Meu nome

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"Confidência"


Diz o meu nome
pronuncia-o
como se as sílabas te queimassem os lábios
sopra-o com a suavidade
de uma confidência
para que o escuro apeteça
para que se desatem os teus cabelos
para que aconteça


Porque eu cresço para ti
sou eu dentro de ti
que bebe a última gota
e te conduzo a um lugar
sem tempo nem contorno


Porque apenas para os teus olhos
sou gesto e cor
e dentro de ti
me recolho ferido
exausto dos combates
em que a mim próprio me venci


Porque a minha mão infatigável
procura o interior e o avesso
da aparência
porque o tempo em que vivo
morre de ser ontem
e é urgente inventar
outra maneira de navegar
outro rumo outro pulsar
para dar esperança aos portos
que aguardam pensativos


No húmido centro da noite
diz o meu nome
como se eu te fosse estranho
como se fosse intruso
para que eu mesmo me desconheça
e me sobressalte
quando suavemente
pronunciares o meu nome

Eu me sinto livre quando não vejo ninguém e quando ninguém sabe meu nome.

Eu quis que ele não soubesse meu nome, depois quis ter o dele logo depois do meu.

Você sabe o meu nome, mas não sabe quem eu sou,
me conhece só por fora, não carrega a minha dor.
Dos meus olhos sabe a cor, mas desconhece o que eu vi,
não sabe por onde andei pra chegar até aqui!

Não me incomoda saber que falam mal de mim. O que me incomoda mesmo é saber que meu nome está na boca de quem não presta!

Miasmas pútridos emanam no Congresso em Brasília, contaminando o ar da metrópole. Mas o meu nome não exala odor mefítico, porque não chafurda no pântano da ignomínia.

Podem esquecer meu nome, mas nunca esquecerão meus códigos.

Manhã de frio.
Se fosse menino escrevia
Meu nome no vidro.

Toda vez que precisar de mim
grite meu nome ao vento
ele me trará o recado.
Quando precisar de mim
ouça uma música suave
de olhos fechados.
Sempre que precisar de mim
olhe a lua
e a luz abraçará você como eu faria.
Se precisar de mim
dance na chuva
água que correr em teu corpo
serão as lágrimas que choraria com você.
E se não houver
vento, música, lua ou chuva,
faça uma oração
e o meu anjo se unirá ao seu.
para lhe por no colo e
lhe dar conforto
sempre que você precisar de mim.

Preciso de Alguém

Meu nome é Caio F.

Moro no segundo andar, mas nunca encontrei você na escada

Preciso de alguém, e é tão urgente o que digo. Perdoem excessivas, obscenas carências, pieguices, subjetivismos, mas preciso tanto e tanto. Perdoem a bandeira desfraldada, mas é assim que as coisas são-estão dentro-fora de mim: secas. Tão só nesta hora tardia - eu, patético detrito pós-moderno com resquícios de Werther e farrapos de versos de Jim Morrison, Abaporu heavy-metal -, só sei falar dessas ausências que ressecam as palmas das mãos de carícias não dadas.

Preciso de alguém que tenha ouvidos para ouvir, porque são tantas histórias a contar. Que tenha boca para, porque são tantas histórias para ouvir, meu amor. E um grande silêncio desnecessário de palavras. Para ficar ao lado, cúmplice, dividindo o astral, o ritmo, a over, a libido, a percepção da terra, do ar, do fogo, da água, nesta saudável vontade insana de viver. Preciso de alguém que eu possa estender a mão devagar sobre a mesa para tocar a mão quente do outro lado e sentir uma resposta como - eu estou aqui, eu te toco também. Sou o bicho humano que habita a concha ao lado da conha que você habita, e da qual te salvo, meu amor, apenas porque te estendo a minha mão. (...)

Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo. Para me tocar, para me tocar e no toque me salvar. Preciso ter certeza que inventar nosso encontro sempre foi pura intuição, não mera loucura. Ah, imenso amor desconhecido. Para não morrer de sede, preciso de você agora, antes destas palavras todas cairem no abismo dos jornais não lidos ou jogados sem piedade no lixo. Do sonho, do engano, da possível treva e também da luz, do jogo, do embuste: preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã.

(Crônica publicada no “Estadão” Caderno 2 de 29/07/87)

E sou já do que fui tão diferente
Que, quando por meu nome alguém me chama,
Pasmo, quando conheço
Que ainda comigo mesmo me pareço.

