Minha Prima Brincar Saudades
Você,
me fez sentar e assistir sozinha enquanto brincava com os botões do controle
e eu te colocava ali no meu altar onde eu te cultuava
Parece desespero,eera
era tudo,
era lindo
só não era amor.
Tou sentado a porta de casa
E vejo os netos que queríamos a brincar
Chamam-me avô como tínhamos imaginado
Os girassóis que sempre gostaste estão lindos
E até agora nem uma única doença me afeta
Meu coração continua poeta
E passo os dias a jogar ao dominó com os vizinhos, tal como tínhamos planeado em jovens
Tantos planos que foram concretizados
Como o sonho de nos casamos
E nem um do outro fomos convidados
Se soubesse criança como passa o tempo.
Voltavas a brincar.
Continuava sorrir.
Aproveitava o viver.
A vida adulta é pura lamúria.
Tudo tem cheiro de saudade.
Queria ter ainda a confiança do abandono.
Quando me esquecia nas mãos de Deus.
Hoje que cresci e assumi o controle, não vivo.
Tudo é se der,
tudo é quem sabe.
E novamente me encontro aqui. Sentado neste sofá, relembrando dos momentos que tivemos, das brincadeiras e até mesmo das brigas pelo controle remoto.
Será que tudo isso foi um sonho bobo?
Será que foi apenas uma ilusão qualquer, que chega devagarzinho e toma conta de tudo?
Sei que de cada momento, cada abraço e cada beijo, só me restou a saudade. Talvez seja breve ou dure a vida toda, no fim, tudo se encaixa.
Eu levo as coisas serio,
Agora tem pessoas que só quer brincar,
Não brinque com o coração, pois não é um brinquedo que se não concerta joga fora, o coração machuca, bem verdade que sara, mas as marcas ficam lá e nos faz recordar, que possamos proporcionar momentos bons e felizes para que quando olharmos para trás com saudades, lembramos daquilo que um dia nos fez sorrir.
É impossível olhar para trás sem lembrar de você,
Dos momentos juntos, das brincadeiras e risos,
Saudades de um tempo inesquecível.
Sim, o amor é complicado e brincalhão, e nos prega peças durante toda a vida, mas não seriamos nada sem ele, pois não existe sensação melhor do que ter alguém a quem confessar seus crimes e suas glórias sem se preocupar com julgamentos, ter alguém para poder dividir sorrisos bobos e lágrimas frias e, acima de tudo ter alguém para ser cúmplice das nossas loucuras. Porém, mesmo sendo um sentimento tão maravilhoso até o amor tem limite, e esse limite é a confiança, pois o amor sem confiança se torna obsessão: leva a dependência e ao costume, e quando nos damos conta já não amamos mais, porém permanecemos dependentes, escravos de uma rotina de manias e costumes prazerosos construída ao longo do tempo. Esse costume é perigoso, pois nos faz levar as mãos aos olhos e não enxergar que o sentimento puro do início se resumiu apenas a vontade de persistir na bendita rotina, ignorando a falta de apoio, de cumplicidade e até mesmo de fidelidade, afinal, o amor pode ter várias facetas, mas não é traiçoeiro, se rolou traição simples é porque não existe mais amor. Casais perfeitos de fato não existem, mas o sentimento existe para justamente adequá-los, viver intensamente é bom, mas viver intensamente lado a lado com a insanidade é perigoso. O amor em que acredito é o que protege, o que conforta, o que pirraça, o que tira o fôlego, e principalmente o que traz consigo a inocência da fidelidade e a coragem de se render; de abrir mão quando valer a pena; ser fraco quando tiver que ser, pois para fraquejar em prol de alguém, você tem que ser muito forte.
Onde andará...
Desde ontem eu sei,
Não posso reclamar, escolhi sem brincar,
Deixei o coração assumir, tomar conta,
Saudade teima em voltar,
Onde estão o suor frio e as pernas a bambear,
O trêmulo sussurro juntinho ao rubor da face acanhada,
Aquela rua,
A sessão de cinema e o sorvete depois,
As promessas ante o primeiro olhar de ciúme,
O primeiro beijo e nossos olhares encabulados,
A despedida de quem queria ficar...
Onde andará? O que será?
Eu queria mais tempo.
Passar mais situações com você,
discutir, brincar, amar,
e até se chatear com problemas.
Eu queria mais tempo.
Tempo para lutar
por tudo que acredito.
Até de derrotas me satisfaria.
Eu queria mais tempo.
Pra lhe dizer, meu amor,
que você era minha felicidade.
Que você movia meus pensamentos
e minha vida era ti.
Eu queria mais tempo...
O chat chato não me deixa escutar
O que dizem seus olhos
Emoticons brincam de esconder
Abraços e sorrisos em linguagem binária
Saudade já se traduz para o grego?
