Meu Corpo

Cerca de 3243 frases e pensamentos: Meu Corpo

Eu já sei que o teu desejo espreita
- O meu corpo ao longe (---)

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

O último passo do destino

A terra que cobrirá meu corpo
Esta me chamando.
Espreitando-me sem cessar
Os vermes já me rondam
Como que se, minha sorte pudessem tirar

Diante disso, vou traficando dias
Vomitando de mim agonias
Cessarei assim desinibida de mim
Derramando palavras em sulcos
Adiando com versos o meu fim


A fase final das horas sorri olhando-me
Aproximam-se o cessar
Distanciam-se os sons dos meus suspiros
Não há gestação de dias
A fome do fogo da vida, saciada, chora

Murcha como flor, sem culpa
Completo minha caminhada
Deixando-me ainda aqui.

Enide Santos 18/12/15

Inserida por EnideSantos

Casa de Marimbondo
Quando mexi
Meu corpo sofreu

Inserida por rosarodrigguez

a noite do meu corpo, é um infiltrado inimigo, é a morte mostrando a sua ávida avareza...

Inserida por nataliarosafogo1943

A sensação dentro de mim fica mais quente e se espalha pelo meu peito, percorre todo o meu corpo, braços e pernas, e vai até as extremidades do meu ser. Em vez de me satisfazer, os beijos têm o efeito oposto. Fazem com que minha necessidade seja ainda maior. Pensava ser uma espécie de especialista em fome, mas essa fome aqui é de um tipo totalmente diverso.

Inserida por RaqueldeJesus

Eu estou ficando tão cansada,meu corpo está se acabando...minhas lágrimas rolam soltas pela minha face a dor no meu peito é constante,vejo tudo tão distante e impossível de alcançar...Quanto mais eu luto,mais perdida fico nesse mundo tão louco. A cada respiro que dou é um suspiro,minha vida está a um fio da navalha.
Passam ideias tão loucas,tão absurdas pela minha mente que eu sinto mais vontade de abandonar esse plano. A cada fora da vida que eu levo é mais uma facada na alma,por dentro estou totalmente acabada gritando por socorro.Vejo tantas pessoas felizes,sorrindo,amando,sendo amada e eu?na mesma. Eu fico "Alegre" por esses indivíduos,mas eu choro cada vez mais.Poxa,o que eu fiz ?a cada passo que dou é um motivo para eu querer acabar com a minha vida. Ninguém sabe o.que eu sinto,eu sorrio,brinco e as vezes pareço tão feliz...pura ilusão só não sei como se enganam comigo! É tão lindo me imaginar fora daqui,longe de todos...não ser um.estorvo para ninguém! Afinal,que cara iria me querer? Nenhum. Me querem para momentos esporádicos,ser um "objeto" de diversão e eu finjo não saber e entro no.jogo -às vezes-
Eu torço todos os dias assim que eu acordo para eu morrer...Que droga de Deus é esse que dá doença para aqueles que todos amam?que são felizes? Dê a mim! Eu seguro toda essa bronca,sofro calada peço nada a ninguém.Que Deus é esse que me cuida para nenhum mal me acontecer?me deixe partir eu estou cansada,estou precisando descansar.
Eu só quero isso,parar de desabafar algumas vezes para outras pessoas. Estou no meu limite,estou prestes a cometer algo contra mim mesma,só quero que saibam que amei quando pude,fiz o que deu para ser feito,tentei,lutei...mas,tudo tem um final feliz e eu estou precisando disso.
Me esqueçam,não lembrem de mim,não sofram por mim.vivam suas vidas!afinal,o que eu representei para cada um?garanto que nada!

Inserida por Almavaga

Não desata esse nó.

Não desvie o olhar…

Não largue minha mão.

Fica…


Meu corpo se acostumou ao seu.

Não permita que o amor seja saudade

de longe avisto a tempestade.

Fica…


Meu olhar suplica a tua volta

minhas mãos procuram as tuas,

meus dias são de amarguras.

Fica…


Não desista de mim

não desista do amor

preciso de ti,

ameniza minha dor.

Fica…


Os dias embaçados

as noites de insônia

vivo amargurado.

Fica…


Sem ti, os minutos são eternos

as noites são longas

os dias são de invernos

Fica…


A dor que lateja, incomoda.

A alma que rasteja implora.

O corpo exausto resiste

e chora…

Fica…

Inserida por klismann

Minha alma é livre...

Meu corpo também.

Meu vôo é distante,

não me prendo a nada

a ninguém!!

Hoje sou mar...

amanhã posso ser deserto.

Comigo tudo é incerto!!

