Meu Coração por ti Bate
O meu coração bate gritatando
por você...A minha alma chora
pela a sua ausência...
Os meus olhos busca o seu
sorriso na intuição de te
encontrar...
Há o amante,
e o amor.
A paixão - quente! - para o amante, sempre com calor;
e o coração, delicado, batendo para o amado.
Há a vontade de estar junto, mas a necessidade de estar às vezes sozinho.
O desejo de jogar tudo pro alto, e com o amante viajar o mundo!...
mas a necessidade de dar ao Sr. Amor, carinho.
Há alguns deveres e alguns direitos...
o dever de amar, o direito de chorar - por não saber quais escolhas fazer!
o dever de estar ali, o direito de fugir. Fugir, para com o amante ter!
o dever de dar prazer ao Sr. Amor... e o direito de S E N T I R prazer.
o dever de devorar... o direito de ser devorado.
o dever de dar a mão... o direito de pôr a mão, e de sentir o outro apaixonado...
o dever de andar junto!... mas o direito de dar à carne aquele sentimento imundo!...
o dever de dar o coração por inteiro ao Sr. Amor... Mas o direito de sentir, do amante, todo aquele calor.
Se o seu coração bate incansavelmente para você viver, porque não ser também o coração daqueles que não sentem a própria frequência da vida?
Coração 💓 este masoquista
Vive no bate apanha,
Mas não abandona a luta,
Sempre sonha
Com uma revanche...
***
Tempo
O que ha com nesse tempo?
Ele passa mais não passa
O coração bate sem graça
Na espera do reencontro
Vou na busca desse conto
A espera desse mel
Beija Tua boca
e sonho meu
Cansado de toda essa insinceridade, eu vou seguir o meu caminho em direção contrária a esse coração que bate no meu peito.
CONFISSÃO
Agora e sempre
Coração sente
Expressa no olhar
A paixão se revelar.
Bate forte
Chega ao fundo
Na profundidade
Da emoção
Diga agora
A qualquer hora
Amor igual ao meu
Amor igual ao teu
Joga-se fora?
Se o sangue corre nas veias e o pulso pulsa, é porque o coração bate.
Se apenas os pensamentos te aflige, não te preocupes, na realidade é um ótimo sinal, pois você ainda pensa.
Sabe! É que, têm dias que a saudade aperta mais, bate forte, aperta o coração é até me faz chorar de saudade de te vê.
Coração
Bate coração no meu peito forte,
e sente a vida, que em mim há.
Vai fala com a minha alma, cá,
diz-lhe, que nós vencemos a morte.
Sim conta-lhe isso, e diz-lhe,
que tudo está bem, sim.
Que há um caminho lindo, enfim,
por entre as estrelas, conta-lhe.
Fala-lhe do hino do universo, tocado,
quando o Grande Espírito, iniciou, tudo,
nos seis dias, em que a vida, apareceu.
E a sublime criação, sentia a união ,
naquele gesto da do logos ação.
Em que o amor ao universo se deu!
Só eu sei das minhas dores
Do sonho que me acompanha
Meu coração também bate
Mas muito também apanha
BATE CORAÇÃO
Assim como vos vejo, olhar referto
Sentimento maior, assim me veja
E como o verso estais, amor, esteja
A haver poética num poetizar certo
Que, pois, tenho-te cá bem perto
D’alma e, que assim, então, seja
A sensação, que o agrado enseja
E possa estar de atenção coberto
Marcaste a nós a sincera devoção
Sendo sentido nosso, e eu vosso
Servo, para juntos a paixão viver
Que, pois, por nós bate o coração
Um só bater no peito, em alvoroço
Pois, este tino é fato no nosso viver.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
05/09/2024, 15’19” – Araguari, MG
Tanta coisa bonita eu leio porque não sei cantar. Meu coração que tanto bate sem poder falar queria apenas um minuto de atenção, apenas algum tempo para encontrar-me a andar por qualquer lugar, indo pra qualquer direção.
Meu coração bate...
Em pulsos descompassados e constantes, em um instante mágico o tempo é sem fim
Pulsos que ecoam de momento e que ecoam pela eternidade.
Seu sorriso se abre, mostrando-me o paraíso
Sua beleza majestosa
Traços coloridos e gentis
Encanto expressado em seu sorriso terno e cativante
Neste instante minh’ alma ganha vida,
Iluminada pela chama do mais belo e singelo sentimento.
Lá fora a chuva ainda caí,
Silêncio ouça o barulho das águas espatifando-se na rocha.
Os papeis se invertem,
Minh’alma se faz água (o destino rocha implacável),
Do céu vem,
Ao seu sobe.
Novamente a terra (realidade) desce.
Neste ciclo de mudanças escrevo.
Vigésimo sétimo dia de um ano qualquer,
A luz de vela ilumina meus traços,
Singelos traços,
Incapazes de mudar uma única linha do temido destino.
Ventos e trovões rugem,
Quebra-se o divino silêncio,
Vejo-me rocha.
Eis que percebo ti esta longe,
A lembrança do seu olhar é eternamente presente.
Oh ventos de melancolia batem sobre a rocha.
RECOMEÇO
Um coração que já não bate como antes.
Essa ausência que faz falta em mim
Que me sufoca e me angustia
Como o sol que não nasce...
Um dia triste de inverno.
Escrevo estas linhas numa tarde fria
Que em tons de cinza se põe.
As palavras ditas me cortaram ao meio
Como o vento que bate com força
Depois vira brisa tentando me consolar...
Sentidos que me confundem, que brincam.
Borboletas voando que pairam ao meu redor.
Pensamentos que giram incessantemente
Que num mar de dor tentam me alegrar.
Lembranças que ficam e me entristecem...
Vida complicada e cheia de metáforas
Largadas numa estrofe de um poema perdido.
Vazio que me preenche e toma forma
Nas linhas rabiscadas destes versos
No esquecimento das mãos deste poeta.