Metamorfose
Somos todos lagartas presos em nosso casulo de egoísmo e pecados, numa constante metamorfose de evolução espiritual.
Algum dia alçaremos voo em direção ao céu.
ETERNA METAMORFOSE.
Eu não sou mais o mesmo homem,
tal como não sou mais o mesmo menino
e mesmo adolescente que outrora fui.
Eu não sinto mais a minha vida como
outrora sentia,
eu não sinto-me no dominio total de minhas funções e
minhas deficiências são simplismente abstratas.
Eu já não mais me importo com a minha vontade,
eu já não mais me interesso por mim mesmo,
eu nunca mais me vi e me reconheci diante do espelho
que agora é um inimigo quando sempre me mostra
um estranho.
Eu sinto que amanhã terei que encarar uma realidade
que me incomoda e me seduz, terei que encarar
o espelho todos os dias ao barbear-me e notar
que até os finos e curtos pelos não são
mais os mesmos, eles embranqueceram.
Eu sinto que para as pessoas não sou mais o mesmo,
o que é perfeitamente compreensível principalmente
quando eu mesmo não mais me encontro, nunca mais
falei comigo mesmo, e sempre chega em um ponto que
sou obrigado a me dizer: “Quem é você? A quanto tempo
está ai? De onde viestes? Porque não te apresentastes
ao entrar? E quando foi que me submetestes a ti?”
Minhas verdades, meus medos, minhas vontades,
minhas razões, minhas virtudes, meus defeitos,
minhas qualidades e principalmente minha aparência
me levam a crer que eu mesmo acabei
livrando-me de mim mesmo. Não sei porque, mas talvez
a junção de tudo isso tenha feito com que eu olhe no espelho
e não me reconheça, mas ainda lembro do outro, sinto falta dele,
vejo ele escondido atráz do que sou hoje e tenho a certeza embora
que utópica de ainda me reencontrar.
Por enquanto, hoje completo 37 anos tentando viver e vivendo,
até que bem comigo mesmo, o que mostra que a vida
é uma eterna metamorfose.
Cansei de mim, agora quero você. Cansei desses dias tão iguais, cansei dessa metamorfose que existe nesse nosso espaço, é o único em que podemos só falar, e não ouvir nada.
Cansei do tempo, quero o passado. Sabe, a estória paranoica de Alice, ela sonhava ou vivia? Confunde a cabeça, ela se refez, se propôs um novo começo, e fez assim. Começa no coração, e depois vai pra cabeça, e depois desse mais lá pra baixo. Eu quero entrar em sua casa, bagunçar a sua vida, remexer nas suas coisas e virar do avesso sua rotina. Eu quero deitar-te no chão gelado da sala, abanar seus cabelos, fazer do nada, um tudo. Eu quero parar de ser eu, e ser nós dois, eu quero deixar pra lá o que já está esquecido. Vamos fazer isso juntos, parar de tentar lembrar, porque querendo esquecer você se lembra ainda mais.
Vem cá, te conto estórias, e faço você dormir, vem cá, simplesmente vem. E deixe o depois pra depois, não pense no amanhã, viva hoje, e comigo. Seja a mais linda das flores, seja o que quiser, seja o que eu quero, me deixa pelo menos imaginar. Esse meu lado egoísta que carrego sempre comigo, as vezes disfarço mas você percebe, eu quero ser, então tenho que deixa-la ser também.
Aí eu olho pra trás e tenho certeza de que tudo passa nessa vida e nada é para sempre. O dia pode ter sol, pode ter chuva e pode ser nublado, são apenas dias que nascem e que morrem e continuam passando como uma metamorfose, ora casulos, ora borboletas... e que simplesmente observo calada na janela do tempo.
Borboleta é flor que o vento tirou para dançar, pessoa é estranho ímpar que o mundo resolveu testar.
° ೋ✿° Amo estas metamorfoses que a vida nos proporciona a cada instante , com as inúmeras possibilidades de ser feliz em cada detalhe que brinda os nossos olhos e enche de alegrias o nosso coração ! ° ೋ✿°
A borboleta nos ensina que etapas são necessárias para que nos transformemos. Ela passa por vários estágios, de ovo para larva, desta para pupa e finalmente chega a fase adulta. Não se pode pular nenhum deles porque são indispensáveis para seu processo de autotransformação. Temos muito a aprender com elas... clareza mental, leveza, paciência, autoconhecimento, persistência, liberdade. Ah... as borboletas, como dizia Rubem Alves, "não as haveria se a vida não passasse por longas e silenciosas metamorfoses."
A borboleta é um ser incrível.
Ela é humilde, sofrida e conhece as mudanças mais profundas desta vida.