Inserida por klismann

Depois das duas horas da tarde, junto meu corpo denso com a ponta dos dedos mentais e, ponho-me porta à fora, indo rumo indo a algum lugar que, porventura, será meu. Será?
Piso a calçada com a satisfação triste de um cão liberto da coleira para defecar. Prazeres tristes daqueles que apenas seres tristes entendem. Sinto o vento fresco trazendo a maresia, derrubando-me, por um "quase" ar da escudeira melancolia.
Recomponho-me rapidamente, vencendo uma luta interna, travada com afinco e que se passou por longos milésimos de segundos. Volto a mim, esboçando um sorriso irônico de satisfação. Olho para cima. Não choverá!
O Sol, rompendo as barreiras dos galhos carregados de folhas das exclamativas árvores, encontra brechas improváveis e ousa tocar meu rosto pálido, terceirizando assim em minha pele fraca um novo convite ao confronto. Luto. Novamente venço

Olho para baixo, na tentativa tola de não pensar em nada e, pego-me constatando meus sapatos sujos. Vejo por dentro de mim, e por quase um segundo, o mundo inteiro dos insetos. Penso em quantas formigas matarei sem desejar até chegar a porta do carro.
Mesmo os sapatos, impecavelmente limpos, são sujos! - Oh! Preciso informar ao mundo!
Abro a porta do carro, olhando mais uma vez com insatisfação desdenhosa para o Sol, e sento-me no assento.
Fumo um cigarro enquanto penso no quanto somos inconvenientemente cruéis com as formigas. - Quisera poder voar!
Seríamos nós todos reles assassinos de insetos reclamando do vento? Senti-me culpada por reclamar do Sol.
Termino o cigarro e vejo o mar brilhando, láááá longe. - Arghn! Novamente o sol!
Pisco os olhos gelatinosos, tentando voltar os pensamentos para algo com sentido e isso não faz sentido algum.
Sorri com insatisfação irônica, enquanto colocava meus óculos de Sol e liguei meu carro. - Não ter preferência musical me faz uma perdida! Rodei o mundo todo durante meio trajeto e 5 músicas.
Pensei, por um momento, que poderia ir para qualquer lugar. Aff, mas esse Sol!
Penso com curiosa ansiedade para onde gostaria de ir. - Não soube me responder. Perguntas sem resposta atiçam minha vontade de fumar. Como se o cigarro jogasse aos céus, junto com a fumaça, todos os deuses e demônios, fazendo-me sentir apenas o momento. Isso ao menos me define por curtos minutos, até queimar todo o tabaco.
Mas não acendo outro cigarro! Penso que me pesa suficientemente a consciência matar formigas com meus pés. Decido não fazer o mesmo com pessoas enquanto dirijo, fumando pateticamente meu cigarro.

Sigo o fluxo de aço do tráfego. Escuto sons, músicas, brigas, choros ao volante. Penetro mundos imprevistos para sair do meu.
Para onde vão todas essas pessoas? Onde se escondem? Onde seus pensamentos realmente moram?
Continuo meu percurso com expressão carregada de profunda introspecção.
Lembro do filme “Matrix”...mas acredito ser desnecessário neste momento relatar o meu profundo transtorno momentâneo.
Minha nossa! Será que “Matrix” faz mais sentido que todas as filosofias? - Não e não! Desisto! Não serei poetiza de um mundo maluco! Tampouco serei poetiza maluca de um mundo comum.
Nenhum papel me conforta, nenhum assento me assenta, nenhuma cama me descansa, nenhuma palavra me satisfaz!

Oh, quisera eu não ser canceriana!
Apego-me a essas desculpas convencionais, mesmo lembrando que em Matrix não havia influência dos astros. Culpar o signo por meu sentimentalismo ridículo, se não for verdade, é pelo menos uma boa desculpa! Pequenas ilusões diárias. Pequenas porções de criações absuradas, engolidas aos bocados.
Digo com envergonhada audácia que, quando Carlos Drummond de Andrade escreveu "Pequenas rações de erro distribuídas em casa", isso já estava pronto poeticamente em mim!
Nada é saboreado. Mas há sabor? E se houver, como descrevê-lo?
Repito a minha humildade em relação à genialidade deprimente de Drummond e cito "As coisas! Que tristes são as coisas consideradas sem ênfase!".

Chego em casa com uma pressa lenta e, ao estacionar o meu carro, com os pensamentos fervilhando-me a mente limitada, observo a vizinha debruçada na janela. É Tereza! Ela adivinha meu horário de chegada, mesmo quando eu não o sei!
Tereza me diz “oi” e pergunta como estou. Com um sorriso silencioso, eu concentro-me por um segundo, na tentativa de gravar em minha tela mental onde foi que meu raciocínio de lógica parou para poder retomá-lo mais tarde e, após recolher meu mundo inteiro em um único segundo, respondo para Tereza "Tudo bem, vizinha! E você?". - Pergunto, pois aprendi a seguir as ridículas regras de etiqueta.
Por dentro, eu ansiava para que Tereza estivesse bem e que sua resposta fosse breve.
As formigas aguardavam-me para pensá-las. - Mas Tereza não estava bem!
Depois de relatar seu inferno diário, despedi-me e segui rapidamente para a porta do condomínio.
Retomei meus pensamentos. Onde parei mesmo?

Ah, mas e Tereza? Poderia ela ter recolhido todo o seu mundo no seu próprio segundo e me respondido que estava tudo bem!
Penso que, talvez, seus pais não tenham-lhe ensinado as (agora nem tão ridículas!) regras de etiqueta.

