Mestre
"O autoconhecimento leva à união com todas as coisas do universo. O contentamento (Santosha) é uma etapa muito importante para o desenvolvimento espiritual de uma pessoa. O contentamento é uma autodisciplina que o Yogi deve praticar diariamente".
O tempo é uma questão de preferência e administração. Um bom líder sabe como gerenciar suas prioridades.
Os homens se prendem cada vez mais a este mundo porque agem de forma apegada e intencionada visando a obter sempre alguma recompensa ou ganho pelos seus atos. Usar e vivenciar as coisas, mas sem abusar delas, é respeitar toda forma de vida
Cada obstáculo (Vikshepa) que acontece em nossa vida é uma oportunidade. Cada obstáculo é um teste.
Toda ação tem sua origem em Brahman, o Absoluto. É a revelação da indivisível Unidade. Por isso, a Energia Cósmica, que tudo penetra, está sempre onipresente em nossas ações.
Ria de seus próprios erros. Rir é uma terapia. A risada é um momento de descontração e devemos manter o contentamento como um ato de agradecimento pela nossa vida.
O estágio de perfeição do Yogi denomina-se Samádhi ou Iluminação da Consciência. Pela prática constante do Vidya Yoga, o Sádhaka (Praticante) aprende a se desapegar dos conceitos materiais e a identificar-se com o seu Eu Espiritual.
O Vidya Yoga Sádhana, a prática da Filosofia Sagrada, deve ser feito com convicção e determinação indesviáveis. Desse modo, o Sádhaka atinge o estágio de perfeição.
Sentimos o cheiro do que queremos sentir e perceber. Ao olharmos, vemos o que queremos ver. Ao falarmos, falamos o que queremos dizer.
"Assim como os elos que se ligam uns aos outros formam uma corrente, existe também a Lei Cósmica dos Semelhantes, determinando que nos atraímos às pessoas ou às situações semelhantes a nós próprios".
Yama é a morte, aludindo à autodestruição das barreiras ou obstáculos que dificultam a consciência Vidyogi. Yama é o autodomínio, pois oferece uma conotação real de positividade e indica as atitudes que devem ser adotadas para o desenvolvimento espiritual do homem.
Ahimsa é a não-violência. Aquele que se estabelece em Ahimsa tem toda a hostilidade eliminada de sua presença. Ahimsa vai muito mais além da mera proibição de agressão física. A não-violência é tomada de modo tão amplo que está proibida a emoção de ódio ou o sentimento negativo sobre alguém, além do respeito incondicional a toda e qualquer forma de vida.
Auto-realização significa conhecer a própria natureza espiritual através de uma experiência íntima e individual da Verdade. O verdadeiro Vidya Yogi observa a todos os seres e também vê todos os seres como parte do Princípio Divino Universal.
Desde que nascemos somos condicionados, para o bem ou para o mal. Portanto, perpetue bons hábitos e condicione sua mente, seu corpo e suas emoções de forma a ser um exemplo. Construa bons hábitos e os hábitos se tornarão você!
Olhe sempre as pessoas nos olhos e tenha um aperto de mão firme. Seja cortês e disciplinado. Seja forte, simples e prudente. Estas são as características de um Yogi.
Todos precisam ser motivados. Então, dê ênfase ao positivo, não ao negativo. Estimule e elogie, mas sem excessos. Se for preciso criticar, cuide para que suas palavras não firam, nem magoem.
A Verdade maior se identifica com o Bem maior. Toda a verdade relativa que for pronunciada de forma a ferir alguém acaba se transformando num mal. Devemos cuidar com tudo o que pensamos, sentimos e materializamos ao falar.
Quando o homem está alicerçado em Sátya, a Verdade, ele medita com o coração puro. Assim, as coisas de que ele necessita virão rapidamente e sem obstáculos (Vikshepas).
Tudo é possível para aquele que despertou a consciência. Se nossa consciência espiritual é por nós, quem poderá ser contra nós?
Não devemos nos queixar por estarmos ocupados com tantas tarefas para realizar. A nossa ocupação desperta a nossa força interior para coisas de que não tínhamos consciência. Os Vikshepas – ou obstáculos – são plataformas para nossa evolução. Devemos agradecer pelas dificuldades que temos. Os obstáculos podem nos fazer crescer ou podem nos soterrar. Cada um de nós escolhe o caminho pelo qual deseja caminhar, apesar de alguns negarem isso.