Sua missão é ensinar ao mundo, que a adversidade pode ser vencida em silêncio.
O frágil pode ser forte;
O feio pode ser belo;
E o desamado se tornar amado.
Ser borboleta é olhar o mundo com mais sentido;
Apreciar o perfume das flores,
Conhecer a importância do tempo,
Saber o valor das pequenas maravilhas que a vida oferece.
É ser admirada, sem perder a simplicidade;
É ser aplaudida, sem se ensoberbecer;
É encantar, sem perder a sua essência.
Ser borboleta é aprender a voar sem desprezar quem está embaixo;
Porque ela sabe melhor do que ninguém, que a lagarta que hoje se rasteja, pode se tornar a borboleta que voa mais alto amanhã.
Quando você tem determinação, tudo que tiver que encarar – seja racismo, machismo, lesões, um divórcio, depressão, obesidade, uma tragédia ou pobreza –, tudo isso vira combustível para sua metamorfose.
A alma é uma cigarra. Há na vida um momento em que uma voz nos diz que chegou a hora de uma grande metamorfose; é preciso abandonar o que sempre fomos para nos tornarmos outra coisa: “Cigarra! Morre e transforma-te! Saia da escuridão da terra. Voa pelo espaço vazio!”
Me senti dentro de um espiral
senti a infinitude e ao mesmo
a finitude
a transitoriedade das coisas
da vida
na vida
Eu derretia
e ao meu redor
borbulhas
como borbulhos de mim mesmo
palpites do Eu
derretiam comigo
numa enxurrada de compreensões paradoxais
e ao fim
era tudo muito simples
simplesmente não era o fim
eu estava no meio
em meio o Todo
numa súbita sensação de compreender a essência de algo maior
e por mais que eu queria compreender
de uma só vez
percebi que não precisava
que certamente não poderia
e que a raiz de toda essa confusão
era a resistência em entregar-se à incerteza
"eu quero" estar tão "certo" de mim mesmo!!
parece justo
mas não
sou metamorfose
e também muito ego nessa morfose
e nessa "Metaexperiência"
quero ser importante
sendo que a real importância é ser real
preciso ser sincero
assumir que não sei
e o pouco que sei
talvez
só talvez possa te ser útil
e caso for
caso você esteja nessa minha mesma frequência
"como se a frequência fosse minha"
então ajuntaremos alguns parâmetros nessa nossa equação
ajustaremo-nos nessa construção
olha só...
acabei envolvendo-te novamente
eu sei que essa "cura" é só minha
mas é que essa busca é nossa
e eu preciso de você
você me completa
em muitas vezes as distrações não nos deixa ver o quanto estamos ligados
mas
bote fé
nós somos um só
Essa "epifania"
me fez renascer em reconhecimentos
literalmente
pois reconhecia-me em conhecimentos que antes já os tinha
mas
necessitavam de renovo
e sei ...
eu sei que necessitarão denovo
como que num sisma da vida
uma desconfiança de si mesmo
uma vontade de se desvendar
explicar pra si mesmo
o porque das coisas estarem de tal jeito
sem contar com a complexidade em que podemos elucidar a mesma coisa em milhares de formas
e nesse ciclo
quanto mas se estudamos
mais temos referências
ferramentas para aperfeiçoamento nessas "explicações" dessas tais "noções"
percepções de si
mas
só posso ver o quão sou imperfeito
e que perfeito mesmo é como tudo se conecta
sou um emaranhado de nós e laços
lançando-me no mundo que brota de mim
com fusão de nós.
Quanto aos comentários: não me enfraquecem de maneira nenhuma.
Pelo contrário... Sei o chão onde piso e tenho maturidade suficiente pra entender entre o certo e o errado.
Consigo abranger, com olhar de longo alcance, o que me cerca e o que vem adiante e na minha reta guarda. Sei discernir o que falta e o que completa. Sei ouvir, observar e aprender.
E, acredite: pedras lançadas funcionam como degraus... Degraus que facilitam a minha subida e me fazem chegar com maior facilidade ao ponto desejado, que me fazem atingir o apogeu.
Me chamem de METAMORFOSE!
O despertar do casulo...
Eu consigo contar nos dedos o pouco de pessoas que sabem o quanto exponho no papel e nas entrelinhas o que sinto...
Poucos que conhece a verdadeira Ana, uma metamorfose...
Tão meiga e tão erupção!
É difícil postar algumas coisas que eu mesma faço, a verdadeira frase: Sair do casulo! Nada fácil expôr o que vem guardado a sete chaves com cadeados e correntes, apenas pelo fato de eu não deixar que as pessoas me vêem do jeito que sou. Fui blindada, aprendi a me permitir ser blindada...