Entro em minha casa alugada, jogo as chaves e a bolsa carregada de coisas desnecessárias sobra a mesa, e vou direto ao banho em busca de um alivio mínimo.
Saio do banho com a falsa impressão de que estou renovada e lembro que devo alimentar-me.
Ao ingerir alimentos carregados de toxinas, penso em quantas mãos trabalharam para que o alimento chegasse até minha boca. Muitas! Certamente muitos trabalhadores!
Devem ter matado muitas formigas no trajeto desde a colheita à mastigação.

Ah, o Sol se pôs em seu devido lugar! A noite me conforta mais que o banho.
O silêncio proporcionado me faz perder o interesse de ouvir-me.
Ponho-me na cama para dormir, pensando no Sol que me queimará no dia seguinte, nas milhares de formigas que meus dois pés e as quatro rodas do meu carro matarão.
Lembro, assombrada, quase chorando.
Depois, remeto-me ao final do dia, que ainda não chegou, e penso curiosa se Tereza estará debruçada na janela quando eu voltar para casa.
Durmo curiosa, quase sorrindo!

Inserida por FernandaFurini

Eu morri

Eu morri todas as vezes
Que só pude de longe te ver
Sendo que meu corpo estava tão [acostumado, a te querer
E por que isso teve que virar passado?
Por que não te tenho do meu lado?

Eu morri,e como morri
Quando seu olhar, entrou em contato com [o meu
Você tinha que ver meu coração bateu
Ah,como eu queria você e eu

Eu morri, há 5 meses atrás
E morro, pouco a pouco
Com esse amor,como se fosse louco!
Mas mesmo morrendo
Eu sorri

Ninguém sabe da sua existência dentro de mim
Ninguém sabe que esse amor não tem fim
Esse ninguém,é você
E,eu morri de tanto te querer
E vivi, pra te olhar,dormi pra te sonhar
E morri
Mas,vivi pra te poemar,te amar, e sonhar.

Inserida por gabrielatoseti

Tu és o comandante deste navio, do meu corpo
Enquanto a lua se ausenta no verbo amar
Nós somos o santuário consagrado de Deus

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Tu que moras no meu seio
Na carne rasgada do meu corpo
Feitiço do meus lábios à procura da tua boca (...)

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

vem da água que banha meu corpo nu, vem do sol que aquece meu corpo arrepiado, vem do vento que me acaricia e canta ao meu ouvido, vem do cheiro das matas a suave fragrância que me faz flutuar, de olhos fechados posso me entregar, sem reservas me deixo levar, ao que a matéria não pode explicar, doce energia me leva a sentir e relaxar,viajo através do tempo, vou a qualquer lugar. sinto a espiritualidade, a me acompanhar.

Inserida por elizete1598

Quando estou perto de você, sinto um frio interno que se expande por todo meu corpo; sinto minhas mãos trêmulas e perdidas, ansiosas para se esconderem em qualquer lugar. Sinto-me como uma criança à procurar palavras para tentar formar uma frase com o mínimo de sentido possível. Sinto o coração pular do peito, e para completar, consigo ouvir cada batimento apressado, junto com uma respiração irregular e exasperada. Mas, sobre tudo, sinto uma alegria imensa de estar perto; por mais que tudo em mim esteja entrando em colapso, ainda sim, vale a pena cada instante do seu lado.

Inserida por MonicaOrestes

Beija minha boca..
Toca meu corpo. .
Passeia meus pensamentos. .
Me faz sua.. Assim. . Simplesmente sua.. entregue.. dominada.. amada.. maliciosa mente me delicia...

Inserida por bebelia2000

Não tenho mais sangue para derramar.
Não tenho mais suor para meu corpo resfriar.
Não tenho mais lágrimas para chorar.
Sou imortal, sobrevivi a pior dor que o homem pode sentir, que foi te amar sem poder tê-la para mim.

Inserida por LucasGb

Pobre de mim!

Andas a fazer sol em meu corpo
E de penitencia ainda me pedes
Que te aqueças.
Pobre de mim!
Que sou apenas a eternidade
Dos sentimentos que reservo para ti.

Andas a fazer luz em minha vida
E de castigo ainda anseias
Que me revele para ti.
Pobre de mim!
Que sou apenas o reflexo
Que emana de ti.

Andas a fazer-me
Instantes
Durantes
Importantes
Semelhantes a ti.

Pobre de mim,
que já não mim...
Significo sem ti!

Enide Santos 07/01/15

Inserida por EnideSantos

Amo esse olhar que bate em mim como chuva de verão e escorre pelo meu corpo como águas de mar.

Inserida por LeoniaTeixeira

Quando eu morrer, meu corpo voltará ao pó, meu espírito voltará para Deus, minha história ficará no coração daqueles a quem fui útil.

Inserida por jairgouvea

O toque de sua pele faz meu corpo estremecer, sua presença enche meu peito de alegria, seu olhar me encanta e sua boca sacia parcialmente o desejo de te amar. Depois de tudo guardo a enigmática esperança de um dia qualquer te ter em meus braços para todo sempre.

Inserida por ClaudioSilvaSoares