Meu nome,Eu escolhi,Minha Idade, eh a que me dão,So sigo as regras Que eu Crio.
Vai me julgar??
Pode começar,pena que tenho de viver agora e não posso te dar Atenção!!!

Ainda lembro da tua voz chamando o meu nome...

⁠Meu nome é Yoshikage Kira. Tenho 33 anos. Minha casa fica na parte nordeste de Morioh, onde todas as casas estão, e eu não sou casado. Eu trabalho como funcionário das lojas de departamentos Kame Yu e chego em casa todos os dias às oito da noite, no máximo. Eu não fumo, mas ocasionalmente bebo. Estou na cama às 23 horas e me certifico de ter oito horas de sono, não importa o que aconteça. Depois de tomar um copo de leite morno e fazer cerca de vinte minutos de alongamentos antes de ir para a cama, geralmente não tenho problemas para dormir até de manhã. Assim como um bebê, eu acordo sem nenhum cansaço ou estresse pela manhã. Foi-me dito que não houve problemas no meu último check-up. Estou tentando explicar que sou uma pessoa que deseja viver uma vida muito tranquila. Eu cuido para não me incomodar com inimigos, como ganhar e perder, isso me faria perder o sono à noite. É assim que eu lido com a sociedade e sei que é isso que me traz felicidade. Embora, se eu fosse lutar, não perderia para ninguém.

(Kira Yoshikage)

É tão bom acordar e ter a certeza de que Deus sabe o meu nome, sorrir e saber que o meu sorriso não vai se desmanchar, construir uma fé que não é de areia e as ondas não podem levar, chorar e ter a certeza do fim das minhas lágrimas, aprender e saber que em um mundo melhor os meus valores vão valer a pena.

Achei graça na história do seu contínuo dar meu nome à filha... Que tola “heroína” eu sou! Enfim, o que vale é que é um nome normal.

Clarice Lispector
Minhas queridas. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.

Nota: Trecho de carta para Elisa Lispector, escrita em 19 de março de 1945.

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Inserida por tham

⁠Eu prefiro ficar calado.
Pois sempre que falo algo, sou atacado negativamente.

Inserida por bruno_lima_machado

Como sabeis, há vários motivos que, ao escolher o meu nome, me levaram a pensar em Francisco de Assis. Um dos primeiros é o amor que Francisco tinha pelos pobres.
Mas há ainda outra pobreza: é a pobreza espiritual dos nossos dias, que afeta gravemente também os países considerados mais ricos. É aquilo que o meu Predecessor, o amado e venerado Bento XVI, chama a «ditadura do relativismo», que deixa cada um como medida de si mesmo, colocando em perigo a convivência entre os homens. E assim chego à segunda razão do meu nome. Francisco de Assis diz-nos: trabalhai por edificar a paz. Mas, sem a verdade, não há verdadeira paz. Não pode haver verdadeira paz, se cada um é a medida de si mesmo, se cada um pode reivindicar sempre e só os direitos próprios, sem se importar ao mesmo tempo do bem dos outros, do bem de todos, a começar da natureza comum a todos os seres humanos nesta terra.

Meu endereço é minha poesia, e Fazza, meu nome, seu significado
O dia em que escrevi meu primeiro poema tornou-se o dia em que nasci
Se você quer conhecer minha historia do começo ao fim saiba que
Minha poesia é a minha historia, nela digo o que desejo.
Minha mãe é o Emirado de Dubai, sou nascido e criado lá
Meu pai são as glórias dos nossos antepassados e sua honra.
E meus irmãos são os milhões de muçulmanos em suas terras.
O Alcorão e a Sunnah são meu alimento.
Vivo meus sofrimentos e minhas alegrias, sem intenção de escondê-los
E a minha maior preocupação é Jerusalém, uma criança clamando.
E Zayed, o meu ideal, Zayed.
É Zayed que ganha seu prestígio no país, pelo seu nome que prospera sempre.
E minha alma se alimenta de Mohammed, o valente, filho de Rashid.
Com sua poesia e pensamentos, eu construo, por sua glória, o meu próprio caminho.
Ele me ensina com generosidade, graça e segurança.
Meu país, meu primeiro amor, para mim não há nenhum outro país.

Acham que me conhecem só porque sabem meu nome.