Meu Corpo
Debruce e permita-me deitar o meu corpo
Sobre os teus medos e te dar coragem
Deixa que a lógica de minhas mãos responda
As certezas das suas em questão para enfim te mostrar o amor!
Me vejo perfeita quando não me vejo
E me sinto poderosa quando desnudo meu corpo
Sou ansiosa pelos momentos que me aguardam
Mas sou cautelosa com os meus pecados na hora;
Não sou uma mulher tão desejável
Mas tenho o meu valor sentimental
Me garanto pelo que falo sou mulher intelectual;
Ah! Aquele beijo
Cheio de desejo
Meio sem jeito
Fez o meu corpo tremer
Lembro-me quando deito
O bem que me tem feito
Hoje sou um sujeito
Que não pode lhe esquecer
Se algum dia eu acreditar que conseguirás ser mais feliz sem me ter ao seu lado, sem meu corpo tocar o seu, sem meu sorriso olhando para os seus olhos, sem minhas mãos descobrindo eternamente os contornos e adornos do seu corpo, sem meus lábios procurando incessantemente como fazer para parar de beijar os teus e sentir o seu coração acelerar infinitamente de encontro ao meu peito enquanto meus cabelos negros se soltam involuntários sobre o seu rosto, neste dia eu vou entender o porquê eu resolvi partir.
Mulheres. Quem são?
Ando pelas ruas e vejo rostos. Sinto o ar se abster do meu corpo assim como as palavras para descrever tais criaturas inacreditáveis. Não as conheço, mas sei que mesmo que sejam estrangeiras, existe uma língua que é universal para compô-las: Mistério.
O clichê, ninguém é igual a ninguém, criteriosamente aqui se aplica. A uma, o poder do olhar, que petrifica o ar, a outra, as mais lascivas e intrigantes palavras, também há aquela que simplesmente surge, sem gesto e sem palavra e zera, faz renascer todo o seu senso de mundo, e claro, as que ninguém sabe o seu poder, até que no segundo seguinte não se consegue mais achar a saída desse labirinto.
E onde estão os outros seres? Tolos, obcecados tolos. Estes espreitam pelas janelas, se armam atrás de muros, mas de nada vale o esforço de evitar a luz. Essa luz inebriante e tênue que atrai antes que se perceba, antes até de surgir, pois só o fato de existir devora, entrega.
Vejo no espelho meus olhos vermelhos, inchados, meu corpo cansado e a minha visível falta de esperança.
Minha boca pode seduzir a sua, meu corpo pode trazer seus instintos mais sacanas, mas só o meu jeito pode roubar teu coração.
"Talvez meu corpo padeça e minha lucidez se vá antes mesmo que eu perceba, mas espero que minhas palavras possam transcender alem desse vicioso ciclo de tempo que ferozmente nos envolve..." (Rhive Scolin)
Meu corpo todo estremece
Só de lembrar do teu sorriso
Não sinto o chão não vejo o céu
Não escuto nenhum zumbido
O teu cheiro me envolve
Numa nuvem de libido
E sem culpa eu me entrego
Ao fervor do proibido
Pode parecer loucura
Mas cada vez que eu te vejo
Não consigo controlar
A saudade do teu beijo
Se não te tenho nos meus braços
Mesmo que por um segundo
É como se alguém tirasse
A maior parte do meu mundo
É por isso meu amor
Que nesse assunto eu insisto
O meu medo é te perder
Pois sem você eu não existo
Como eu gostaria de tatuar seus olhos no meu corpo
só para dizer que agora são meus também,
estas pupilas tão perfeitas que dilatam
e se distanciam de mim na esquina,
e, atrevo-me a dizer-te, que me maltratam
à cada segredo que estes olhos escondem.
Ah, se eu pudesse saber o que me confunde...
E se eu pudesse acreditar que eles me dizem a verdade,
estes olhos tão dissimulados...
Que não transparecem nem tua vaidade.
Sou sua menina, e tento desvendar os mistérios
de um homem perfeito e feito um anjo
que caiu do céu (para mim),
e eu, convenço-me de que a sorte foi minha - por uma ilusão...
Estes olhos não são meus, nem teu coração.
Vem dançar todo meu corpo, bailar com meus braços, aprender passos com a minha boca, flutuar na minha língua... Sentir meu sabor a mi!
Uma vez o ato praticado, não há mais o que se fazer. Lamento muito pelo meu corpo, pois Ele como templo do Espírito Santo, foi usado por você sem nenhum temos, sem ter noção de que ali estavas entrando em um santuário consagrado unicamente para recebê-lo, tocando em minha alma, que ali estava tão quieta e refugiada, por medo de amar e ser amada. Mas o que foi desmoronado,aos poucos, erguendo-se novamente está como uma fortaleza para não ter como um outro alguém entrar. Não há nada a reclamar ou do que eu venha a me envergonhar, porque se tudo fiz e como fiz, foi por muito te amar. E que eu viva sem remorsos, sem mais disso me lembrar.
Podem deixar meu corpo aos cacos, mas nunca atingirão minh'alma, ela é inquebrável, inatingível, a minha Fé a protege.
Você !
Esta perto próximo distante,
De mim suspiro arranca,
Meu corpo vira uma simples balança,
Mexe requebra mas , sempre com esperança.
Quero você,
Ter conhecer,
Viajar dentro do seu ser,
Sem medo preconceito isto acontecer,
Pensar em ti é com um novo amanhecer.
Sentir seu corpo ardente,
Queimando desejadamente,
Da boca aos pé inteiramente,
Fazendo nós perdido deliberadamente.
Você , vem vem
Duas forças internas conduzem meu corpo, mas elas não se decidem, nessa constante indecisão, nessa falta de "sim ou não" eu me vejo como a criança que perdeu os pais em um enorme shopping e não sabe em qual loja procurar.
Cansada a criança senta e só consegue chorar.
Glaciação
Autor: LCF
1
Sentir o meu corpo congelar de uma forma asfixiante.
Sentir minha alma queimar a cada segundo.
Um olhar perturbador, petrificante.
Fazer aparecer um glaciar dentro do próprio coração.
Ser implacável, não ter erros.
2
Nunca mais erguer as mãos ao solidarismo.
Querer mais do que é permitido.
Olhar para a vida como um disfemismo.
Referir parte do discurso planificado.
Criar falsas expetativas.
3
Não ter mais oportunidades e agir erradamente.
Uma mente em plena metamorfose parada.
Acreditar desoladamente.
Viver para marcar a presença.
Pensar que tudo está em completa glaciação.
Sangue
Autor: LCF
1
E num desgraçado amor de perdição;
O sangue escorre em todo o meu corpo frágil...
Como um punhal no coração.