Meu Silêncio
TransmutAÇÃO
Arrumei uma casinha dentro do meu silêncio,
o barulho interno que pulsa forte da entranha da minha alma,
exclama querendo sair, gritar, desmascarar
Mas a solidão que virou minha amiga, diz Não!
Estou sentindo na pele a dor silenciosa, mas creio, essa dor pode se transmutar em Flor.
O meu silêncio esconde muitos barulhos em meu coração que recarrega ao Maximo as minhas inspirações;
Eu posso ser luz, posso ser escuridão eu posso encantar com o meu silêncio as ansiedades do seu coração;
Minhas virtudes são particulares para os princípios da normalidade e não a loucuras que me rodeiam de forma suave e intensa;
Sou inocente, sou indecente nas palavras imprudente que balança a tua razão, no entanto sou timidez que relata o brilho da minha paixão;
-Pieguices
Me perco no meu silêncio, ele se parece com o amor..
Não saber o porquê era para ser normal?
A normalidade seria encantadora?
Meus sentimentos me corroem.
Essa é minha essência: E se...
Eu não sei, eu não sei sinceramente!
A culpa seria de alguém?
Às vezes me permito não gostar de quem eu sou...
Eu me afogo em mim mesma.
Ai me perdoo, afinal os labirintos são um total mistério. E que mal há nisso?
e nesse afogar, descubro toda a contrariedade existente, gosto disso as vezes.
Não adianta prender algo que insiste em ser liberto.
E como o vai e vem das ondas do mar, me perco para depois me encontrar!
Tão diferente, tão eu...
Seria essa a beleza de tudo?
Se o seu olhar me fascina,
não deveria eu olha-lo?
Sentimento é tudo que sou
Eu quero a liberdade de uma borboleta, com toda a confusão de ser eu.
Não quero esquecer quem sou,
Sou uma tempestade de porem.
Fazer o que, se é assim que eu sou?
Vivo sem saber em que direção seguir, muita das vezes eu grito em meu silêncio para que todos percebam que ainda permaneço no mesmo lugar;
Sei que preciso provar todos os dias que eu sou capaz para continuar de pé superando a vida como ela é;
O meu comum se torna estranho para o mundo ao passo que o deixo falar. Mas prefiro meu silêncio: ele confessa tudo.
meu silenciO
No silencio da noite eu caminhava
E sempre, na minha dor trazia.
O sereno daquela noite fria
Que o silencio sobre me deixava.
O silêncio da noite me fazia
Eu sentir da razão, a incerteza.
E a causa de toda essa tristeza
Era o vento, a brisa que trazia.
E eu, tão triste, contemplava a rua.
Sonolenta, no clarão da lua,
Que talvez dissia para mim:
Vai poeta, nesta longa rua.
Que pra mim, a vida continua.
Mais tua vida, estar chegando ao fim
Em resposta a qualquer indireta, meu silêncio é uma arma. E quem se submeter a este perigo, estará confrontando com a letalidade.
No meu silêncio
Mergulho dentro de mim
Desço até o íntimo
Do meu ser
Esvazio o que está cheio
Para encontrar a minha perola
Os meus ciúmes gritam de forma extrema dentro de mim mesmo e desperta o meu silêncio de forma seca e cruel com quem realmente mereça;
Mas minha consciência faz com que o arrependimento surja inesperadamente para que me faça mal;
E minha morada chama com louvor pela minha história que me sucedeu nos dias de luta para agora me trazer os dias de gloria;