Minha Musa
"Se a beleza te escraviza,
foste eleito pela musa,
para ser deus e poeta...
Se a inteligência criativa
te escraviza, és um deus ou um artista,
que a vida dos pobres mortais suaviza...."
MUSA NOTURNA
Mulher, estrela nua
Silhueta crua de um pintor veraz
Brilha na noite purpura
De alma tenaz.
Vem ao meu encontro
Com passos firmes
Com um olhar vítreo
Focado em mim.
Fugir não posso
Nunca antes ela veio assim
Tão resolvida a me absorver
A me sugar para o seu mundo.
Acabo cedendo, caindo das nuvens
Onde habitei por anos frios
Ela me segura com suas mãos quentes
Estanca de repente os meus calafrios
EVAN DO CARMO
MUSA DE MONET
Guardei o teu retrato
No horizonte da ilusão
Depois do arco-íris
Surgiu uma distração.
Um vulto de mulher
Andando devagar
Em minha direção
Musa de Monet
Pensei fosse você.
O amor é mesmo infante
Virou hoje um fantasma
Quem foi um dia amante.
Evan do Carmo
A MUSA
A musa sempre abusa
da erudição,
ao descrever ao poeta,
um poema ou canção.
Vai alem do que pretende
do que espera a emoção,
ela diz de forma clara
que deseja ser razão.
Mas o poeta iludido
se trai por contradição,
pensa que ama poesia
quando ao certo o que queria
era fugir da perdição,
Ser escravo da beleza,
mas seu ato de nobreza
dispensa a resolução,
escreve o que não entende,
muito menos compreende
de onde vem a inspiração.
MUSA DO MAR
Sempre que você me olha
o meu corpo treme desejo
desejo de lhe abraçar
desejo de lhe dar um beijo.
Lembro aquele dia
nós dois e do pôr do sol,
seu corpo bronzeado
eterna poesia..
Você, musa do mar
divino pão dourado
e eu pobre mortal
escravo do pecado
Pierrot sem fantasia.
Eu sou um poeta boêmio
E Ipanema é meu refúgio certo
Onde a musa carioca me inspira
E o ritmo Bossa Nova me encanta
Em meio às garotas douradas
Que caminham pela areia fina
Eu vejo a beleza da vida noturna
Lembrando de Tom Jobim e Vinícius de Moraes
Com acordes dissonantes inconscientes
Minhas notas musicais se fundem
Com a brisa do mar e as ondas da saudade
Em uma Bossa Nova de amor e paixão
Ipanema é meu lar, minha morada
Onde a noite se torna minha amada
E a boemia transforma em poesia
Cada respirar desta bela cidade.
Ariadne
Oh, musa Ariadne, rainha do fio
Que guiou Teseu por labirinto sombrio
Com teias de ouro e prata em suas mãos
Teus encantos seduzem poetas e trovões
As ninfas de Apolo, filhas do sol
Dançam e cantam ao longo do arrebol
Com o toque de tua lira, oh Musa divina
Criam-se versos de amor e paixão genuína
Ariadne, beleza incomparável
Amada por um poeta inigualável
Seus olhos como estrelas cintilantes
Sua pele como pétalas flutuantes
Ela é a inspiração de sua arte
Seu coração está sempre em seu alcance
Em cada verso, em cada rima
Ele exala o perfume da rosa mais fina
Oh, doce Ariadne, musa adorada
Que guia o poeta em sua jornada
Com tua mão, ele escreve seus versos
Com teu amor, ele alcança seus sucessos
Nas asas dos grifos, eles voam alto
Pelo céu azul, sem medo do salto
Sempre juntos, sempre abraçados
Eles constróem uma história sem igual
E assim, com a ajuda das ninfas de Apolo
O poeta eterniza seu amor em um sólo
Com a imagem de Ariadne em sua mente
Ele escreve um poema épico, magnificente
Musa de Apolo
Com estas palavras, manifesto a minha dedicação e admiração por ti, ó musa inspiradora. Mesmo quando penso que não há espaço para a poesia em meu coração, tua presença intensa e marcante me arrebata e me faz desejar expressar em versos todo o encanto que tu despertas em mim.