As saudades que
tenho são traquinas.
Saudades do corredor
que corria.
Saudades da bronca
daquele dia.
Saudades de um tempo
que não volta.
"Graças a Deus, eu consegui te esquecer.
Já não me recordo mais, quando em nossas brincadeiras, você fazia aquele seu olhar, blasé.
Eu consegui te esquecer.
Já não me lembro mais do seu perfume, meu olfato olvida aquele creme, que presenteei você.
Obrigado Pai, pois consegui esquecer.
Já não lembro mais do nosso primeiro beijo, o primeiro cheiro, me esqueci dos detalhes, que me fez amar você.
Deus, consegui esquecer.
Já não te escrevo mais na madrugada, meu peito já não palpita, ao te ver.
Eu consegui te esquecer.
Ainda bem que já me esqueci, o enlace de nossos corpos, o aveludar da sua tez e o dela em minha boca, o derreter.
Consegui esquecer.
Se foi da minha mente, o negror de cada fio do cabelo, o castanho dos olhos, o sorriso sem jeito e o meu viver.
Arranquei meu próprio coração, pois, cada batida do meu algoz, me lembrava você.
Mas hoje, graças a Deus, cada face, cada farfalhar das folhas, cada brisa do vento, faz com que eu consiga, te esquecer..."
"E as nossa brincadeiras que eram só nossas, as palhaçadas que fazíamos para tentar alegrar um ao outro! O nosso jeito de conversar… Não, não era amor, era uma coisa bem mais legal, diferente! O jeito que nos tocávamos, o olhar que gritava ao nos ver enquanto os lábios se abriam em um sorriso largo! Não foi amor, ainda é, de um jeito louco de ser, de um jeito único de ser, do nosso jeito de ser! E fodas se ninguém entende, o que importa é que posso contar com você e você comigo!"
Quando você partiu eu ri achando que fosse uma brincadeira de mal gosto, fiquei em silêncio pra respeitar sua decisão, me isolei quando a ficha caiu, procurei por você pra tentar te trazer de volta ou ao menos te desejar uma boa vida.
Quando me dei conta que você se foi, meu mundo veio abaixo, quis tirar minha vida, abandonei expectativas e cultivei apenas as lembranças, saudades, dor...
Quando vi que você não ia voltar eu chorei, eu chorei muito, fiz promessa pra todos os santos, fiquei em silêncio, sofri calada, mas também sofri fazendo escândalo...
Quando você foi embora, levou contigo meu coração, mas abandonou ele no caminho e ainda pisou em cima, levou contigo minha alegria e minha vontade de viver, levou tudo de mim...
Quando você continuou sua vida, eu me dei conta que não vai adiantar eu chorar, ir atrás, ou até mesmo me arrastar aos seus pés e pedir pra você voltar...
Quando eu disse ter apenas uma certeza na vida, eu estava enganada, tenho duas:
Eu te amo e você não vai voltar
Sinto sua falta, falta dos nossos beijos sinceros, dos nossos momentos e das nossas brincadeiras idiotas. É uma pena eu ter medo de recorrer a você e perder uma amizade.
Quarentena
Como é uma criança
Sem poder brincar?
Como é um cachorro
Sem poder latir?
Como é um gato
Sem poder miar?
Como é um herói
Sem poder salvar?
Como é um homem
Sem poder amar?
Como eu vivo
Sem poder te beijar?
SAUDADES... MUITAS SAUDADES...
