Metro

Cerca de 193 frases e pensamentos: Metro

Sou a favor do metrô de Brasília tanto quanto sou a favor de que alguém coma um Big Mac. Desde que nenhum dos dois seja pago com dinheiro público.

Inserida por adclossidebom

Me refugio no silêncio da mente, o barulho que me rodeia é passageiro, um passageiro de metrô que mora longe de tudo e de todos

Inserida por Carlos03

⁠Há tanto charme na fusão dessas lágrimas, salgando seu drink gelado , enquando percebe que na metropole vázia o dinheiro não traz alegria.

Inserida por leonardobrito

Um metro ou mil quilômetros, tanto faz se não houve objetivo.⁠

Inserida por ItamarRoter

⁠As vezes eu sinto que você está a um metro de distância, mas quando eu acordo você está a milhares de distância.

Inserida por jeeh_santos

No meu país é assim: no metrô, no trem e no ônibus, os nossos filhos menores de 7 anos, podem viajar em pé, no colo, e sentado sem nenhuma proteção; Já em nosso carro, eles tem que ter uma cadeira especial e cinto de segurança...

...esse é o meu país

Inserida por fahula

Poesia no Metrô

No vazio do metrô...Daqui a pouco chegarei em casa e onde estará meu Amor???
No vazio do metrô....talvez algo mais está vazio aqui...pessoas por trás de mim com fones de ouvido...ouvindo Rock'rool pra descansar o coração...
No vazio do metrô....Alguém entrou e me olhou...olhar triste que me emocionou....porém eu rir pra ver se o deixava Feliz....

No vazio do metrô....minha estação chegou....e aquele olhar triste me acompanhou e veio falar de Amor....disse que seu Amor se suicidou mais meu sorriso o salvou.....

No vazio do metrô....no vazio do metrô....no vazio do metrô....minha alegria se repassou....mais eu pensei onde estará meu Amor???

Inserida por PoetisaTl

O Tanto Que Vale Em Mim

Meu colchão ocupa um e meio metro quadrado.
Meu apartamento possui quarenta e cinco metros quadrados.

Isso significa que meu berço ocupa cerca
de três e três porcento da minha área.

Passo cerca de doze horas por dia trancado em casa.
Em noventa e cinco porcento do tempo
fico nos menos de três e meio porcento.

Curioso mesmo é que meu corpo ocupa quarenta porcento
dos três e três porcento que eu vivo cerca de
quarenta e sete e meio porcento da minha vida.

Meu corpo por sua vez possui um volume estimado
de ponto zero sessenta e seis metros cúbicos,
e meu cérebro estima três por cento desse total.

Se eu te disser que nesses três porcento
está cem porcento do tudo que eu sou,

e que em quarenta e sete e meio porcento do tempo
da minha vida esses três porcento pensa
cem porcento do tempo em você,

você entenderia o que no final
e no fundo eu quis lhe dizer?

Espero com esperança válida de cem porcento que te valha,
como me vale em gênero, número e grau,

que esse cem porcento do tempo de quarenta
e sete e meio porcento do tempo da minha vida

que ocupa quarenta porcento dos um e meio porcento
dos quarenta e cinco metros quadrados que tem o meu lar,
E me entenda.

Inserida por OBrisa

O Senhor Debaixo

No metrô de SP
Lá vai o senhor
E sua bagagem.

Às 6 da tarde
Com um envelope na mão,
Desce ele desse trem.

O senhor debaixo da neblina,
Acende o abajur no parque infantil,
Tornando visiveis
Os fantasmas que o rodeiam.
Envolto na nevola,
Um sussurro se faz ouvir:
"O pendulo da morte,
É a seta apontada pro peito do homem
Que vaga sem definir seu destino."

À caminho da catedral,
Avista o tempo transbordando
No peso de megafones,
O grito de desespero
Das almas que não partiram.
Exala do perfume funebre
E corre para a catedral.

Esta se encontra a meia luz vermelha
E o Cristo crucificado
No centro do altar
Chorando pelas almas perdidas.

Vermes circulam as velas
Que adornam o ambiente sagrado
E o Cristo desapontado
Com os homens,
Se retira do templo.

O senhor debaixo
Da sagrada escritura,
Resgata o bilhete do Cristo:
"A vós vim com o amor
E tudo que presenciei,
Foi a repulsa as minhas palavras.
Portanto, Aviso-te
O amor não habita
Em corações fechados."

Ouve-se o som bizarro
Da ambulancia a circular.
Sob o comando do palhaço
A gargalhar dos homens,
Incapazes apenas de praticar
As palavras do seu Cristo.

Ao abrir da porta traseira,
O paciente na verdade
É o próprio Cristo.
Não com marcas da salvação,
E sim feridas no peito
Fruto do abandono ao seu semelhante,
Jogando pelo ralo,
Toda a pregação .

Então o senhor debaixo
Do misterio que o cercava,
Apenas abriu sua mala
E levou o tal bilhete.

As pistas agora se encontravam
Como mais uma lembrança
Do descaso.

O Cristo se foi, mas o homem,
Ah o homem...
Nem sabe o que faz.

