Meu quarto
À noite no meu quarto, num dia qualquer, sou banhado pela Luz do Messias enquanto vou ouvindo palavras de sabedoria gravadas pelo Professor, que aprendeu no país do sol nascente com o Grande Mestre.
Que alegria! Ao mesmo tempo, que me fortaleço com a Luz do Johrei, vou ganhando sabedoria com as palavras do sensei.
A luz do meu quarto continua piscando, não lembro mais desde quanto tempo isso começou. Hoje eu acordei mais cedo do que o costume queria que o dia durasse um pouco mais do que o normal.
quando abro a janela do meu quarto/vejo um sol/ele está brilhante igual ontem/mas tem uma diferença e uma igualdade/sol sempre volta a surgir/ cada dia é uma chance para recomeçar/ sempre há um novo começo
Porque se eu acordar
Eu vou ter que
Acabar
Mais um dia sozinho
Dançando no meu quarto
Pra mim tá sempre igual
Aqui no meu quarto, olhando pro teto, ouvindo uma música, querendo afeto.
O silêncio da noite é um barulho intenso (dentro de mim)
Parece o vento que vem soprando,
Poeira sem fim...
Noite escura, barulho e vento,
é tudo imenso. É o meu pensamento.
Meu quarto
Ás vezes eu sou um poeta exagerado
Ás vezes eu sou um poeta complicado
Talvez eu nem seja isso que acho
Talvez eu seja só por um acaso.
Eu sempre vivo trancado em meu quarto
Eu simplesmente sou uma poeta solitário
Mas mesmo sendo solitário, me sinto abençoado
Por que aqui obtenho a paz comigo mesmo.
Fora daqui eu sei que sou amado
Mas também sei que sou odiado
Aqui não tem falsidade nem pecado
Aqui só têm eu e meus pensamentos sendo idealizado.
Aqui tenho tudo que preciso
Eu pego o caderno e escrevo versos
Sacio o meu espírito neste mundo tranquilo
Isso é uma luxuria minha, eu confesso.
Pois quando saio da faculdade já estou esgotado
Meu quarto é meu abrigo, meu aliado
Nele eu consigo sentir a paz interior
Mesmo quando ele esta bagunçado.
Meu pai chega até me perguntar
"Filho por que você só vive aqui dentro?"
E eu o respondo:
Por que aqui para mim é um paraíso
Sinto-me bem lá fora
Com os meus amigos e com o meu amor
Mas aqui em meu quarto
Eu simplesmente me sinto melhor.
02:00
Meu ser instável se levanta, passeando por mim pelos vãos apertados do meu quarto, provavelmente rindo da minha doce ilusão.
02:30
Meu demônio mais insistente se volta contra mim, de uma forma incontrolável e incansável se aproximando cada vez mais. Com tudo, novamente sou dominada por ele, afim de me livrar tento me puxar para fora desse terrível buraco em que me encontro, sem sucesso
03:00
Ele já tomou totalmente conta do meu ser, já mal respiro, não durmo, e nem ao menos controlo meu próprio coração que agora bate lentamente...
Tudo aquilo que lutei se perde nessa sensação sufocante de ser forçada a presenciar novamente esse tormento.
03:30
Com sorte, consegui sobreviver a mais uma madrugada... rezando para não acordar na próxima.
Tô ficando hiperativo no meu quarto
Tá faltando alguma coisa do meu lado
Já perdeu a graça
Não ter sua risada
Ecoando por aqui
Será que esse ponteiro não me ajuda acelerar
E pular essas horas que me faltam pra estar
Com você
Quanto será que falta pra eu te ver?
Ando me perdendo em tantas coisas que já nem sei mais onde devo ficar. Não reconheço o meu quarto, e com a luz da janela em meio fio na parede escura vejo minha sombra e me assusto, pela catástrofe de realmente existir com tanta coisa ao redor.
Sozinho
Em meu quarto
Trancado
Minha casa
Minhas plantas
Minhas contas
A pagar
Sem sono
Sem ânimo
Da vida
Dos dias
Do ano
Que vem
O que há de vir?
O que Deus tem pra mim?
Quero energias boas,
Quero conhecer pessoas
O que é de mim
Faz parte de mim
Quero acreditar de novo
Acreditar no novo
Eu vou tentar
Não vou parar
De lutar
E acreditar de novo
E de novo..
