Meu quarto
"No escuro do meu quarto
A única coisa que consigo
Senti é a tristeza dentro de
Mim surgi.
Os espinhos me furam,
As pessoas me censuram
Me sinto tão só
Digno de dar dó.
Sinto que o o mundo me discrimina
Mas,talvez essa seja minha cima
Viver numa eterna solidão.
Meu quarto virou meu refúgio
Meu único lugar para chorar,
Sem ninguém me julgar"
O vazio do meu quarto te chama.
A gana do meu sono em te transformar em sonho, me intriga.
Será que tinha que partir, ou isso tudo é culpa minha?
Ainda Assim!
Era um verde intenso que se prolongava até o azul manso,
Do meu quarto, por entre suspiros, uma contemplação serena,
Sempre assim o preferi, ainda assim!
Uma contemplação serena,
Uma atuação oculta por detrás daquela outrora montanha imensa,
Hoje pequeno monte,
Não sonhava muito mais do que aprender a sonhar,
Ainda assim o é hoje!
Não sonho muito mais do que com o dia que começarei a sonhar,
A nostalgia e a solidão que me acompanham enchem-me de uma alegria profunda e singular,
Alegria sossegada, permanente, ainda assim!
Luz que invade com o seus fulgor e calor,
Mas que se prefere, ainda assim, apenas na porta da caverna, cujo fim se reserva e é reserva!
No fundo havia o vale e como em todos os vales de verde fulgurante, havia o rio,
O rio que aprecia invadir as margens e que eu muito o apreciava invasor, ainda assim, mas menos hoje!
Na encosta do meu condado existia a vinha aprumada,
Em socalcos desenhados à lei da sachola e do suor,
Descia a encosta e mais subia a denuncia dos árduos ofícios,
Os bardos hoje espraiam-se mais além,
De resto como tudo. Não me inquieto.
Valem-me tanto agora como antes, conquanto lá continuem, ainda assim!
A minha igreja era a mais bonita,
Enchia-me de vaidade, é em talha doirada, não sei se a talho de foice,
Tanto me dá.
Penso que dela me veio a segurança e o orgulho por ser mais robusta e luzidia que as vizinhas,
Para mim era assim, julgo que hoje já não o é, ainda assim!
Tenho a alma da minha aldeia,
A minha aldeia é uma descida e uma subida,
Um sem fim de subir e descer, uma teia,
Um resumo profundo dessa minha idade ida,
Uma reserva de inconstância que incendeia,
Uma alma, ainda assim, sempre adormecida!
Me faço em pedaços com muito cansaço, me vejo em apuros trancado em meu quarto; Porém uma Saída encontro em seus braços.
É aqui no escuro do meu quarto tendo a solidão como companheira que coloco em palavras todo meu sentimento.
São palavras de tristeza ,de dor ,de abandono ,mais também tem palavras de amor, de carinho e de afeto .tento fugir da tristeza ,tento me esconder da dor ,mais o abandono teima em me perseguir então corro pro meu quarto escuro pra esconder toda minha dor.não sei se sou merecedor desse castigo ou se é o destino brincando comigo mais a u.Iva certeza é que a dor é grande.
Queria poder a voltar a sorrir ,poder amar como todo mundo mais não tenho forças pra sequer buscar a felicidade.
Durmo e acordo e nada muda os dias são iguais e a tristeza continua me matando.
Do amor já não espero mais nada por medo de sofrer de novo .
O choro vem com frequência luto pra sobreviver na esperança de que uma hora tudo pode dar certo .
