Mil Razões para Viver

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Feliz de quem atravessa a vida inteira tendo mil razões para viver.

O jovem não precisa de razões para viver; precisa só de pretextos.

José Ortega y Gasset
A rebelião das massas (1929).

Viver é como amar: todas as razões são contra, e a força de todos os instintos é a favor.

Se um homem não descobriu nada pelo qual morreria, não está pronto para viver.

Enquanto tiveres um desejo, terás uma razão para viver. A satisfação é a morte.

George Bernard Shaw
Overruled (1916).

No amor de uma criança tem tanta canção pra nascer, carinho e confiança, vontade e razão de viver.

Não és sequer a razão de meu viver, pois que tu és já toda a minha vida.

Eu acredito que tudo acontece por uma razão. As pessoas mudam para que você possa aprender a viver sem elas, as coisas dão errado para que você possa apreciá-los quando eles dão certo. Você acredita numa mentira pra você aprender a não confiar em ninguém além de você mesmo. E as vezes as coisas boas desmoronam para coisas melhores acontecerem.

Aquele que tem uma razão para viver pode suportar quase tudo.

Friedrich Nietzsche

Nota: Adaptação da máxima de Nietzsche presente na obra "Crepúsculo dos Ídolos".

Qual a razão de viver
se não for para tornar a vida
menos difícil para os outros?

Não se pode viver sem razão.

Vai, vai, vai ... viver


Há inúmeras razões para se assistir ao documentário sobre Vinicius de Moraes: para recordar suas músicas, seus poemas, suas histórias e, principalmente, lembrar de uma época menos tensa, em que ainda havia espaço para a ingenuidade, a ternura e a poesia. Entre os vários depoimentos do filme, há um de Chico Buarque dizendo que não imagina como Vinicius se viraria hoje, nesta sociedade marcada pela ostentação e arrogância. E nós? Nós que nos emocionamos com o documentário justamente por nos identificarmos com aquela alma leve, com a valorização das alegrias e tristezas cotidianas, como conseguimos sobreviver neste mundo estúpido, neste ninho de cobras, com esta violência invasiva? Assistir ao documentário é uma maneira de a gente localizar a si mesmo, trazer à tona nossa versão menos cínica, mais pura, e resgatar as coisas que prezamos de verdade, que são diferentes das coisas que a tevê nos empurra aos berros: compre! pague! queira! tenha!Vinicius fazia outro tipo de propaganda. Se era para persuadir, que fosse em voz baixa e por uma causa nobre. Num dos melhores momentos do documentário, ele e Baden Powell cantam entre amigos, numa rodinha de violão: “vai, vai, vai… amar/vai, vai, vai…chorar/vai, vai, vai…sofrer”. É a Canção de Ossanha lembrando que a gente perde muito tempo se anunciando, dizendo que faz e acontece, quando na verdade tudo o que precisamos, ora, é viver. Pois é. Mas, detalhe: não vive quem se economiza, quem quer felicidade parcelada em 24 vezes sem juros. Aliás, ser feliz nem está em pauta. O que está em pauta é a busca, a caça incessante ao que nos é essencial: ter paixões e ter amigos. O grande patrimônio de qualquer ser humano, quer ele perceba isso ou não. Pra acumular esses bens, Vinicius seguia um ritual: zerava-se. Começava e terminava um casamento. Começava e terminava outro. Começava e terminava uma vida em Paris, uma temporada em Salvador. Renovava seus votos a cada dia. Se já não se sentia inteiro num amor ou num projeto, simples: ponto final. Tudo isso, diga-se, a um custo emocional altíssimo. O simples nunca foi fácil, muito menos para quem possui um coração no lugar onde tantos possuem uma pedra de gelo. As pedras de gelo de Vinicius estavam onde tinham que estar, no seu cachorro engarrafado, e só. O resto era tudo quente.Entre sobreviver e viver há um precipício, e poucos encaram o salto. Encerro esta crônica com dois versos que não são de Vinicius, e sim de uma poeta chamada Vera Americano, que em seu novo livro, Arremesso Livre (editora Relume Dumará) reverencia a mudança. “Não te acorrentes/ao que não vai voltar”, diz ela, provocando ao mesmo tempo nosso desejo e nosso medo. Medo, aliás, que costuma nos paralisar diante da decisão crucial: “Viver/ou deixar para mais tarde”.
O poeta espalmaria sua mão direita nas nossas costas (a outra estaria segurando o copo) e diria: vai.

Considera como maior infâmia preferir a vida à honra / e por amor àquela, perder a razão de viver.

A esperança dos homens é a sua razão de viver e de morrer.

A razão foi dada ao homem para que ele pudesse viver com juízo, e não tanto para que ele pudesse dar-se conta de viver irracionalmente.

Quem tem uma razão de viver é capaz de suportar qualquer coisa.

Friedrich Nietzsche

Nota: Adaptação da máxima de Nietzsche presente na obra "Crepúsculo dos Ídolos".

E bem pode ser que as pessoas descubram no fascínio do conhecimento uma boa razão para viver, se elas forem sábias o bastante para isto, e puderem suportar a convivência com o erro, o não saber e, sobretudo, se não morrer nelas o permanente encanto com o mistério do universo.

Viver é como amar: nenhuma razão o sustenta, só o instinto o apoia.´

O mundo continua o mesmo, só há menos razões para se viver.

Capitão Jack Sparrow

Nota: Piratas do Caribe: No Fim do Mundo (2007)

Uma das razões por que não temos ou temos pouca motivação para viver a vida cristã é por que: “o meu povo está sendo destruído por lhe faltou o conhecimento”. Eles não entendem que Deus é, Quem eles eram, o que Cristo fez, o que se tornaram e o futuro que os aguarda; e, portanto carecem de todos os estímulos e as emoções para entregarem verdadeiramente suas vidas a Cristo. Vivemos em uma era que diz: “Eu não quero nada desta coisa de doutrina, eu só quero Jesus”, “Eu não quer
o nada desta coisa de teologia, eu só quero Deus”. Bem, há um problema aí. Quando você fala que não quer teologia e só que a Deus, você está dizendo que quer todos os benefícios de Deus, mas não quer conhecê-lO. Quando você diz que só quer Jesus e não quer doutrina - “doutrina” vem de uma palavra hebraica que significa ensino - você está dizendo que quer os benefícios de Jesus, mas não os ensinos.