E de novo ..
E de novo ..
Foge de mim
Quem antes me procurava.
Com pés nus andando, furtivamente no meu quarto.
Vi-os suaves, mansos e dóceis.
Aqueles que agora são ariscos. E que não se lembram de que, às vezes, corriam perigo para me levar alimento, agora vagueiam constantemente Em busca de mudança.
Graças à fortuna, Foi, pelo contrário, vinte vezes melhor.
Mas uma vez em especial.
Em finos trajes Sob uma capa bonita.
Quando o seu vestido solto Dos ombros caiu.
E tomou-me
Nos seus braços longos d delgados.
Com toda a doçura e pureza nos beijamos.
E perguntou com suavidade:
Meu amado, gostais?
Meu quarto meu escritório,
Nele sou mais produtivo para as minhas ideias de empreendimentos e negócio,
Meu quarto minha consolação,
É onde encontro paz no dia da aflição,
É no meu quarto, onde tenho a maior batalha com o mal e me sinto mais pecador,
Mas também é nele, onde consigo ficar mais próximo do Criador.
Meu quarto está tão escuro,
A única luz é a melodia do piano,
Melodia que me mostra imagens,
Imagens como uma gigante parede de gelo que cobre o horizonte mas que realça as estrelas coloridas,
Imagens como o frio abraçando o calor em um dia de chuva,
Imagens como um casal entre as nuvens olhando um sol próximo.
Imagens que ao se juntar com o som do piano se tornaram mágicas e fez o irreal se tornar incontestável.
Chuva lírica eu vejo pela janela do meu quarto.
Há qurn me dera poder te vê, para ir correndo te abraçar!
Ontem a noite eu vi uma sombra em meu quarto
Não sei explicar o que era aquilo
Mais sempre que iluminava ali sumia
Eu tentei achar algo que estivesse refletindo aquilo mais não tinha nada ali
E eu estava no meu quarto a noite TD e aquilo apareceu na HR que me deitei
Se isso significa algo eu não sei
As sombras estão ao meu redor
Elas estão saindo de mim através de mim
Estou me preparando para algo maior
De tanto olhar pro outro lado
O outro lado está falando comigo
Meia-noite
"Quando entrei em meu quarto, me deparei com uma luz que transpassava o tecido da cortina imóvel de uma noite quieta, havia sons que não eram externos"
Hoje acordei e durante quase duas horas, fiquei olhando para o teto branco do meu quarto, e não era um olhar de admiração, não era. Era um olhar para o nada ou para tudo. Faltava-me força para levantar. As dores eram horríveis. Não sentia firmeza nas pernas, meu coração batia descompassado e num ritmo tal qual a bateria da Mocidade Independente. Meus olhos ardiam. Calafrios sequenciais. Sentia minha boca seca e meu corpo queimando em brasas. Resolvi consultar um médico, e lá fui eu sentar em frente ao computador, porque, afinal de contas, quem tem Google, não precisa de um médico real, ou precisa? Então, sentada com meu “médico”, disparei as pesquisas na página de busca, coloquei todos os sintomas, e ele, o Google, ou meu doutor, em segundos me deu inúmeras possibilidades: Chikungunya, dengue, zika, malária, pneumonia e tantas outras. Acreditei ser meu fim. Voltei para a cama e achei que chamar um padre para a extrema-unção seria o melhor a fazer, não custa nada estar preparada, mas, não o fiz. Por alguns instantes parei para pensar na vida, na minha vida, vida essa que não me deixa viver. Que me faz refém da rotina que eu mesma criei. Rotina essa que me consome dia após dia; falta de tempo ou de uma organização que não me deixe tempo hábil para fazer coisas prazerosas das quais preciso tanto: dançar, ir ao parque, cinema, teatro, rever amigos. Coisas que, por conta da correria, acabo deixando para depois, só que esse depois nunca se torna agora. Após essa breve análise, descobri que não tinha doença nenhuma para aquela imensa fadiga, desânimo, dores da alma. Realmente não era nenhuma patologia. Eu não estava doente: o que eu tinha era vida. Ou não tinha! Esse é o meu mal: não viver, só sobreviver. Esse é o mal desse século, temos tempo para tudo, menos para VIVER
Só não a diga a verdade pra ele
Que eu estou sem alegria
Que eu fiz o meu quarto
Da minha pequena ilha