Meu Corpo
Sina. Não posso evitar memórias suas. Parece que há marcas de você em todo meu corpo, e é impossível descrever sua falta, de me expressar tão vazia e cansada.
Ando calculista, irritada e impaciente. Ando morta de saudades, ando louca. A misera chance de te ver faz minhas mãos tremerem. Ando descompassada e insana.
O que eu faço com essas palpitações?
Esse amor é irrisório, desvalido. Não há definição no mundo que suporte o peso dessa mistura de sensações, efeitos da sua indiferença repentina. Eu morro de saudades, vou-me aos poucos, pois não tem nada suficiente que alivie a aflição de uma lacuna que não para de crescer e insiste em nos tornar cada vez mais desviados, remotos e cheios de silêncio.
FALTA VOCÊ
O VENTO ATINGE MEU CORPO
E ATIVA O SENTIDO,
FALTA VOCÊ AQUI COMIGO.
PRA ME AQUECER,
PRA ME ENVOLVER.
SÓ FALTA VOCÊ
AQUI DO MEU LADO,
DAÍ ESTARIA
BEM ACOMPANHADO.
SÓ FALTA VOCÊ
PRA ME ABRAÇAR,
PRA ME BEIJAR,
PRA ME AMAR.
Você já não se alegra mais com meu canto
Nem com as curvas de meu corpo sem manto
Antes nossos risos eram bem mais soltos
Agora num ostracismo ficamos envoltos
Melhor seria nos ofendermos mutuamente
Pelo menos saberíamos o que cada um sente
Chegou a hora de colocarmos na balança
Se estamos juntos por uma questão de aliança
Ou se é apenas uma fase agourenta
Que em nosso convívio hora se apresenta...
Amor...amor...amor...
Mostra novamente a sua cor!!!
mel - ((*_*))
Meu corpo no seu, cria faz infinitos desejos ,onde sastifeitos por um amor dificil de se encontrar até mesmo nas mais lindas historias,enfim algo inexplicavel,que nos envolve,nessa nossa vida hoje e sempre .
Meu corpo é uma democracia onde o cérebro diz não o coração diz sim e os lábios ficam no talvez. E isto vai de um beijo a uma torta de maça.
O vento passou a pouco perto de mim e trouxe teu cheiro, tua voz...arrepios percorreram meu corpo, viajaram pelos meus poros e invadiram meus sentidos.
Sinto o tempo a correr, a vida a passar, sinto que o meu corpo se move, «sempre em frente» eu oiço-me dizer, e eu obedeço, uma parte de mim levanta-se e anda.
Parece que estou sendo deixada para tras por mim mesma. Estou me vendo lá longe a sorrir, mas estou aqui, vejo-me bem longe a correr, e eu choro. Vejo-me a fugir de mim mesma e de repente...
Onde estou?
Eu fugi? Fiquei aqui?
Será que morri?
Ainda que meu corpo padeça em dores mil, ainda que meu coração se torne amargo, e se ainda minha mente se transformar em um ninho de pensamentos confusos, ainda assim minha alma estará viva e bem guardada em Deus, nenhuma dor será grande o suficiente pra me abalar pra sempre pois Deus é meu refúgio e vida para minha alma.
Manifestações
Ouço o meu corpo manifestar o desejo de desejar algo maior,
Eu não sei dizer o que mais tenho pressa para conquistar.
Tenho a sensação de querer tudo ao mesmo tempo,
Um amor correspondido
Um emprego admirável
Amigos amáveis e próximos
Família perfeita
Dinheiro para viajar a qualquer lugar do mundo
Tenho pressa, mas estou paralisada nesta agonia de não saber para onde ir.
Quero voar para bem longe de mim
Quero correr para me encontrar
Quero sentir
Quero fugir
Quero comprar
Quero doar
Quero ser
Quero aprender a ser
Quanto mais eu fujo, mais me aproximo de quem sou, e do que sinto.
E neste desencontro e reencontro,
Eu me deparo com a minha alma gritando para me sentir um pouco mais.
Pode chorar muitas vezes preciso livrar as lagrimas do que deixa-las em meu corpo corroendo minha alma
O mesmo Cristo que disse: “Isto é meu corpo”, disse também: “... todas as vezes que fizestes isto a um dos meus irmãos mais pequeninos foi a mim mesmo que o fizestes”.
Liturgia ou letargia?
Come, este é o meu corpo.
Bebe, este é o meu sangue.
O medo, então, se fartou.
Não adianta acorrentar o meu corpo, meu coração possui as asas, ele vai para onde se encanta!
Sergio Fornasari
Eu fui exonerado do meu corpo, agora era só uma alma perambulando por ai. Confesso que de certa forma eu gostei, já não carregava fardos como a vaidade, avareza e a soberba e assim fui vendo a vida como é, sem complicações. E num certo dia, me deparei com meu antigo corpo, estava no mesmo lugar que deixei. Incrivelmente cheguei a seguinte conclusão, eu estava preso no monótono. E em todo este tempo eu estava perambulando, era como uma alma sem corpo o tempo todo, era vazio só não havia percebido isto todo esse tempo. Voltei a ser eu, mas melhor e de tanto perambular me deparei com o seguinte fato, que estar vivo de corpo, não lhe adianta nada se estiver morto de alma.