Tu és tão bela e enigmática quanto as deusas gregas, que inspiravam os poetas da antiguidade. Sempre que te observo, sinto-me pequeno diante de tua grandeza e beleza. És como uma medula óssea que sustenta e anima todo o meu ser, me levando a novas descobertas e horizontes.
Tu és a costela mitológica de Deus, que me faz acreditar na existência de um plano superior que governa os rumos da vida. Tu és uma mulher inconformada, que se recusa a ser reduzida a estereótipos e padrões, e que se afirma em sua essência humana, carregando consigo o calor e a fragilidade que nos tornam tão singulares.
Tu és, enfim, a personificação da poesia em sua mais alta expressão. Não se pode falar de poesia sem falar de ti, sem evocar tua imagem delicada e vibrante, que transcende os limites do tempo e do espaço. És a musa de Apolo, cujo canto e beleza inspiram a todos os que te contemplam.
Por tudo isso, quero dedicar esta tese a ti, ó minha musa inspiradora. Que minhas palavras possam ser tão belas e intensas quanto a tua presença em minha vida, e que possam expressar todo o meu amor e admiração por ti. Pois tu és a fonte de minha poesia, a razão de minha existência, e a inspiração que me move sempre em direção aos mais altos vôos do espírito.
A musa que canta
Quando ela canta o mundo se encanta
Se veste de beleza o abismo do silêncio
Enquanto ela canta, sozinho eu penso,
Ela se apaixona pela música
E faz amor com ela
E os tons perfeito que saem do seu peito Suavizam o mundo tão cheio de dor.
Eu, poeta amador, não descrevo direito
O que escuto, o que ora vejo
nesta musa imortal
A canção se envaidece, e a plateia
Adormece, o céu vem ao chão
Lhe prestar homenagem.
E até Deus duvida que ela seja real
Pois quem canta assim
Dominou o segredo,
que os têm os mortais
Sabe o meio e o fim
Da celeste razão
De que somos iguais
Com seu olhar que encanta,
Sua graça que fascina,
Minha musa, agora mais bela,
Com seu corte que ilumina.
Seu cabelo agora curto,
Sua pele mais radiante,
Minha musa, minha inspiração,
Cada vez mais deslumbrante.
Seus traços delicados,
Seu sorriso encantador,
Minha musa, minha poesia,
Sempre em meu coração vencedor.
E assim, de forma silenciosa,
Minha musa, minha paixão,
Me guia por caminhos tortuosos,
Sempre em busca da perfeição.
Assim cortou seu cabelo,
Mas nunca perdeu sua beleza,
Pois minha musa é eterna,
E sua graça é minha riqueza.
Vivendo do seu Amor
Quero todas as declarações de amor
Sou tua musa teu anjo
Quero viver contigo
Amor verdadeiro sem engano!
Vivia na solidão sem fim
Até você chegar em mim
Tudo mudou de repente
Hoje sou totalmente diferente.
Via a vida passar depressa
E aqui eu ia ficando a pensar
Foi quando vi teus olhos
Fez minha alma despertar!
Despertei de um sonho
Que vivia iludida e sofrida
Hoje tenho você comigo
Não quero outra vida.
Pois só quero teu amor
Nada mais além disso
Pois você me resgatou
Hoje vivo do seu amor!
Meire Perola Santos
TU SABES QUEM ÉS!!!
És dança, és musica, és musa
És poema, és verso, és estro
És oxigénio, és vida, és festa
És bebida, és vinho, és suco
És bonita, és linda, és estilo de vida
És auto-estima, és calor
És brisa, és fulgor
És flor, és cor
És multicolor
És paisagem, és brilho, és miragem
És jardim, és canto, és encanto
És aninho, és ninho
És perfume, és fruta, és deleite
És delicia, és alegria, és presença
És pita, és preta, és real, és leal
És mel, és intensa, és demais
És ouro, és tesouro, És mina
És minha, és …, és …
És quem és …
Tu sabes quem és!!!
