Meu quarto
...e ontem eu me lembrei daquelas nossas conversas jogadas fora na varanda do meu quarto, me lembrei de como as palavras pareciam fluir mais rápido; de como nossos laços eram fortes e intocáveis.
Ontem eu me lembrei que você me acordava com um telefonema todos os dias – e do meu sorriso ao te ouvir falar. Ontem eu me lembrei que aos fins de semana você costumava me levar a lugares lindos – lugares que só você me levava.
Ontem eu me lembrei que um sorriso teu, irradiava todo o meu dia, que um beijo teu me trazia toda a felicidade que o mundo abrigava.
...ontem eu me lembrei que a minha vida só tinha sentido quando eu tinha você – apenas você, e nada mais.
COMO 2+2 SÃO 4 (parte II)
to vivendu com uma sombra sobre mim,
e uma nuvem no meu quarto, tanto tempo
sozinho as vezes eu acho q a culpa é minha.
tenho andado atrás dos sonhos q criei tanto
sentimento q desperdicei infinito momento,
perdido na esquina do pensamento tudo q eu
keria era sentir de novo o amor,eu daria tudo
pra sentir denovo o amor...as estrelas se
recusam a brilhar,um minuto leva horas pra passar,
to sentindo faltaa vida ficou muito chata e fria ,
eu queria alguem q acendesse a luz,com esse tipo
de alegria q seduz, e que mostre o caminho ninguem
vive feliz sozinho,tudo que eu queria era sentir
denovo o amor eu daria tudo pra sentir denovo
o q era o amor se eu abrir meu coração eu só
te peço q não me detone outra vez .tem momentos
q não sei o q é real ou se alguem no mundo
sentisse o q eu senti .alguem de verdade
chega de sonho pela metade...tudo q eu queria
era sentir denovo o amor...tudo que eu queria
era uma chance pra provar que eu posso faze-la feliz
No silencio, e no escuro do meu quarto sinto sua falta.
Penso como foi bom o tempo que passamos juntos
São momentos marcantes que minha mente sempre lembrará
O vazio da noite me mata pouco a pouco
Hoje sem você meu mundo é sozinho
Pois não tenho suas mãos que me tocava com carinho
Se olhar que marcava meus pensamentos
Seu cheiro que sempre ficou em meu nariz
Seus lábios que me beijava com tanta delicadeza
Pequenos atos que fazem falta
Em minhas lenhas só existe palavra vazia
Uma poeta sem amor
Folhas molhadas com lagrimas de amargura
Tristeza que é minha verdadeira amiga
Que esta em todos os momentos do meu dia
Ultimamente, eu não tenho mais nada a dizer. Prefiro ficar aqui, no meu quarto do que sair por aí, caçando aventuras e desilusões. Prefiro ficar no escuro, do que ir lá fora e ver o sol. Não sei o que acontece. Não sei o que há de errado comigo. A chuva está mais forte. Paro, olho o janela. Gotas vão se formando, vão caindo. E eu me imagino com uma gota. Me formei, aos poucos caí, e agora fiquei no chão. É, por aí isso. Não quero ser dramática, nem ser uma atriz mexicana. Esse é o meu jeito. Eu sou assim. Com dramas e fases. Com dramas e textos. Mas não se importe mais. Não me importo mais com isso.
Me encolhi no escuro do meu quarto e aqui dá impressão que consigo viver em meio de tantas coisas ao meu redor. Me encolhi e chorei. Mas não agüentei por muito tempo, encolhida. Me deitei no chão, joguei o tapete ao lado e fiquei um bom tempo encarando o teto. Outra lágrima querendo pular, outro sentimento esmagado por um caminhão de lixo, outra perda de chance. Eu não agüento mais sentir todos os sentimentos do mundo dentro de mim, não agüento mais ter um nó na garganta que não saí, não agüento mais ter frases e coisas pra se falar, mas que no fim das contas só diz algo sem importância e sem graça. Não agüento mais!
O BRILHO DO LUAR
Entro em meu quarto,
Deito-me em minha cama.
Conforto minha cabeça em meu travesseiro.
Olhando pela minha janela, fico a admirar, o brilho do luar.
Imaginando o dia em que meu verdadeiro amor, chegará.
E quando ele chegar, eu pedirei a ele que não me deixe nunca!
Eu serei como a lua, e ele será como o brilho do luar.
A razão que me fará por todos os dias no céu aparecer,
Com estrelas a me acompanhar,
E tudo isso,
Só para poder te encontrar.
ENCHENTES
veja só
pelas janelas abertas
a lua mergulhou no chão no meu quarto noite dessas
acordei com o barulho daquelas ondas de luz
que foram inundando portas, paredes e tudo mais
até que não houvesse mais espaço para clarear…
e estando cheio, o quarto transbordou pelas frestas
e a lua fez festa até nos corredores
que insistiam em se manter na escuridão.
http://julianaescreve.wordpress.com
Esperando a Morte Chegar
Dentro do meu quarto.
Fico sozinho esperando a morte chegar.
Pego um pedaço de papel rasgado.
E uma caneta quase sem tinta.
E resolvo meus sentimentos expressar.
Mas, antes que eu comece.
A solidão toma conta do lugar.
Mesmo assim, resolvo começar.
Sem idéias, para expressar.
O rádio, resolvo ligar.
E então, meu ídolo começa a cantar.
A inspiração, começa a chegar.
E o poema, começa a se destrinchar.
Sem minhas emoções conseguir segurar.
