Meu Olhar
Como meu olhar não fico a zanzar, tenho um alvo definido a alcançar; ao lado do Senhor estarei com meu olhar adorador a lhe fitar!
Arrepie com a friez do meu olhar entrando em sua alma, e saiba que não precisa ter medo, a insegurança é a sua necessidade fragilizada, apenas amargure-se, vendo-me desfrutar desse prazer tão nostálgico.
Mesmo que falte palavras para dizer o quanto te quero,espero que com o meu olhar eu possa dizer tudo o que com palavras eu jamais diria.
As palavras estão em meu olhar
Mas minha boca relutante não as deixa sair
As pessoas vêem, mas não entendem
Meu medo em forma de insanidade
De onde eu vim as pessoas sorriem para esconder a dor
O amor é uma lenda, uma crença de tolos
Uns vivem com medo de errar
Outros sofrem por não ter vivido
Algo sem explicação aconteceu ao te encontrar, meu olhar tentava me trair, porém minha boca à mim foi fiel e silenciou tudo aquilo que se podia ler olhando para mim. A dúvida é cruel. E aqui fico eu a me perguntar repetidas vezes sem cessar, será que de meros amigos vamos passar? Não é possível que apenas à mim o nosso encontro tenha ido além de um mero acaso.
Teu OLhar
Teu olhar no meu olhar
Encanta-me o teu olhar
Teu olhar é profundo
Como o fundo do mar
Querendo me seduzir
Busco descobrir
O que ele tem a dizer
Resolvo te provocar
Se provocante vou bem fundo
Não te deixando fugir
Com esse teu olhar
Não tem como escapar.
.Teu olhar é versejar
É farol na escuridão
É peixe livre no mar
É pássaro na amplidão
É meu desejo de amar
É tudo afinal então.
Teu olhar
Tem algo de misterioso
Faz-me crer no impossivel
Faz do momento paraiso
Do futuro um grande risco
.Os olhos são um mistério
E guardam muito segredos
Quando me olhas faceiro
Me derreto por inteiro.
Navegando nesse mar azul
Vou seguindo estrelas do Cruzeiro do Sul
Em busca do teu olhar
Que insiste em ficar
Na prisão da minha alma
Que não quer se libertar.
.Teu olhar me fascina
Eu jamais esquecerei
Aquele olhar de menina
Que nos teus olhos achei.
Teu olhar é fascinante
De um brilho que alucina
Profundo e penetrante
Feixe de luz cristalina.
Meu olhar, transmite como sou e até como estou, e lembrando disso me vêem eu mente:
Pode o mundo, um caos estar, mas em mim a paz reinara.
Tio Paulinho
Fiz um poema para demonstrar,
Toda a tristeza que desce como lágrimas em meu olhar.
Mas infelizmente poemas eu não sei fazer,
Mas não venha achando que eu vou te esquecer.
Sua alegria e sua concentração,
Faz-me sentir uma dor maior em meu coração.
Não queria que isso tivesse acontecido,
Você é mais que um tio, um pai, um amigo.
Agora terei que me calar,
E deixar que a vida volte a continuar.
Nesse momento não tem como não chorar,
Mas o que deixastes para nós nunca vai acabar.
Seu nome é Paulo. Mais conhecido como tio Paulinho,
A força que me deu faz continuar insistindo.
Espero que quem ler esse poema não esqueça,
Você sempre estará aqui para que eu não enfraqueça.
Sete sereias
Tenho saudade do que nunca fui. Do meu olhar no rol da escada, do meu livro de histórias gregas, de uma fita de aniversário e dos meus sete anos. Tenho falta dos sete pedaços que um dia fui, de sete almas que um dia tive, de sete palmos da terra que nem sentiam meu cheiro. De viver sete dias na semana sem chorar sete vezes e sentir sete mundos e sofrer sete céus. E mais sete… e mais sete. Me cala o fio de esperança que não mora aqui, e a vida transpassada e alegre que as pessoas carregam no olhar. O meu é só vazio, é só desespero contido em um brilho ofuscado, é vontade de gritar e uma rouquidão só minha. Meu sorriso não abre alas, meu carnaval é em braile, quase ninguém saber ler. Minha festa é outra, minha festa é interna. Não tenho mais o sangue do mundo, não corto mais os pulsos. Não pulo as sete ondas, nem os sete mares, nem as sete vidas. Meu choro é calado e contínuo durando mais que sete dias, mais que sete anos, mais que as sete madrugadas de insônia. Ainda acabo, de tão imensa e desmesurada, roubando espaço dos outros, roubando sentimento dos outros. É que na verdade, sou ladra. Desde quando roubei um chapéu, desde quando matei o gato que diziam ter sete vidas. Sempre as sete vidas. Sou ladra porque saio catando todas essas loucuras e guardando em mim, e vivendo em mim. Canto e encanto com o som das sereias, e nem preciso remexer o cabelo. Nome eu não tenho, minha vida é por dentro, quase imperceptível, calada, roubada. Não vejo. Só sinto e sinto e me entrego em qualquer mar silencioso que me chame. No cheiro de maresia que entranha, mas eu nem me importo ao salpicar o corpo de areia, nem me importo em roubar todos os pecados e fazer virar estatua de sal. Pois quando canto, estonteio.
-'Tentei dizer,tentei demostrar,deixei até transparecer no meu olhar,e mesmo assim,você não percebeu.'
SEU OLHAR
São olhos iguais aos seus
São iguais ao sol
Que revolve meu olhar
Parece que são meus
Nesse seu corpo que é lava pura
Me tortura
E Não sai da minha mente
Seus olhos de ressaca, cor de jabuticaba
Que me fazem te amar
Me atrapalham
E meu coração apaixonado
Fica sem saber o que fazer
Parece uma explosão de sensação
Quero brincar, correr
Mas caio em meio aos seus lábios
Com uma fúria sem igual
Me entrego por total em um eterno prazer...
Fico perdido...
Quero cuidar de você
Contar todos os meus segredos
Te amar sem medo
Onde o meu se torna seu
E o teu, meu
Hoje o céu está nublado como o meu olhar. As gotas caem espessas e barulhentas, só servem para molhar. A alma do céu está carregada, só consegue chorar.
”Se tudo fora do meu olhar estiver dando errado – nao me importo – eu vou continuar sonhando que um dia vai dar certo.”
Que mesmo olhando em diversas direções no fim meu olhar retorne ao escopo principal. Aquele que me faça melhor, diferente e até tonta. Que me faça sorrir, chorar, amar, que me faça sentir viva. Que abrilhante o meu dia, que me traga paz, que me faça sua, que me faça mulher e ao mesmo tempo menina. Que me faça acreditar que o amor puro e verdadeiro existe, e tarefa ainda mais difícil que pode ser eterno. Que me faça ter inúmeras razões para não desistir e saber que no fim tudo ficará bem. Que me faça conhecer, indagar. Que me olhe de uma maneira tão profunda, que nem dê vontade de pestanejar. Que me toque, beije, abrace e descubra dia pós dia, semana pós semana, mês pós mês e anos pós anos. Que faça de mim, uma singela parte do que nos constitui.