Mim Mesma
Eu jurei pra mim mesma que eu nunca mais iria me apaixonar de novo, mas eu te conheço desde os onze anos de idade, então eu pensei que seria diferente.
Eu quase não consegui pegar no sono pensando em você, e desde a hora que eu acordei, não consigo parar de olhar para a porta, desejando que você entrasse arrebentando da maneira como fazia antes.
Estou a horas olhando para o celular, e louca para te mandar um torpedo dizendo o quanto eu sinto sua falta.
Eu jurei não gostar de alguém, mas a cada dia que passava eu ia gostando mais e mais, e da última vez você estava tão carinho. Pra quê? Pra me deixar na semana seguinte?
Qual seria o sentido de eu ter sido criada, se estivesse contida apenas em mim mesma? Os grandes desgostos que tive foram os desgostos de Heathcliff, e eu senti cada um deles desde o início: o que me faz viver é ele. Se tudo o mais acabasse e ele permanecesse, eu continuaria a existir; e, se tudo o mais permanecesse e ele fosse aniquilado, eu não me sentiria mais parte do universo. Meu amor por Linton é como a folhagem de um bosque: o tempo o trans-formará, tenho a certeza, da mesma forma que o inverno transforma o arvoredo. O meu amor por Heathcliff lembra as rochas eternas: proporciona uma alegria pouco visível, mas é necessário. Nelly, eu sou Heathcliff! Ele está sempre, mas sempre, no meu pensamento; não como uma fonte de satisfação, que eu também não sou para mim mesma, mas como eu própria. Por isso, não torne a falar da nossa separação: ela é impossível e. . .
certa vez prometi pra mim mesma q iria eskece-lo; fiz de tudo pra dar certo.
acreditei q tinha descoberto a formula do eskecimento.
Ele foi embora... i eu sofri d+!
foi ai q percebi q eu não tinha eskeciduh; meu coração havia camufladuh a saudade...
de repente alguem ele me liga i diz q ker me ver... q me amava!keria conversar... eu disse q nãO podia... mas akabei aceitando!
fui até o lokal combinado! lugar onde fomos felizes por varias vezes!
ele não estava lá!
em seu lugar encontrei uma rosa vermelha, i junto dela uma carta de despedida!!
chorei muito ao ler o conteudo da carta!!!ele se declarou, mas meu choro foi de desespero, pois no final ele havia dito q na hora em q me ligou havia planejado tudo. i q na hora em desligou telefone i me disse ti amo, era a ultima frase q me diria.
corri desesperada até o local especificado na carta, e qd cheguei era tarde d+! o encontrei ali, com um revolver na mão, todo coberto em sangue... morrenduhh... eu o abracei i o ouvi sussurrar:"eu te amo!" i morrer!
foi o ior dia da minha vida!!!!!
ele morreu sem saber que o se eu aceitei ir ao encontro e porque tinha resolvido dizer que o amava!!!
não faça isso consigo!!! nÃO deixe para dizer que ama alguem amanhã ou depois... diga agora!
pois amanha pode ser tarde d+!
As vezes me sinto uma palhaça;
As vezes me sinto uma criança grande;
As vezes minto pra mim mesma,pra não sofrer;
As vezes invento um mundo só pra mim;
As vezes entro em desepero,quando vejo que muitas vezes tudo isso é ilusão,mas o que me deixa firme que a verdadeira realidade disso tudo,é a palhaça que existe em mim,porque ninguém poderá arrancar da minha face meu sorriso,sou autêntica pelo meu sorriso sincero.
Não posso querer julgar à mim mesma pelo o que sou ou fiz de errado, simplesmente tenho que encontrar nos meus próprios problemas a solução para resolve-los de uma forma reflexiva sobre tudo que existe de bom e mal dentro de mim, e compreender a si mesmo e tão gradativo, quanto ao ato de perdoar...