Então começo a chorar.
As lágrimas, começam a descer.
E o pequeno pedaço de papel rasgado.
Começa a se molhar.
A tinta começa a borrar.
A poesia começa a se apagar.
Meu coração resolve me abandonar.
Sem mais o que falar.
Resolvo me deitar.
Mas antes disso, peço ao Pai.
Que ele não me deixe acordar.
As vezes mim pego deitada,sozinha, no meu quarto,pensando em você, em tudo que a gente viveu, nas palavras bonitas que dizemos um para o outro,dos momentos alegres ao seu lado,das nossas brigas bestas,do seu ciúmes que me fazia raiva,mas que eu sabia que era pleno amor.Mas hoje eu sei que você não mim pertence mais,por mais que eu não queira,mais ainda continuo te amando intensamente,com todas as minhas forças eu posso dizer: Você é, ou ate mesmo foi, o grande amor da minha vida.E nada, nem ninguém vai poder mudar isso , muitos ainda virão ,mas você é insubstituível ,incomparável,pois foi com você que eu descobrir o verdadeiro sentido de ouvir, ou ate mesmo falar: Eu Te Amo.
Ódio de tudo. Do meu msn, das minhas roupas, do meu cabelo, do meu quarto, das pessoas, dos meus amigos, da minha familia, do meu cachorro. Das palavras, dos significados, do meu celular, do meu computador, do amor, da raiva, da alegria, da tristeza, da insegurança, das brigas, de pensar, de dormir, de chorar, de falar, de escrever, de desenhar, de chingar, da falsidade, da mentira, do rancor. Mais de todos os meus ódios, você com certeza, é o pior deles!
Minha vida está uma bagunça. A começar pelo o meu quarto. Portas de um armário se abrem. Uma avalanche de roupas. Nada dobrado, completamente amassadas. Cabides despencando. Desvio o olhar pro lado. Uma cadeira, se fazendo torre de tanta coisa amontoada. Livros para um lado, sacolas pra outro. Ah! sem contar os sapatos espalhados por todos os cantos. O computador? Ah, esse nem se fala. Como se já não bastassem os seus problemas de memória, uma zona. Fotos, mais fotos, mais fotos. Infinitas pastas. músicas que não ouço mais, e outras que nem sabia que existiam. Não consigo mais tempo nem pra mim. Depilação, unhas, cabelo, pele. Corpo. Tudo pra escanteio. Acompanhando seu ritmo devido à necessidade e feito às pressas. Nada com seu tempo dedicado. Nossa, quanta bagunça! Talvez pense que sou desorganizada. Não! Eu não sou. Odeio bagunça. Antes material, mas tem sido também sentimental. Minha cabeça gira sem direção. Confusa. Não sei pra onde vou, com quem. O que quero e o que não quero. Uma ciranda ágil e insana. O relógio num tic-tac frenético. Sonhos, enfraquecidos. Sofrendo de pouca esperança. Futuro? Só penso naquele daqui a meia hora. O prolongado, é um sonho que já está mais pra pesadelo. E se alguém me perguntar como estou? Bem. É mentira! Estou levando essa bagunça adiante. Tentando desfazê-la.
Apocalipse agora!
Hoje, no meio dos boatos apocalípticos,
arrumei meu quarto
que estava o fim do mundo.
Meio aos livros, uma bíblia.
Sem pensar duas vezes,
fui até a esquina, abandonei-a
no ponto de ônibus.
Será que quem a encontrar
acreditará na tolice do milagre?
Será que este livro, salvará
a vida de alguém?
A minha não salvou.
O mundo, não acabou,
a minha crise não acabou
o azar persiste,
a vida continua
e o meu quarto continua...
Apocalíptico!
Tenho pena dessas borboletas que se prendem no meu quarto,sendo que a janela está aberta para elas descobrirem um mundo.
Estou em meu quarto, sozinha, ouvindo uma música triste e pensando na vida.
Mas não vou ficar assim. Vou escrever, vou compor, pra esquecer essa dor.
De uma coisa eu sei, que toda lágrima que cai vai secar.
Meu quarto está inundado. De lágrimas, de mágoas e de culpa. Vejo o quanto aprendi e o quanto te ensinei. Mas não há porque voltar, não consigo mais nos ver felizes. Só quero que cada um siga seu caminho sem olhar pra trás, sem enfraquecer. Porque não importa o quanto nós podemos tentar, o quanto podemos nos esforçar, mesmo às cegas, às tontas, mas se não era pra ser, o que se há de fazer?
Meu quarto é o meu PAÍS e eu sou o ESTADO que exerce poder soberano sobre a população de microorganismos que aqui residem.
E depois dele, eu passei a andar nas nuvens, enxergar estrelas no teto do meu quarto, sorrir sozinha, sorrir pro mundo, sorrir pra sempre.
Porque ele veio de mansinho e deixou tudo mais leve, inclusive eu.
E quando vai embora, eu fico em paz, porque ele sempre volta.
E traz com ele o melhor abraço, o beijo demorado, o sorriso mais lindo.
Ele, o violão dele, e aquele perfume de felicidade que só ele tem.
Ele sempre me deixou livre pra ir. Mas eu e meu coração decidimos ficar.
Porque não tem coisa mais linda nessa vida, do que acordar e vê-lo ao meu lado.
(Mais bonito do que ver o sol se pondo, é ver seu sorriso se abrindo quando me vê chegar.)
E eu colho versos no sorriso dele.