Enquanto isso vou seguindo no meu quarto tendo a solidão com a minha companheira eterna companheira.......Luiz Flavio
--- muleke se ajeita---
acelerando
já vejo o fim se aproximando
sozinho no meu quarto
deitado quito calado
ouço a voz que me fala
muleke se ajeita
a vida não liga se tu faz careta
levanta e bota um sorriso nessa sua cara feia
tu pode até falha mas nunca pare de tentar
poha
há sempre gente na pior
querendo ta no teu lugar
que não tem o que comer
ou ao menos lugar para morar
levante e vá a luta
a vida pode até ser longa
mas logo ela acaba
tem gente que se diz no topo
o topo não existe
a unica coisa que ta no topo
é o egoismo dela
anos atrás tu tava no fundo do poço
colhendo o que plantou
por isso hoje só cultive ouro
falo no pique para tocar teu coração
desenhando o esboço do teu futuro
eu nunca faço nada em vão
nem todos que tem vantagem vão vencer
observe garoto
os que não têm nada têm tudo
e os que têm tudo não têm nada
vá ao trabalho
daqui a poco passa 10 anos
e tu vai morrer de fome
por não ter plantado nada
muleke se liga
quanto mais se acelera
mais perto do fim se fica
muleke se toca
a vida logo termina
por isso a viva
poha
Guzman
Explosão de mim
Eu fico na penumbra de meu quarto,
em minha cama grande e fria.
Entre meus gatos, busco calor.
Distanciamento e divórcio
tudo ao mesmo tempo.
Fecho me em meu mundo,
vivendo de utopias e devaneios,
escrevendo poesias,
ouvindo Rock n’roll
viajando, nas letras e nos sons
á busca de almas poéticas
porque me sinto sozinha,
e vejo as pessoas tão vazias
perambulando com seus olhares perdidos
procurando se preencher,
enquanto eu, transbordo.
...Quando acordei as flores já haviam invadido o meu quarto e o os seus perfumes trancado as portas e janelas quando nelas me perdi..
Vi estrelas brilhando da janela do meu quarto. Vi um corpo feminino suando apaixonado. De tudo que vi, foram os pequenos e gratuitos momentos, que mais marcaram a minha memória!
Meu quarto é o"QG" onde a noite todos os meus eus reúnem-se para elaborar as estratégias do dia seguinte.
A constelação está no céu do meu quarto, eu imaginei a minha própria estrela cadente. Não sei se ela me achou chata por tagarelar tanto, mas espero que ela tenha entendido que apenas sou uma sonhadora ao extremo.
— Lua Kalt (deliberar).
Que atire a roupa no chão do meu quarto se você me quer, posso sentir os seus suspiros ficando intensos no meu pescoço. A mão que percorre o meu corpo já não está bem intencionada, e eu posso ouvir o seu coração dançando em um ritmo acelerado. Calma, meu bem! Me ancorei no seu abraço, desse cais eu não parto.
— Lua Kalt (Deliberar).
No meu quarto escuro me sinto tão seguro sinto que posso fazer tudo fica sozinho pra mim não é mas solidão e a noção que até do silêncio pode surgir uma melodia pra uma canção
luzes.
você era a luz que iluminava meu quarto e minha alma
e quando você se foi
eu fiquei no escuro
sedenta por luz.
Sozinha no silêncio e escuro do meu quarto
Você me vem a mente
E por mais que eu saiba que nunca será minha
Eu não deixo de pensar
De que ao menos em meus sonhos
Tenho você e você tem a mim.
Como esquecer ela?
Se toda noite, sozinha em meu quarto
Ela surge em meus pensamentos
Se quando ouço aquelas músicas
É só dela que eu lembro?
Por diversas vezes desarrumei e arrumei meu quarto. Mudei os móveis de lugar, varri toda sujeira, mudei o papel de parede, mas o problema não era o quarto, o problema é o vazio dele por você não estar mais aqui.
De noite no cinema do meu quarto
Ainda estou no seu apartamento
Os fatos se alinham no acaso
Os astros tem lugar no firmamento
Na calada da noite!
No silêncio do meu quarto!
Pensei que estava só!
Mas logo sentir a presença de alguém.
Sentir o meu coração se confortar.
Era o poder do Espírito Santo, acalentado o meu ser.
Confortando a minha alma. Intercedendo por mim nos momentos de agonia e dor.
Obrigado o meu Deus, por estar sempre presente!
E nunca ter-me deixado só.
Deus, Deus meu! O meu consolador, o meu refúgio força em momentos de amarguras e decepções.
Louvado seja o Senhor Deus de todas as coisas, que ainda que todos me abandone, Ele Jamais me deixará só!
Às vezes...
Me procuro no escuro do meu
quarto e não me encontro.
Nesse desencontro a madrugada
dá morada ao poeta, que,
iluminado pelos sentimentos,
cultiva sementes de letras
e versos de amor,
nas páginas de um caderno.