talvez já fosse sua
Desejo
Quase desencontro
Beijo encaixado
Um reencontro
Seu olhar a noite toda me acompanhando
Odeio o carnaval
A liberdade, o cardápio
Queria que tivesse sido uma sexta qualquer
Eu teria sacado que você era o amor da minha vida
Ninguém nunca me escutou tanto
Sacou tanto
completou tanto
Até dizer que não é isso que queria
Não que eu não soubesse
Mas eu tenho a mania de achar que vou mudar as pessoas
Mas eu não te mudei
Você me mudou
Desde então
Te vejo em rostos estranhos na rua
Te procuro em bares
O jardim botânico nunca mais será o mesmo
A primeira carta que você ganhou achou que era ruim,
Me lembra da sua indecisão por abri-la,
Me lembra do medo de ser uma partida,
A sua primeira carta assim disse você,
Me lembro como os dias de hoje, que você à recebeu toda assustada,
De fora, naquela noite estrelada,
Me lembro dos seus olhos quando viu,
Lembro do abraço que me deu, e das palavras que disse,
Sua insegurança por medo de lê-la,
Me lembro até das lágrimas que soltara,
Lembro-me de quando cheguei em casa,
Das mensagem que enviou, eu no fundo sabia que era algo muito bom,
Me lembro de você, da hora que fez para ler,
A sua primeira carta, escrita a mão, para as letras nunca serem apagadas,
Com amor,
Me lembro depois de ler, lembro da alegria que ficou,
Das lágrimas que desceram, lágrimas de alegria,
Me lembro, lembro do dia importante que foi,
E de te ver logo após,
Da sua alegria imediata sobre todas as palavras sinceras,
Lembro-me que está carta ficou guardada, ali debaixo do seu lençol,
Bem ao lado do seu travesseiro,
Você dizia que era o local mais seguro e que estava sempre perto de ti,
Lembro, do seu sorriso lindo, e dos olhos brilharem,
Do beijo doce, e do abraço apertado,
Digo a ti, que as palavras que estavam nela não se acabaram,
E que prevalecem até hoje,
Pois eu amo você pituquinha verdadeiramente, sinceramente, e simplesmente você.
Querida mãe,
Hoje, quero dedicar esta carta a você, que enfrenta a jornada da maternidade real. A maternidade real é aquela que não se encaixa nos estereótipos ou nas imagens perfeitas que vemos nas redes sociais. É aquela que está repleta de altos e baixos, desafios e triunfos, lágrimas e sorrisos.
Na maternidade real, você enfrenta noites sem dormir, preocupações constantes e uma montanha-russa de emoções. Você lida com o cansaço, a pressão e a incerteza, mas também experimenta um amor incondicional que transcende todas as dificuldades.
É importante lembrar que está tudo bem não estar bem o tempo todo. A maternidade real é sobre ser autêntica e vulnerável, permitindo-se sentir todas as emoções sem culpa. É sobre aceitar a bagunça, os momentos caóticos e as imperfeições, sabendo que é parte integrante da jornada de ser mãe.
Você é forte, resiliente e incrivelmente corajosa. Mesmo nos dias difíceis, você encontra forças para seguir em frente, cuidar dos seus filhos e ser o pilar da família. Sua dedicação e amor incondicional são verdadeiramente admiráveis.
Querida Ainnê,
Espero que esta carta encontre você bem. Quero aproveitar este momento para expressar o quanto você é importante para mim. Desde que nos conhecemos, minha vida ganhou novas cores e significados, e tudo isso é graças à sua presença.
Sua companhia trouxe alegria e leveza aos meus dias, e cada momento ao seu lado é especial de uma maneira única. Sua forma gentil de enxergar o mundo e seu jeito cativante me encantam a cada instante.
Nossa jornada juntos tem sido repleta de momentos memoráveis e risadas inesquecíveis. Mal posso esperar para vivenciar muitas mais aventuras ao seu lado. Você é alguém muito especial para mim, alguém com quem quero compartilhar os altos e baixos da vida.
Com carinho,
Pablo
É com muita alegria que venho lhe dizer hoje, estou transbordando de felicidades e amor, se eu podesse dividir contigo nossas vidas iria ser apenas só uma, porém diante de tanta alegria meus olhos lacrimejar, os meus lábios secam e minhas mãos te procuram, às vezes sua voz está tão perto más a presença tão longe, quantas vezes você está aqui, porém o pensamento não, eu só sei que ti amo.
Esse ano a minha carta vai para Santa da Saúde. Minha Nossa Senhora da Saúde, estou farto de ser gordo, tenho colesterol alto, tenho triglicérides alto, tenho a pressão alta, está tudo tão alto que eu não consigo agachar-me... Sinto-me um bomba que está prestes a explodir... Tenho dificuldades para andar, subindo em cima de uma cadeira e atar os atacadores do tênis. Nossa Senhora da Saúde tenho pressa em emagrecer, se eu continuar a engordar dificilmente vou conseguir fazer uso do papel... Minha Nossa Senhora da Saúde, me livra da ansiedade, da geladeira, dos enchidos, do pão, dos refrigerantes e toda a tentação, seja ela, sólida, líquida ou gasosa, doce ou salgado, pois estou arrebentar pelas costuras... e roupas são poucas que me serve. Em ti Santa da Saúde eu espero que, intercedas, junto ao Pai e ao Filho , e que um milagre aconteça, porque eu não aguento mais esses kg que são excessos... que o meu corpo e minha alma não aguentam mais... Que assim seja!
Não queria me despedir sem deixar esta carta com você. Sabe, é triste quando um amor chega ao fim. É triste quando dois namorados se olham nos olhos e concordam que não dá para seguir em frente, que terminar é melhor que continuar juntos. Mas, por outro lado, é preciso muita maturidade para reconhecer e aceitar esse limite. Quero te agradecer por todos os momentos bons que passamos juntos e por tudo que me você me ensinou. Não importa quanto tempo passe, sempre vou lembrar de você e desejar que seja muito feliz.