Inserida por AleffLavoisier

Esbarrei com um sonho
Desencantado e choroso
De um metro e quarenta
Pele preta
Cabelos desgrenhados
Corpo magro
Roupas rasgadas
Sujo feito o asfalto
A sujeira do vento
A calçada em que morava
Feito um cão abandonado
Perdeu o caminhão da mudança
Seus pais o deixaram
Quando ainda era uma criança
Sentia fome
Sentia sede
Mas nada disso importava
Sentia saudades
De quem nem mais se lembrava
Apesar da tristeza abafada
Sorridente
Insistia em mostrar os poucos dentes
Feito um Pivete
Corria pelas ruas
Batia sua bola
Um coco seco
Feito uma vida que pulsa
Cantava mesmo sem motivos
Gritando pra quem passasse
“Sou Feliz”
Em seus ombros um caixote
Engraxava alguns sapatos
Ganhava algum trocado
Se alimentava de pouco
O necessário
Era o preço do abandono
Como se tivesse escolhido
Nascer

- Pivete, o que você quer ser quando crescer?
- Tio, se eu crescer... Quero ser vivo.
- Tem medo de morrer, Pivete?
- Tio, por aqui os sonhos custam caro, e a minha vida vale pouco.

Inserida por grasypiton

Fechei meus olhos, e o verde veio no
sentido metro... foi travando suas rodas,
abrindo as portas e invadindo o solo e as paredes do metrô, e
com o verde veio os pássaros que em
harmônia ao meu desejo ficamos ao solo
da guitarra...
BB king Eric Clapton crooss

Inserida por lucianoreis92

Ela da pele clara,
Com menos de um metro e sessenta e quatro,
Dona de um abraço cheiroso e apertado.
Perto dela fico desconcertado,
Mais tímido e calado.
Tão linda e simpática,
Como agrada-lá, eu não sei,
Lembro que admirando a beleza dela,
Gaguejei.

Inserida por Tattu


RINÓPOLIS - a cidade da minha infância; sem metrô, nada de relevância.
Na balaústra do portão, o padeiro deixava o pão; apertava a buzina estridente, fixada na carroça azul, com a mula amarrada na frente.
Às seis da tarde, via a noite chegando, ao som do sino tocando, meu pai na Belina chegando.
A área comercial, tinha o bêbado oficial. Dormia ao chão atirado, com repulsa social; às vezes falante, em outras deprimido, mas por todos conhecido.
Quando ligava o auto falante, e tocava a `Ave Maria`, de longe já pressentia: alguém havia partido. Era hora de silencio, pra saber do falecido.
Sorridente ou infeliz, aos domingos de forma sagrada, o povo cercava a matriz. Grande era a movimentação, o padre Miro finalizava o sermão, os bancos eram disputados, e os diálogos encetados.
O cardápio era bem limitado: sorvete, pipoca ou amendoim ensacado (cru ou torrado).
Dali um dia parti, para um rumo desconhecido; vinte anos mais tarde voltei, quando então me assustei, com o que tinha acontecido - era um filme repetido.
Tudo estava no mesmo lugar. O velho taxista, com seu Fusca foi me buscar.
Achava a vida meio parada, mas na verdade, era apenas descomplicada.
Era um tempo de buscar o barulho, o tumulto, agitação, progresso e competição.
Agora, sinceramente, confesso: hoje penso no regresso. Com o passar dos anos, se descobre que a vida, quando corrida, passa rápido e despercebida.

Inserida por Peralta71

⁠Hoje vi o avião batendo asas, vi o metrô mostrando a língua e os carros carregando folhas. Escutei o ônibus fazer “MUUH”, a moto “relinchando”. Devo estar sonhando! Mexi nos olhos e de primeira acordei. Minha família estava toda animada por que iriamos ao sítio. Deve ser esse o motivo de ter sonhado com essas loucuras.

Pronto! Nos arrumamos e saímos. No caminho tudo normal, vi o avião com suas asas imóveis, deixando todo o trabalho para a turbina. O metrô sério, como sempre, os trabalhadores em seus carros, o ônibus com suas buzinas e a moto com aquele barulho do escapamento.

Chegando no sítio, aparentemente está tudo tranquilo. É, isso era o que eu esperava. Olhei para cima e vi uma ave com turbina, assustado parei de olhar para cima, olhei para o lado e vi uma cobra com sua língua que não parava de mexer. Até aí normal, não é? E se eu te falar que ela era inteira de aço? Estranho!

Olhei para baixo… Ufa!! Vi formigas, olhei mais de perto e estavam com rodas. Aí não deu outra, entrei em desespero, o pior foi ver a vaca com janelas e o cavalo com escapamento. Nossa! Acho que enlouqueci! Não é possível que de novo eu dormi… Me belisquei imediatamente na intenção de acordar. Ou estou louco, ou minha mente está muito fértil.

Abri os olhos, ufa! Está tudo escuro, estou na minha cama, mas aí escuto barulhos: “Miau, Miau”, “Uau, Uau”. Levantei para averiguar... Droga! Era o velotrol e a bicicleta do meu filho brigando de novo.

Inserida por Avipen

Trader, acostume-se ⁠ao pull back, pois, direto de um ponto ao outro, só quem vai é o Metrô.

Inserida por RochaTrader

⁠Ela queria bater com os pés e gritar e falar bem alto, comer até ter um metro e oitenta de altura e depois fugir.

Inserida por pensador

⁠ Solidão:uma estação fechada de metrô,
que não liga um olhar a outro.

Inserida por carlos_galdino

⁠Finge que sou aquele livro,
aquele que você lê no metrô:

Me lê, me entende;
molha os dedos na língua
e passa as minhas páginas.

Me surpreende.

Inserida por julianalencar

Imagine um trem do metrô parando na estação por uns minutos e você não embarca por qualquer motivo.
Pode até ser que o próximo te leve onde você vai, mas é bem provável que no destino já não estejam as mesmas pessoas, nem as mesmas oportunidades.
Se você costuma não agarrar imediatamente a oportunidade, tenha certeza de que elas não vão ficar esperando por você.

Inserida por marinhoguzman

É mais dificil ouvir um grito a um metro de nós. Ruim é ainda saber que o mesmo grito acontecia por nossa cansualidade.

Inserida por Furucuto