Mim Mesma
Eu individualizei meu pensamento para poder acreditar em mim mesma. A tristeza foi meu ponto de partida para que eu acredite que posso aprender. Nada é fácil, nada é certo, nada está errado. Apenas eu sei o que devo fazer, em que sentido amadurecer e ninguém pode me dizer o que fazer porque todos que estão nesse mundo estão tentando se encontrar. Por isso gosto dos tortos, dos errados, porque esses são os mais sinceros, os mais corajosos, os que se mostram. Aqueles muito perfeitos usam máscaras.
Não existe uma definição perfeita de mim mesma.
Sou como as estações do ano, mudo de tempos em tempos.
Algumas vezes eu sou verão: sou calor, luz, dia longo. Tenho necessidade de espaço, de ir para rua, estar com os amigos, sorrir, brincar; andar à vontade; viver a alegria, andar descalça na areia; quero a brisa em meu rosto, quero sol me queimando, quero o meu coração ardendo. Quando sou verão, quero sorrir...
Outras vezes eu sou inverno: Sou aconchego de um dia breve.Quero o meu cantinho, quero ficar sozinha com os meus pensamentos, quero fechar os olhos, pensar nas coisas que me aquecem o corpo e o coração; quero o calor de um cobertor quentinho, quero um beijo que me tire o fôlego, quero mãos acariciando minha pele. Quando sou inverno, quero sonhar...
Outras vezes eu sou outono: sou época de renovação. De parar pra pensar, de deixar as folhas caírem, de me despedir daquilo que não me é mais necessário, de me preparar pra renascer. Quero vento, quero chuva, quero cuidar do que ainda vai florescer; quero a certeza de que tudo vai mudar. Quando sou outono, quero pensar...
Mas, na maior parte do tempo, eu sou primevera: ah! sou sonho, sou suspiro, sou desejo; sou a vida que floresce na beleza, no perfume. Sou um jardim enfeitado com as mais belas cores, sou borboleta voando, passarinho cantando, sou criança correndo. Sou tempo de colheita, de olhar a vida e dizer como ela é bela, de saber que passei por todas as outras estações só pra chegar ao momento perfeito: o momento de renascer, de olhar para mim e dizer: Linda criatura, Obra-Prima do PAI!!
Quando sou primavera, quero amar...
Faço de mim mesma apenas palavras,pequenos gestos,poucas ações,deixe-me aqui sem mais porquês.Apenas o vazio que voce me deixou. Queria ter coragem de lhe falar mas...
São apenas palavras,palavras sem fiim.
Para ela,
Recentemente tenho feito uma grande pergunta a mim mesma: Te amar foi... E agora me sinto confortável para compartilha-lá.
Bom, te amar foi ME descobrir enquanto pessoa. Se eu pudesse resumir nossa relação em uma palavra, ela seria 'aprendizado'... pois com nossa história eu entendi que para qualquer relação dar certo, eu sempreme colocar em primeiro lugar, o que não acontecia quando o assunto era você. Também aprendi que ambas as partes precisam se esforçar para que de certo, não só uma. É realmente muito triste reconhecer que eu me doei tanto por você, que eu fiz tanto por "nós"... eu me sinto muito tola por não ter enxergado isso antes.
Eu cresci ouvindo que "Amar também é deixar ir" e eu nunca entendi essa frase... quer dizer, até você chegar em minha vida. Sim. eu te amei como amei poucas pessoas, tudo que eu disse a você sempre foi muito sincero porém, como eu disse para qualquer coisa dar certo, as duas partes precisam se esforçar. Se você me perguntar agora se eu ainda te amo, mesmo depois de você ter feito tudo que fez, a resposta será sim, pois não é de um dia pro outro que se esquece um amor genuíno. Talvez eu nunca te esqueça.. mas como eu já disse, eu aprendi a me priorizar, mesmo que isso signifique que eu tenha que me afastar de você, por mais dolorido que isso seja; e é isso que eu estou fazendo.
É com dor no coração que eu te dou um 'adeus'. todavia, para que novos ciclos se abram alguns precisam ser fechados, e eu estou fechando o nosso agora. Não por vontade própria, Mas sim por que agora eu posso dizer: Amar Também é deixar ir.
