Mestre e Discípulo
Aí o discípulo pergunta ao Mestre:
Por que temos dois deuses do Tempo?
É porque temos duas maneiras de medi-lo, Cronos mede os eventos através das horas, meses e anos, tudo é regrado, enquanto Kairós mede os eventos vividos como o nosso nascimento, de nossos filhos e tudo o que significou experiências reconfortantes em nossa vida.
Se só medirmos nossa vida como Cronos, seremos coadjuvantes nesta passagem, mas se a temperarmos ao estilo de Kairós, em equilíbrio, seremos Protagonistas em nossa vida nos tornando mais felizes......
Nós fazemos as nossas escolhas, decidimos os caminhos a seguir, não podemos ter o melhor de dois mundos, pois para cada escolha, sempre haverá uma renúncia, portanto escolha com sabedoria..... Kairós agradece.
O Mestre Deseja "Paz e bem" para todos!
O verdadeiro discípulo é aquele que segue ao seu mestre...O verdadeiro mestre é aquele que não abandona seu discípulo.
Certo discípulo chegou ao seu mestre com uma grande dúvida:
-Mestre, qual o sentido da felicidade?
O ancião, percebendo o que se passava na cabeça do seu interlocutor, não hesitou em lhe fazer outro questionamento:
- Quantos sentidos nós temos?
- Cinco sentidos - respndeu-lhe o rapaz.
E, olhando firme para aquele moço com um brilho cheio de expectativas nos olhos, o velho sábio não se intimidou em lançar um certo enigma nas entrelinhas de sua resposta:
- Então, precisamos de mais um sentido para compreendermos a tal felicidade.
“Um discípulo perguntou ao mestre.
Onde fica o tão famoso e encantador eldorado?
Ao que o mestre respondeu:
-Se eu soubesse estaria lá.Faça da sua morada o eldorado.Jesus nosso verdadeiro mestre, nasceu em uma simples manjedoura”.
O Mestre não deve almejar que o discípulo o siga como um autômato, mas tornar-se consciente, e com a mente aberta, afastar preconceitos e prevenções.
O mestre deve compreender o Principio do Gênero - Mestre num momento e discípulo no seguinte, pois não existe aquele que não tem algo a ensinar assim como o que não tem algo a aprender. Mestre num momento discípulo no seguinte e assim sucessivamente. Aquele que se diz mestre apenas é um discípulo a mais.
"O mestre zen encarregou o discípulo de cuidar do campo de arroz.
No primeiro ano, o discípulo vigiava para que nunca faltasse a água necessária. O arroz cresceu forte, e a colheita foi boa.
No segundo ano, ele teve a ideia de acrescentar um pouco de fertilizante. O arroz cresceu rápido, e a colheita foi maior.
No terceiro ano, ele colocou mais fertilizante.
A colheita foi maior ainda, mas o arroz nasceu pequeno e sem brilho.
– Se continuar aumentando a quantidade de adubo, não terá nada de valor no ano que vem – disse o mestre.
Você fortalece alguém, quando ajuda um pouco. Mas você enfraquece alguém, se ajuda muito."
A missão de todo discípulo é ultrapassar o seu mestre. Eu sou autodidacta. Estou em constante superação de mim mesmo.
O que mais me agrada é ver o discípulo tentar desmiolar a mente do seu mestre.
Daniel Perato Furucuto
Um verdadeiro mestre não se pode sentir envergonhado pelo resultado negativo do seu discípulo, aliás, deve olhar o resultado negativo do seu discípulo como um ponto de partida para mudar as suas metodologias.
Daniel Perato Furucuto
Todos vocês são mestres e nenhum de vos quer que um dos vossos discípulos seja menoprezado na vossa frente, sabem porquê! Essa é a dureza de ser grande.
"O discípulo pergunta ao mestre: Qual é o segredo da vida?! E o mestre após pensar um pouco, responde … O segredo da vida reside em crescer e multiplicar, em estar bem consigo próprio, com os outros e o universo. No amor ao próximo, na coerência entre o que se fala e o que se pratica, na compaixão, no desapego, no equilibrio, na humildade, na paciência, no respeito a si, aos outros e a natureza, na simplicidade, na solidariedade, na tolerância, na vontade de viver e deixar viver. Eis o segredo da Vida!"
"Qual é o segredo dos escritores e poetas?! Pergunta o discípulo ao seu mestre ... E o mestre responde: diferem dos demais por não necessitarem de olhos abertos para ver o sol, ouvidos apurados para ouvir os pássaros ou olfato privilegiado para sentirem o aroma das flores. O segredo deles reside na abstração e sensibilidade. Graças a tais predicados conseguem perceber o imperceptível, imaginar o inimaginável e ver o que não é visível."