Meu Silêncio
Vou rodeando o meu silêncio para adentrar no seu barulho de se fechar para a vida;
E insistentemente pairo diante suas dúvidas da noite para com o que aconteça amanhã;
A noite sossega o que não nos dar Paz, portanto de você eu quero mais;
Meu Silencio
Tento flertar com o meu silencio
Que orgulhosamente me responde
Com um olhar distraído e pensante
Alem das sombras do horizonte
Fico aqui nesta sala melancólica
De portas e janelas fechadas
Onde canto minhas tristezas
Quando as coisas dão erradas
Perdi meus passos, a minha direção
Para o vento que sopra sem destino
Imaginando o percurso do seu caminho
Que se apagou para a minha vida
Choro pela saudade que nunca me cura
Desesperançosos deixam lagrimas cair
Devem ser nuvens em meus olhos
Que pertencem ao meu negro céu
Perdido, caminho sem minha alma
Desce dilacerando o desprezo até o meu vazio
Enfraquece como o por do sol em dias de outonos
E sinto tudo ao redor se tornar inverno
Não se comova com minhas lágrimas, meu silêncio é o contrário do que seja indiferente pra nós, pois amar também dói. Não se sai ileso da complexidade que uma relação de amor e ódio nos traz.
Meu silêncio carrega tantos pensamentos, sonhos escondidos... Meu silêncio! Esse que me protege, mas as vezes me deixa tão vulnerável.
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Meu silêncio com relação a alguns assuntos é providencial...
É cansativo e inútil explicar a teoria da relatividade pra quem começou a ser alfabetizado...
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▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Paulo Ursaia
''Na rua do meu silêncio''
Canto já só em minha solidão,
Na quietude desta minha rua,
Onde amores passam corridos
Como pássaros perdidos,
Acalentados pelo brilho da lua
Que os abraça em nuvens d'algodão
Na rua do meu silêncio,
Passam figuras risonhas
Do passado à que pertenço,
Contando histórias tristonhas.
Conservo no olhar uma tristeza incomum
Que veio de não sei de onde,
Mas que me é um grande tormento,
Sento-me nas calçadas do sofrimento,
Procurando a minha sombra que se esconde
Dentro de mim não indo a lugar nenhum.
Na rua do meu silêncio,
Há vozes que ecoam pelo ar,
Pensando que me convenço
De que devo um dia falar.
Respiro a lembrança do teu cheiro
Fecho meus olhos, lábios e palavras
Escuta meu silêncio por inteiro
É com a alma que te beijo, e mais nada.
É no meu silêncio
que falo de mim
quando sinto tua presença.
É nele,
que te ouço com atenção
e encontro teu sorriso,
mas também tua lágrima
quando chora escondido.
do meu poema - Silêncio
Guardei meu silêncio por um tempo na esperança que meu Ego não me ouvisse, não demorou muito para que me achasse novamente. Apesar do silêncio, mais uma vez cai na armadilha da Mente, não posso silencia-la, não posso toca-la, somente posso fingir que tenho controle. Maldito seja este cão faminto de nome Ego, voraz, impiedoso e soturno, maldito seja sua eterna amante a Mente, manipuladora e conivente. Alternam seu libidinoso controle, ora na embriaguez da ignorância, ora na fantasia da liberdade intelectual. Hoje não quero controle, hoje não quero liberdade, o que derem aceitarei, até que percam seu interesse.
Guardo palavras inseridas no meu silêncio. E sei que esse silêncio lhe fere.
Hábitos guardados nas gavetas que, outrora, haviam sido esquecidos.
Tenho costumes que por muitas vezes desviam brevemente o meu foco, mas você é a minha fortaleza contra toda a tormenta. Você é um sopro de vida no meio desta confusão. Você é quem me faz seguir sonhando. Mesmo que a vida tenha me dado lágrimas, quando tenho você do meu lado não tenho medo das peças pregadas pelo destino.
Queria traduzir meu silêncio em tudo o que quero mas não posso falar .Queria parar de pensar lágrimas e poder um pouco chorar. Eu penso tudo mesmo . Penso lágrimas ,felicidade,queria apenas ser...
E que assim seja....Que o tempo responda por mim e sirva de consolo e que meu silêncio sirva de resposta.