Foram tantas as feridas e cicatrizes curadas, tantas as decisões e dúvidas. Tanto o expor como o omitir.
Bem, venho em um novo ciclo da minha vida do recomeço do reinventar.
Coragem de sair da zona de conforto, de se arriscar, de se lançar, se “olhar” e buscar aparar as arestas que todos temos: defeitos, medos e alguns sentimentos considerados “nada nobres” - mas que são humanos e, muitas vezes, legítimos - em busca da superação. Para isso é necessário essa dose de coragem e se permitir viver a metamorfose e deixar a vida de lagarta para virar borboleta.
Mas imagino que para a lagarta, se aquietar e ficar durante algum tempo abandonando a velha “roupagem” sem a certeza de como serão as novas asas, deve ser um grande desafio! Um misto de incerteza, medo, confiança e fé em si mesma! E aí em fim – sair do casulo - alçar voo! Poder olhar o mundo de outro ponto de vista, acima e mais abrangente, com a certeza de que se arriscar a deixar o comodismo em busca da completude, vale à pena!
Sem mais...
Nos dias de hoje o “amor” se tornou extremamente superficial, amores eternos que duram semanas, amores por conveniência.
Muito facilmente se “ama” uma mulher quando a mesma se encontra num salto 12, com um sorriso no rosto, uma maquiagem bem feita, um cabelo impecável e uma personalidade “sem defeitos” mascarada e temporária, que a maioria tem mania de se passar.
Escolher quem se ama unicamente e exclusivamente por um estereótipo de características almejadas e aparência física é tão superficial quanto colecionar figurinhas num álbum do seu time de futebol preferido: Seu “amor” dura o tempo em que sua paixão durar, depois você se cansa e troca de figurinha, você estará sempre procurando uma figurinha nova para completar o seu álbum e se tornando tão volúvel á ponto de ser comparado com um sabonete de rodoviária sendo passado de mão em mão.
Um relacionamento perfeito não existe, assim como pessoas perfeitas não existem. A capacidade de observarmos as próprias dores e emoções e mantê-las sob controle é cíclica, varia, tem altos e baixos. Por isso, as relações possuem altos e baixos. Quando se ama verdadeiramente, se encara o relacionamento como a construção de um grande edifício, e para que ele seja forte, são necessários alicerces fortes(diálogo, amizade), é necessário estratégias para resolver os problemas(que sempre haverão) com o melhor humor possível, doar-se em compaixão, sem esperar nada em troca.
Amor verdadeiro se escolhe pela química, pelo cheiro da pele, pela forma que essa pessoa te olha ou a forma engraçada que ela olha no espelho quando ninguém está olhando. Pela sensação que se dá quando as peles se encontram, de verdade, é ter a capacidade de enxergar o outro acima da superficialidade. Nossos olhares apressados nos impedem de ver a beleza escondida atrás das imperfeições. A incompreensão e a intolerância endurecem o relacionamento. Qualquer atitude rígida com relação ao comportamento humano dificulta a passagem do carinho e do afeto. O amor pode modificar as pessoas. Torná-las mais sensíveis e humanas. Vemos a pessoa amada como um espelho, admirando as qualidades que, por muitas vezes, gostaríamos de ter em nós mesmos. Ninguém consegue amar se primeiro não se humanizar, colocar-se no lugar do outro e fazer para ele aquilo que gostaríamos que fizessem a nós. O verdadeiro amor só sobrevive onde há compreensão; a condenação é o meio mais fácil de impedir o seu crescimento.
Alimente sua essência de bons pensamentos e evite a superficialidade e efusividade, principalmente quando se trata de vida amorosa.
Fui privilegiada com o dom da capacidade de observação na qual me orgulho:
Observo, analiso e examino todas as situações que acercam a minha vida(e das correntes da compreensão pessoal, mistérios e filosofias próprias). Armazeno todas as informações, situações e imagens na minha mente, que se traduzem em lições de vida e aprendizagens que consolidam o meu espírito crítico e inteligência emocional.
Tenho apatia de pessoas que se colocam em situações completamente evitáveis, tentando organizar as próprias vontades(como se, realmente fosse possível), e obrigar as pessoas ao redor a fazer o mesmo.
"vou te amar de Sábado á domingo, das 18:00 ás 21:00. Durante a semana te esqueço um pouco, mas não muito, farei nossas obrigações, mas não se preocupe que nos fins de semana eu relembro o quanto eu te quero."
E, apesar de saber ser impossível datar e planejar sentimentos e felicidade em geral, seguimos tentando, embora, por vezes, eu acredite ser algo totalmente sem nexo.