Certa vez meu pai falou: “Meu filho, não diga nem faça nada que um dia possam usar contra você. Respeite o próximo, as leis, as regras de convívio social. Cuide da sua vida e de seus familiares e amigos próximos. Tua saúde é o bem mais precioso: Assim poderá sobreviver e ajudar aos mais necessitados. E lembre-se sempre: 1) Quem bate em pequeno é covarde, quem apanha de grande é bobo. 2) “Lute para ter o que é seu de direito, jamais cobice ou tome nada dos outros.” Não assim, literalmente, eu acrescentei outros conselhos dele. Procurei pautar minha vida seguindo os conselhos do meu pai. Depois do décimo tombo sério e ralada geral, deixei de brincar / competir com o Carrinho de rolimãs. Depois de quebrar os óculos de um coleguinha, nunca mais usei o estilingue e a sacolinha com mamonas. Depois de ser atropelado por um caminhão aos 10 anos, nunca mais atravessei as ruas desafiando o trânsito. Fascinado por armas de fogo, após os primeiros tiros decidi manter distância dos gatilhos. E assim fui levando. Sempre preferindo prevenir, para depois não ter que remediar. Mas acidentes acontecem, independente dos seus cuidados. Nem todos os acidentes são provocados por humanos. Os fenômenos naturais provocam cataclismas, tragédias universais. Quem pode evitar os efeitos devastadores das erupções vulcânicas, dos terremotos e tsunamis? Quem poderia prever a mortandade diante da Gripe Espanhola? Agora me recordo dos versos da canção “Quem inventou o amor”, de Dorival Caymmi (Quem inventou o amor / Não fui eu / Não fui eu, não fui eu / Não fui eu, nem ninguém / O amor acontece na vida...). Pois então, quem criou esse terrível Coronavírus / Covidi-19 não fui eu, não sei quem foi, mas essa pandemia está me impedindo de seguir a rotina: Pagar taxas e impostos, comprar alimentos, pagar as contas mensais, abastecer o carro, curtir o samba raiz com amigas e amigos toda semana, paparicar os netos, procurar não dar trabalho para os filhos. Confinado voluntariamente desde o dia 14 deste mês, antecipei as medidas indispensáveis à preservação de todas as pessoas com as quais convivo, muitas das quais nem mesmo sei o nome. Recomendei ao síndico do meu prédio a imediata adoção de medidas, como disponibilização de álcool gel nos acessos (portaria, elevadores), a restrição para entrada de terceiros no prédio, as orientações básicas aos funcionários, a interrupção de quaisquer atividades nas áreas comuns. Repassei minhas preocupações aos familiares e amigos. Continuo seguindo à risca as recomendações das autoridades da área da saúde. Mas a saudade de tudo o que deixei de fazer é o que mais me martiriza, ao lado do pesar pelos adoecidos e pessoas menos afortunadas. Sinto muita saudade dos bailes, dos espetáculos teatrais e musicais que deixei de frequentar, dos cinemas que nunca mais entrei, das peladas domingueiras, das caminhadas diárias nos parques da cidade e até mesmo das missas.
Pois é. Não adianta “chorar o leite derramado”. Agora só nos resta orar e ter esperanças de dias melhores. Nesse meio tempo, é bom ir anotando na agenda tudo aquilo que nós gostaríamos de fazer. Até lá.
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Talvez eu esteja sonhando ou quem sabe, os deuses estejam brincando comigo.Talvez seja até verdade que você veio do Olimpo, todo perfeito para encantar os meus dias.
Já nem sei mais diferenciar o que é real. Não sei mais dizer que loucura é essa que vivo. Tudo está tão incrível, que meu único receio é abrir os olhos e ver que você foi apenas um sonho bom criado pela minha vontade de encontrar alguém especial.
Mas por que o destino cruzou nossos caminhos? Por que nos colocou no mesmo trem da vida? Por que nossos olhares se conectaram nessa sintonia tão perfeita e inconfundível? São perguntas que me faço diariamente e acredite, não achei nenhuma resposta plausível.
No entanto, eu me permiti mergulhar no mais profundo dos teus olhos e me afoguei no mar dos seus beijos. Me apeguei no negro dos teus cabelos e em teu corpo, fiz o meu refúgio, onde eu pude me entregar sem medo de expor meu lado mais sensível.
Teu sorriso me desarmou e teus carinhos me renderam, mas foi em teus braços que desfaleci e morri mil vezes para o mundo, só para renascer das cinzas ao ouvir as batidas do seu coração após me amar com tanta intensidade e loucura.
Sim! Estou muito envolvida nesse lance perfeito e desvairado, que nos fez entrelaçar os dedos e sair pelo mundo àfora, como se não houvesse perigo de tropeçar em uma pedra qualquer e ralar o joelho dos sentimentos!
Sim! Estou feliz por falar com você todos os dias, receber seus carinhos e declarações de saudades quando os dias passam e não estamos juntos para rir da timidez que te invade toda vez que eu paro pra admirar tua beleza.
E eu me derreto toda quando você tenta provar que me quer tanto quanto eu te quero nesse momento! Sinceramente? Ou os deuses realmente estão brincando conosco ou foi por um descuido que eles deixaram uma faísca de felicidade plena nos atingir nos trilhos do destino, o qual incrivelmente estávamos juntos no mesmo lugar e na hora perfeita.
E ninguém compreende essa sintonia maluca que nos tira o juízo ao ponto de marcarmos uma viagem sem ao menos nos conhecer direito. E quem sabe, por sorte, eu sequestre você! Não para roubar seu rim, mas para juntar nossos corações...
O passado tão lindo, e maravilhoso que me fazia feliz, quando lhe via ou brincava com você, está sempre presente na minha memoria e tão reais nos lugares onde estivemos juntos. Agradeço a Deus pelas oportunidades de te abraçar, te beijar e lhe fazer dormir. Agora o sofrimento e a saudade me acompanham, porque vejo você, ainda que invisível, à brincar e correr por todos os lugares...