Minha Mãe
Minha mãe me ensinou matemática. Ela sempre dizia: "Vou contar até dez, se você não juntar esses brinquedos, eu te arrebento!"
Canta, canta, minha gente!
Uma das coisas que muito me apraz é cantar. Ouvi minha mãe fazendo isso até o último momento em que viveu. Inclusive, estou resgatando algumas composições que ela cantava, desconhecidas para muitos, por serem antigas, mas importantes para mim, pelo que me fazem reviver.
Eu, além de gostar, creio na voz do povo que diz que “quem canta, os males espanta!” Melhor prevenir, não custa nada. Meu repertório é bem variado, mas não há seleção prévia, as músicas me vêm e eu simplesmente canto. São, na sua maioria, as antigas, devido à influência do que ouvi quando criança (pena que agora ninguém canta para mim). Das atuais só me interessam algumas.
O que me inspira, em algumas ocasiões, são coisas simples, do cotidiano. Percebo algo, uma cena, e o contexto me remete a alguma composição. Também, às vezes, comunico meus pensamentos cantando, quando não posso expressá-los de outra forma, para me proteger – aqui, a fala de uma amiga caberia: “estratégia de sobrevivência”.
Embora eu não tenha o menor talento para cantar, apenas o faço porque gosto, fico feliz com a participação das pessoas, que acabam se envolvendo nas letras, seja por gostarem da canção, ou porque elas as fazem recordar algo bom.
Assim, as histórias de cada um vão estreitando as relações. É muito bom um grupo se unir relembrando tempos passados, momentos felizes. Outro dia, cantando “Ai que saudade d'ocê”, Fábio Jr., uma colega relatou seu gosto por essa música porque a faz lembrar de uma época feliz, da Faculdade.
Cantei “O amor e o poder”, Rosana, e foi o começo de uma agradável discussão. Um amigo do setor, apontando para mim o dedo, disse: “Já sei! Tema de abertura da novela Roda de Fogo!” Cheia de razão, fui logo respondendo que ele se equivocara, lembrando-lhe que o tema da tal novela era “Pra começar”, da Marina Lima. Ele insistiu, o que me fez explicar-lhe que, na verdade, a música que eu havia cantado era parte da trilha sonora de Mandala. Ele se convenceu, ainda complementando: “ah, a novela do Édipo e da Jocasta!”
Em meio aos mais variados gêneros, tenho uma queda pelos bregas, aqueles do tempo do vinil. Alguns nomes que recordo, talvez desconhecidos pela geração mais nova, faziam parte do acervo do meu pai: Adelino Nascimento, Carlos Alexandre, Elino Julião, Fernando Mendes, Genival Santos, Ismael Carlos, João Gonçalves, José Orlando, Luizito Gemma, Paulo Sérgio, Roberto Muller, Sebastião do Rojão, Teixeirinha, e outros, que me faltam na memória nesse instante.
Músicas convidam, envolvem, convencem, animam. Estou rodeada de pessoas que gostam de falar do tema e isso me faz muito bem. Cada um contribui à sua maneira e no final, rendemo-nos à boas risadas.
Às vezes parece tão simples ser feliz!
Minha mãe reclama que eu durmo muito...
Ela não sabe que sonhar me inspira mais do que qualquer outra coisa!
Infância
Lembro
Da minha mãe dizendo:
"Você precisa aprender a ser ordeira"
E do menino que morava na casa vizinha; e das fugas que fazíamos até o porto de areia
e da vez em que quebrei a perna
tinha então 14 anos
Minha vida se compunha de pequenos episódios triviais
e infinitamente encantadores
Eu erro e olho de novo, mais uma vez para ver o que poderia ser diferente. Quando pequena minha mãe tentou comprar uma fantasia da Mulher Maravilha e adivinhem caiu... muito magra...eu fiquei tão triste e acabei ganhando um lindo maiô branco com frufru e uma bermuda, descobri naquele momento que eu não poderia ser a Mulher Maravilha... sou como todos os outros mortais...
Pequenas coisas, falas, gestos fazem toda a diferença.
Se eu falhar me avise, eu ouço, mas não permita que deixe de lhe admirar, que eu fique muito decepcionada, que eu reconsidere muito, porque nada é vão.
Tudo não é nada muitas vezes e eu posso não ser nada para alguns, eu posso me permitir ouvir qualquer coisa, porém nem sempre isso acontece.
Uma coisa tão boba para uns pode não ser para outros, eu estou chateada, mas eu vou olhar de novo... mais uma vez, porque as pessoas nos surpreendem e podem errar em seus conceitos.
Dizem que quem acha é porque não sabe, então eu sei a que vim e porque vim.
Sou nebulosa, não falo tudo o que penso, aprendi na vida e com a vida que as palavras não tem volta, elas podem ser ditas em brincadeira, mas como analista digo que toda palavra tem seu efeito, então é preciso pensar... você pode magoar um amigo, um amor, um qualquer, ou um desqualquer.
Pense, pois pensar não custa muito, mas falar coisas desnecessárias... pode custar bem mais.
Minha educação foi a melhor que poderia ter recebido. Equilibrada. Minha mãe é a palavra dura e meu pai a mensagem de mansidão. Não posso reclamar do carinho que recebi desde sempre. Quando penso em tirar os pés do chão, meus pais se manifestam como seres simples e humanos que são, e me mantém firme e enraizada. Isso completa a idéia que tenho da família como sendo um dom divino.
Passagens 65,50 Distancia 400 Km's, Parada para refeição 25,00 reias, chegar na casa da minha mãe e ovir meu avô perguntando se eu vim de cavalo...não tem preço!.
para todas as outras existem aulas de Fonaudiologia
Vai de Visa Go!.
Se eu tô na rua... Minha mãe me liga trinta vezes.
Se eu tô em casa e ela na rua... Ela me liga trinta vezes também! É muito amor!!!!
É mesmo, não tenho a idade do sol, a vida da terra,
a experiência da minha mãe mas, eu já vivi de tudo...
Mesmo não sendo a protagonista da historia,
eu fiz questão de ler e reler o roteiro!
Deixa-me apenas te provar, te peço.
Segure em minha mãe e venha comigo sonhar.
Não tenha medo de amar, esqueça seu passado, eu não existia em sua vida , muito menos o amor verdadeiro e genuíno.
Vamos nos transformar em um único ser.
Sempre soube que eu era diferente.
Dois anos se passaram e pouca coisa mudou.
Te amo.
Só amo duas coisas nessa vida: minha mãe e meu time de futebol. Amo minha mãe porque ela me deu a vida. Amo o meu time porque ele faz a minha vida valer a pena.
Deus, eu, minha mãe, família, amigos de verdade, arte, profissão, dinheiro. O problema está quando a gente inverte esses valores. Aí, sim, encontramos o perigo.
Minha Mãe entrava no elevador e dava Bom dia a todos.
Eu achava isso estranho, hoje em dia faço o mesmo e me sinto muito bem, pois talvez um ato de educação possa completar o dia de cada um.