Minha Pedagogia
Impossível não pensar nas similaridades entre Freud e Paulo Freire e em como ambas filosofias e metodologias oferecem a possibilidade da libertação do ser a partir da nomeação de seu mundo.
A psicanálise, assim, torna-se um processo de alfabetização de si.
E o inconsciente, antes ininteligível e inacessível, é trazido à tona, nomeado e transformado em coisa nova. Libertadora.
Uma sala de aulaé feita de muitas cores.
Feliz do Professor
que é capazde multiplicar estas cores,
transformando-as em
obras-primas da esperança...
O amor de um Professor ou de uma Professora por seus alunos e alunas só é capaz de ser entendido por uma sociedade que aprendeu, também, a valorizar a educação...
Sou um professor das "antigas". Acredito que o carinho, o afeto, o respeito, o sentido do que se ensina, a importância do que se aprende, são e serão sempre mais importantes do que qualquer tecnologia. Respeito quem pensa diferente. Mas, eu não quero me curar dessa certeza, caso esteja errado.
Para os que vivenciam
a Educação de forma plena,
as Escolas jamais tiram férias
de seus corações...
"Precisamos passar por situações que não dão certo, para que saibamos reconhecer quando ocorre uma benção. Situações equivocadas são pedagógicas."
Ensinar é andar de braços dados com a vida.
Vidas nunca começam e nunca terminam.
Vidas sempre continuam.
O estudo é a jornada da mente em busca da verdade, onde cada página lida é um passo em direção ao conhecimento que nos liberta.
Todo professor ou professora,
sonha ser levado no coração
de seus alunos e alunas.
Esse sonho é para quem ensina,
a mais bonita das felicidades
que sua vida pode receber.
As crianças têm a habilidade de ressignificar a vida, basta olhar para aqueles olhinhos cheios de esperança para ter a sua resgatada.
A verdadeira educação não se limita ao acúmulo de conhecimento, mas sim à capacidade de questionar, refletir e agir em busca de um mundo mais justo e igualitário para todos.
Quer lugar na “janelinha”? Pague!
Na era das redes sociais, tudo vira tribunal público. O caso da passageira Jennifer Castro, que se recusou a ceder seu lugar à janela para uma criança em um voo, é o mais recente exemplo de como a civilização às vezes tropeça em sua própria etiqueta.
De um lado, uma mãe indignada, filmando a cena e postando sua revolta. Do outro, Jennifer, acusada de egoísmo por se apegar ao que comprou com antecedência e planejamento. Entre as duas, uma criança que ainda está aprendendo a lidar com uma palavra aparentemente simples, mas cada vez mais ausente em sua formação: “não”.
Crianças não nascem sabendo que o mundo não gira ao redor delas. Isso é ensinado. Mas, quando se cria a ideia de que tudo pode ser conquistado por insistência, lágrimas ou exposição pública, o que será delas no futuro? Que tipo de adulto nasce de uma infância onde a frustração é tratada como ofensa?
No avião, o assento de Jennifer representava mais do que conforto; era um símbolo do esforço de alguém que escolheu, pagou, e estava, no direito absoluto, de ocupá-lo. Sua recusa não deveria ser enxergada como um gesto mesquinho, mas como um lembrete de que limites existem — e precisam ser respeitados.
A questão vai além do assento à janela. Está na cultura crescente de evitar dizer “não” para poupar os sentimentos das crianças. Um “não” dito hoje poupa adultos decepados pela realidade amanhã. E que realidade dura será esta, quando descobrirem que nem tudo se resolve com um pedido educado (ou uma gravação postada no Instagram).
Jennifer não deveria ser condenada por defender o que era seu. Afinal, como ensinamos às crianças o valor do esforço e da responsabilidade, se a lição implícita é que o choro ou a viralização sempre vencem? Quer um lugar na janelinha? Pague, planeje, mereça.
Assim, no futuro, essas crianças talvez entendam que o mundo é muito mais do que um assento de avião. É um lugar onde limites, direitos e responsabilidades coexistem. Respeitá-los não nos faz piores; pelo contrário, nos torna mais humanos.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Porque ser apenas conteudista não é suficiente. Pois o(a) bom(a) pedagogo(a) desenvolve o social, estimula a coragem, ensina a aprender com a perda, ensina sendo exemplo e estimula a confiança, mostrando que quem aprende também ensina.
"Você não é os seus próprios pensamentos ou sentimentos! Ou você governa eles, ou se tornar escravos deles ou de si mesmo(a)"
"A vida é uma sucessão de impermanências! A única fato que permanece na sua vida é o presente! O único tempo possível de se viver. Não trazer o remorso do passado(depressão) e nem antecipe seus eventos futuros em pensamento acelerados (ansiedade). A vida saudável é uma sucessão de momentos presentes, único que você pode viver e ser protagonista da própria história! Não queira só assistia no passado ou prospecção futura!"
"No rio da vida temos 2 escolhas: 1. Aceitamos ser pedras (rígidos) e levar as lapadas da correntezas da vida! 2. Ou ainda, aceitamos ser água (flexível) para contornar as durezas da vida e fluir para o oceano (um bem maior)."
" É muito sábio aceitar as impermanência da vida! Se aceitarmos ser flexível como água, é natural que a própria correnteza da vida limpe nossos lixos (remorsos, culpas e imperfeições)!"