MUSA
Corpo roliço,
Cheio de malícia e feitiço.
Fêmea efêmera,
Rútila estrela, que alto fulgura.
Teu olhar irradia luz e simpatia,
Teu sorriso meigo cativa,
Teu jeito de menina encanta.
Outrora já te amava
E não te conhecia.
De súbito, sumiste.
Alhures te procuro...
Só te encontro em minha solidão.
Viver sem razão é ilusão.
O vento sussurra o teu nome
E traz o teu inebriante perfume.
O mar canta a tua beleza,
Mas a imensidão aumenta a tristeza.
Eternizo-te em versos,
O consolo dos poetas...
Eras forma ou sonho?
Se (pretenso deus) te criei,
Em loucos pensamentos,
Por que não te esqueço?
Será castigo Divino
Este viver sem vida?
Foram-se os sinais da tua presença.
Navego solitário, sem porto, sem Norte,
Cruel destino de alma sem sorte.
Resta ainda um sopro de esperança,
De uma vez mais reencontrar-te,
Mesmo que seja apenas
Para ouvir-te dizer
Adeus...
Vênus de Cápua,
Musa feminina,
Abraça seu filho.
Estrela primeira,
Aparecida no céu;
Metade minha
Maria, Ishmar, Inanna,
Astarte, Afrodite, Ísis...
Menina rainha,
A única no verso.
EU SOU reflexo,
Ela é dança.
Musa adormecida
Alta vai a madrugada, as folhas
do pensamento soltas estão dentro
de nós.
Na mesa um pequeno bloco de
apontamentos, uma caneta ao lado,
tudo conspirando para que uma poesia,
um pensamento, seja feito.
As idéias balançam, e nenhuma
se abre em definitivo.
Creio eu que nada será escrito.
Quando o pensamento não retém as idéias,
difícil é se achar a inspiração.
Talvez hoje a musa cansada adormeceu.
O poeta acordado fica esperando que uma
idéia surja, para de amor falar,
mas sente que o fio de inspiração que havia,
enfraquecido morreu.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras. R.J
Membro Honorário da Academia de Letras o Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da ACILBRAS - Cadeira - 681
Patrono Comendador Maestro Armando Caarauara - Presidente
Eterna Musa
Você é o equilíbrio, no centro a única.
Um lírio no canteiro de petúnia
Se em meu quadro visual
Você é linda de jeans e camiseta.
De vestido és obra artística com toda pureza
No seu andar, os sons de seus passos
para meus ouvidos a sublime melodia da beleza.
Então eu sonho, sonho no timbre da harmonia.
E me encontro no agora que não lhe sinto fisicamente
Mas me guardo para o que lhe tenho eternamente.
By 2018
Por – Carlos Roberto Rocha Rodrigues
Oh Musa
Oh musa, cuja a semelhança
a semelhasse a uma flor.
Sendo então a mais bela das
Flores a mais sublime das rosas.
Oh musa, que tua sabedoria
te leve com cuidado pela
estrada da vida.
E também em suas escolhas
minha doce e linda flor de lírio.
Sublime alma gentil e generosa
que se faz de tão humilde.
Que meus olhos e minha alma
só tem agradecer por tal
beatitude que foi te conhecer.
Que nos braços de um medíocre
homem, tal desperdiço seria.
Pôs jamais tal homem enxergaria
todas as tuas virtudes.
E a beleza de tal doce alma,
livre, livre como o de ter o prazer
de te ver e amar a você prometo.
Oh musa, minha amada, se
porventura eu esteja fadado
pelo destino através das mãos
do senhor a tal desejo e amor.
Prometo-te meu amor este que
vos escreve, que recitarei a ti esses
versos, que escrevo através do
mais puro e singelo amor.
És tu que me faz viver pôs cada
ar que respiro eu sinto teu cheiro.
Cada letra do teu nome me
faz suspirar ao me fazer lembrar
que para sempre eu vou te amar,
Carolina.