Meu Gosto é muito Simples
Gosto mesmo
daqueles que trazem na bagagem da vida:
A doçura nos olhos
A simplicidade nos gestos
A essência bem vestida...
Não é qualquer um que carrega n'alma
essa maestria.
São os chamados Raros e Nobres
de Espírito.
Gente que não se maquia... nem precisa!
Mas que é de fato mesmo:
Poesia!
Eu gosto muito de você
Acho até difícil de explicar
Esse sentimento tão grande no meu peito
Que me implora pra querer transbordar.
Eu gosto tanto de você, mas tanto,
É bem difícil mensurar
Mas, se quiser ter uma pequena noção,
É só pegar todas os grãos de areia e as gotas de água do oceano e multiplicar
Liderança é capacidade de fazer com que as pessoas façam com gosto aquilo que, naturalmente, não gostariam de fazer.
Minha memória me sacaneia o dia inteiro com pedaços soltos de você.
Sua imagem passa num borrão, mas meus olhos não conseguem fixar.
O gosto do seu beijo brota na minha língua e eu fico sem saber o que fazer.
Não sei dizer de onde vem, mas sinto o rastro do seu cheiro no meu ar.
Vocês são o sal da terra. Ora, se o sal perde o gosto, com que poderemos salgá-lo? Não serve para mais nada; serve só para ser jogado fora e ser pisado pelos homens.
Somos bagagem. Somos feitos de coisas que trazemos da vida. Carregamos connosco todas as alegrias e desventuras que já conhecemos. Todas as lágrimas choradas e todos os risos sinceros. Todos os tombos que demos e as nódoas negras que os recordam. Todas as vitórias conseguidas e o suor que as fez alcançar.
Todos somos bagagem. Pedaços de coisas que conquistámos. Fragmentos de experiências. Peças de um todo, que sozinhas não fazem sentido.
Todos trazemos bagagem. Malas cheias de sonhos. Caixas com sorrisos. Pacotes de tristezas. Sacos com saudades. Caixotes com conquistas.
Todos temos bagagem. Emocional. Material. Sensorial.
Somos bagagem. E precisamos de que o outro esteja disponível para nos ajudar a desempacotar caixotes. Mas, antes disso, precisamos de estar disponíveis para aceitar a bagagem do outro.
Somos bagagem. Eu e tu. E, a tua bagagem, é como se minha fosse. Basta entrares e pousares as malas. E recostares-te.
Ei, parabéns! Que tal ano que vem, além de comemorar mais um ano de vida, a gente não comemora também um ano de namoro?
"O amor pode derivar de um sentimento generoso (...) mas depressa é corrompido pelo gosto da propriedade"
Gosto de Ti
Gosto de ver você sorrir
Gosto de ver seus olhos
Brilharem pra mim
Gosto do tu cheiro
Gosto do teu beijo
Gosto do teu corpo
Junto ao meu.
Gosto do teu andar
Do teu falar
Do teu jeito quando olha pra mim
Gosto de ti
Quando estas perto
Sinto teu carinho
Sinto teu perfume
Sinto teu amor
Só pra mim.
Eu não sei o porquê
Só sei que gosto de tudo
Em ti.
Gosto de você, gosto muito de você!
Mas não deixei de gostar de mim
Das minhas convicções
Nem dos valores que tenho
O seu ego possessivo me afasta de você.
Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas. Eles dizem as coisas pelo seu nome, às vezes um nome feio, mas não havendo outro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos. As letras fizeram-se para frases; o algarismo não tem frases, nem retórica.
Assim, por exemplo, um homem, o leitor ou eu, querendo falar do nosso país, dirá:
– Quando uma Constituição livre pôs nas mãos de um povo o seu destino, força é que este povo caminhe para o futuro com as bandeiras do progresso desfraldadas. A soberania nacional reside nas Câmaras; as Câmaras são a representação nacional. A opinião pública deste país é o magistrado último, o supremo tribunal dos homens e das coisas. Peço à nação que decida entre mim e o Sr. Fidélis Teles de Meireles Queles; ela possui nas mãos o direito superior a todos os direitos.
A isto responderá o algarismo com a maior simplicidade:
– A nação não sabe ler. Há só 30% dos indivíduos residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não lêem letra de mão. 70% jazem em profunda ignorância. Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles; é não saber o que ele vale, o que ele pensa, o que ele quer; nem se realmente pode querer ou pensar. 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram: sem saber porque nem o quê. Votam como vão à festa da Penha, — por divertimento. A Constituição é para eles uma coisa inteiramente desconhecida. Estão prontos para tudo: uma revolução ou um golpe de Estado.
Replico eu:
– Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições...
– As instituições existem, mas por e para 30% dos cidadãos. Proponho uma reforma no estilo político. Não se deve dizer: "consultar a nação, representantes da nação, os poderes da nação"; mas — "consultar os 30%, representantes dos 30%, poderes dos 30%". A opinião pública é uma metáfora sem base; há só a opinião dos 30%. Um deputado que disser na Câmara: "Sr. Presidente, falo deste modo porque os 30% nos ouvem..." dirá uma coisa extremamente sensata.
E eu não sei que se possa dizer ao algarismo, se ele falar desse modo, porque nós não temos base segura para os nossos discursos e ele tem o recenseamento.
Te ofereci tudo de mim, te ofereci até o que eu não tinha ao oferecer, te dei o meu melhor, o melhor de mim... mas para você, tudo isso NUNCA foi o suficiente...
Não sei desde quando te amo. Não sei quando percebi que tu eras eu. Não sei desde quando soube que me acompanhas desde sempre. Não sei desde que eternidade fazes parte de mim.
Mas sei o exacto momento em que descobri que te amava antes. Sei desde quando percebi que tu já eras o meu sítio. Sei desde quando soube que antes já te queria para sempre.
Estranho? Provavelmente. Mas sei que sempre soube. Há coisas assim.