O q acho eh q no final das contas.. eu me doei e me dei p vc.. te amei mais do q a mim mesma.. e ai qd vinha a falta de vc.. talvez me sentisse duplamente sozinha.. pq tb estava sem mim
as vezes gosto de zoar e
não apenas falar sério
e como escape da vida
ou de mim mesma
se emoção é seriedade
pra mim escapa
em confusão d'alma
pois sou água...
faço rimos de versos...
mas de correntezas
nem sei...
se profundas escapo,
prefiro o fluir natural e leve
zombeteiro como de um
peixinho colorido palhaço
Todos os dias dou uma pausa na rotina e faço uma visita muito especial. Estou visitando a mim mesma. Essas conversas íntimas estão rendendo muitos aprendizados.
Danço para mim mesma
Danço com minha alma.
Danço para celebrar a vida
Que através de mim se espalha.
Exalto as Deusas
Movo a terra
Espalho vida, dança
Alegria, esperança.
Desperto o encanto
E fascínio a todo canto.
Provoco mistério
Te tiro do sério.
Porque a arte, a magia e o mistério
Escondem-se sob minha saia
Mostram-se na minha dança
Que traduz minha essência
Minha ânsia de vida e beleza.
Porque danço com as Deusas
Danço com as luas
Como as ondas dançam no mar
Como as nuvens que se exibem no ar.
Assim a dança me faz...
Faz exalar-me como as flores
Faz-me bela como os amores...
Eu preciso de um tempo
para adaptar-me a mim mesma...
Às mudanças...
Reclusa em mim....
Joelma Siqueira
"Por um tempo eu tentei convencer o mundo e a mim mesma, que eu era a menina de decote, maquiagem carregada e risada alta na fila do bar. Mas a verdade é que eu nunca fui. Acho incrível essa forma desapegada de dar sequência na vida, as piadas e histórias loucas e vazias. Mas nunca fui a menina do bar, uma pena. Pra ser sincera, eu tenho preguiça das outras pessoas da fila, dos meninos na porta do banheiro, das músicas sem letra, das cantadas baratas. Não conseguiria ser essa menina, embora ache um jeito bem mais simples de encarar o mundo, porque isso tudo me dá sono, mesmo entupida de energético. Porque antes do fim da noite eu já tô sentada, brincando com o canudo do drink, esperando a hora de ir embora. A impressão que eu tenho é que eu tô sempre esperando a hora de ir embora, de qualquer lugar e qualquer pessoa. A menina da fila tá dançando com o terceiro ou quarto cara da noite. Ela é divertida e linda. E eu queria ser assim, só que as pessoas são tão desinteressantes e previsíveis, que eu prefiro o canudo. Levantei e fui ao banheiro, ela tava lá, retocando a maquiagem. Enquanto eu lavava as mãos, ela arrumava o salto e reclamou “Nossa, dói demais, né? Mulher sofre!”. Eu sorri e concordei. Doía mesmo, quem dera fosse só o salto. Olhando nós duas pelo espelho, uma do lado da outra, a diferença era só o modelo do vestido. Mas éramos muito mais diferentes que isso. Ela tinha paciência com os babacas, o barman lerdo, os amigos bêbados, as meninas de nariz em pé. Ela só queria dançar, beber e curtir, porque a vida é complicada. Eu já entrei cansada e preferia o sofá, o copo, o canudo e todas as coisas sem vida daquele lugar, porque as pessoas são complicadas. Antes eu fosse a menina do bar."
(Marcella Fernanda)
Enamorada de mim mesma, no espelho das águas que refletem minha beleza, me ofereço ousadamente e me debruço distraída sobre a correnteza. Um dia, minhas ramagens ferirão o espelho das águas, e tudo se nublará, meu corpo firme tombará finalmente, e a correnteza há de me arrrebatar indiferentemente e cruel. Só, então quando for arrastada vendo a terra fugir, sem poder voltar, sentirei comoé fria a água turva do rio e inquietante a ameaça, o mistério do mar. Enamorada de mim mesma pelo mistério que existe paradoxalmente no mar.
"Escondi de mim mesma os meus mais profundos desejos,
com medo de alguém sequer desconfiar.
Sei que pareço ingênua e pura,
mas só quero provar da doçura
que os teus labios podem me ofertar.
Nem sempre vou poder ser a melhor versão de mim mesma, mas me esforço para poder ser cada dia melhor por mim e pelos outros