Mas não me cabe julgar o que se passa na cabeça e coração dessas pessoas, afinal, cada pessoa tem uma experiência de vida(e um mundo dentro de suas cabeças). Porém, teimo em quebrar a cabeça numa tentativa inabalável de compreender as mesmas. A palavra que resumiria meu atual estado mental: Tédio. Rotina demasiadamente igual, Tudo planejado, todo o dia, refeições e "lazer" diário, tudo simplificado, tudo organizado, tudo previsível de forma demasiadamente banal.
Prefiro ser imprevisível a viver uma previsibilidade monótona. É claro que temos nossas responsabilidades, mas não devemos morrer internamente, como dizem as pessoas "datadas", que mal faria possuir um lazer imprevisível durante 2 horas por dia?
Então vamos sorrir, como se o tudo se tratasse de uma brincadeira que ninguém fosse inteligente suficiente para decifrar. Eu não quero "existir", eu quero VIVER. Quem não quer? Então vamos desfrutar o lado bom que a vida pode nos proporcionar, vamos viver sem medo de sermos felizes. A vida passa num piscar de olhos, e o que você levará dela?
Ainda que, por vezes, todo o universo pareça conspirar contra aquilo que deveria nos fazer bem, mantemo-nos firmes!
Ainda que o medo tente tomar conta de nossos corações, mantemo-nos corajosos!
Ainda que a solidão pareça tentadora e o vento forte queira nos derrubar, mantemo-nos em pé, mantemo-nos somente.
O vento que leva o tempo, que passa, levando a tempestade embora... é o mesmo vento que leva a inocência e paciência dos olhos de quem crê no ser humano.
A mão que foi inocente, suja pelas experiências vividas, estende-se e toca a alma limpa e pura, acariciando e se entrelaçando em cada detalhe e lhe mudando a forma, tornando-se uma.
Almas errantes, almas amantes... Almas sujas, almas vividas. Possuem a escolhe de limpar-se e continuar a seguir.
Reciclam-se, já não importa mais toda futilidade e superficialidade.
Levantam-se, Já não importa quão forte o vento é, a força que os motivou a começar era mais forte.
Lutam, um ao outro era o que ambos possuíam, um ao outro é de onde se era possível retirar forças para lutar.
Não somente se manteram, como construíram, lutaram, viveram e honraram aquilo cuja objetivo principal tratava-se de serem felizes.
Comece o dia com um sorriso e um “bom dia” na ponta dos lábios.
Valorize aquela cuja possui jeito de menina e pose de mulher, e não confunda felicidade com infantilidade. Grande percentual da população já se trata de pessoas amarguradas que deixam de ser felizes por se deixar afetar pelo estresse e mau-humor, fazendo com que sua vida se resuma á somente obrigações e afazeres repetitivos e obrigatórios.
Valorize aquela que possui suas responsabilidades e sabe resolver seus os acontecimentos do dia-a-dia seriamente, mas quando te encontra, esquece de todos os problemas e abre mão do estresse diário para deixar que o bom humor se manifeste de forma livre.
Valorize aquela cuja os olhos sempre brilham intensamente deixando que sua alma pura fique parcialmente visível, e é nesse olhar que você se perde, nesse sorriso doce e bobo estampado sem nenhum motivo especifico. É nesse jeitinho de menina que tem medo de filme de terror que você se encontra, e nos braços confortadores que você se completa.
Jeito de menina com corpo de mulher... Ao anoitecer ela coloca a menina pra dormir, e renasce numa sensualidade capaz de te levar a loucura e esgotamento físico num êxtase relaxante.
Ela poderia se sentar no chão com um pedaço de papel(que representa sua vida) e com giz de cera colocar cores, fazendo com que toda a agonia e aflição desapareçam definitivamente deixando lugar á felicidade plena, você teria essa coragem de ser livre?
Depois de uma decepção muito grande, você recolhe todos os cacos que sobraram do seu coração e da sua mente e a guarda como o bem mais precioso.
Sua mente se recupera mais rápido, protegendo e isolando suas emoções.
Todas as vezes que alguém aparentemente bom se aproxima, apenas um pedacinho muito pequeno dos cacos é entregue, testado e logo tomado de volta.
Quando o tempo passa e você se caleja, se torna mais difícil de ser cativado/conquistado.
Muitos chegam com tudo querendo seu inteiro, sem saber do que realmente se passa, sem saber conquistar e ir roubando seus pedacinhos aos poucos, para não te assustar.
Dizem que o que é difícil de ser conquistado, também é difícil de ser perdido.
"E enquanto ela segurava todos os cacos que lhe restaram do seu coraçãozinho surrado, com os olhos espremidos e amedrontada ao pensar que tomaria outra surra, ele acariciou sua cabeça e lhe ajudou a recompor todos os seus pedaços, completando as lacunas que lhe faltavam"