Te desejo tudo de bom, acho que não era pra ser. Mas quem sabe nós não nos encontremos em outras vidas...
E se me soubesse corria atrás de mim mesma..
para evitar que me perca novamente nessas esquinas esquisitas e sem vida..
Se me soubesse, daria a mão a mim mesma e seguiria os imensos caminhos que se apresentam por essas estradas vicinais..
Se me soubesse, me atirava da cratera do Fuji Yama, não para morrer-me, mas para experimentar a coragem de voar sem asas..
Se me soubesse evitaria os discursos vazios tão longamente repetidos nesses meus ouvidos cansados..
Exauro-me, às vezes, do peso das vaidades e dos egos..
E tendo a ser tão generosa comigo que já não me atraem os bobocas, quiçá os babacas..
Tendo a ser outra e mais outra e outras tantas ainda.. todas elas Danielas..
Não a menina que subia nas árvores e fazia experimentos com seus peixes..
Mas esta, que numa tarde qualquer, pulou do nono andar e saiu, de saias, só para contar e escrever sua própria vida..
Ensaios sobre a queda do número 830 - os momentos em que se largam as muletas e consertam os pesos dos vazios - julho renascentista/21 - aos egoístas e suas vísceras rosas..
Prometi a mim mesma não mais correr atrás de ninguém, tanto me faz quem seja. A reciprocidade é a primeira regra para relacionamentos saudáveis!!
Saio do serviço depois de um dia cansativo, me sentindo presa dentro de mim mesma, como se algo quisesse sair, mas, eu não sei o que.
Coloco meus fones e começo a caminhar sem destino enquanto aos meus ouvidos tocam Experience - Ludovico, uma bela trilha sonora para uma caminhada com o sol se pondo a minha direita, com um tom alaranjado que eu adoraria tocar, as nuvens se tornando como chamas, é incrível. As arvores se juntando ao longe, como se estivessem tocando o céu.
Nesse momento várias pessoas fazem caminhada, a maioria acompanhados de alguém, outros como eu, com a própria companhia e pensamentos. Os faróis começam a se tornar mais nítidos, e percebo que o sol já se foi e a lua vem me iluminando a esquerda. Os coqueiros se movendo com uma corrente de ar mínima, é quando eu me dou conta de que já faz uma hora que eu estou parada ali apenas admirando a vida, as pessoas apressadas com seus uniformes laranjas, vermelho, verde. Todos trabalhando e vivendo, uma cidade pequena, mas com suas belezas, pare e observe.
Quero lonjuras. Minha selvagem intuição de mim mesma. Mas o meu principal está sempre escondido. Sou implícita. E quando vou me explicar perco a úmida intimidade.
SE DEUS DISSE!
Se o Senhor disse... Eu acredito!
Venci o mundo, a mim mesma, e a minha falta de visão clara sobre as coisas.
Venci a vontade de querer mais... Troquei pela vontade se "ser" mais.
Venci a inércia, a vontade de não ter vontade, e me arremessei ao mundo, de braços abertos, sem esperar nada das pessoas e nem de mim.
Não sou vencedora aos olhos do mundo. Minha vitória é secreta, quieta, segura... É minha.
Amo mais a cada dia, e cada dia me amo mais.
Vivo um amor plenamente correspondido com a vida.
Venci, sim, a mim mesma.
Minha consciência me aplaude, mas ao mesmo tempo me diz: muitas vitórias ainda te aguardam.
Quem sou eu?
A alegria de quem me ama, a tristeza de quem me odeia e a ocupação de quem me inveja!
Como eu não tenho o dom de ler pensamentos,
Eu me preocupo somente em ser amiga e amar as pessoas como elas são mesmo sem saber quem é amigo ou inimigo.
Pois assim, eu consigo apertar a mão de quem me odeia,
E ajudar a quem não faria por mim o mesmo.
((Adaptado com base na música do filme Gospel do ano 2019 Mais Que Vencedores) (You Say - Lauren Daigle) Recomendo para quem não assistiu; abre a mente e aquece o coração.).