Mesma Moeda
Nós só vimos que aprendemos com o erro, quando nos deparamos novamente com a mesma situação e agimos ao inverso, e enfim sentimos o doce gosto do progresso.
Se amar fosse racional a gente não daria várias interpretações a uma mesma simples frase, assim como não iriamos dar esperanças dizendo te odeio ao mesmo tempo que queremos dizer te amo.
Amar não faz sentido se vendo de fora, pois são todas suposições do que acontece dentro de um coração apaixonado, onde só se enxerga de dentro para fora. De fora para dentro nada faz sentido mesmo, aliás, são mundos que não compartilham das mesmas leis.
Não sei sentir pela metade. Se amo, minha alma, meu corpo e todos os meus órgãos amam na mesma intensidade. Se desamo, da mesma forma, todo o organismo obedece ao comando e apaga os registros.
O conhecimento é como uma sombra de nós mesmos, da mesma altura e magnetude das nossas extremidades, porém intangível aos de mais e impenetravel aos de menos, não se pode existir sem o mínimo de inteligência assim como não se pode nascer sem sombra. #dikadika
Costumo dizer a mim mesma que nada é impossível, mas uma boa parcela de coisas são improváveis. A questão é viver sem os pés no chão ou não se dispersar da realidade. A resposta é o meio-termo, que nesse caso assume o nome de equilíbrio.
Não sei mais o que faço. Se finjo ser uma pessoa que não sou para me alegrar ou continuo essa mesma garota que se sente sozinha mesmo numa multidão. Só queria ter um dia em que me sentisse feliz por completo, sem ter ninguém que me entristecesse. Acho que falta algo na minha vida para me alegrar. Acho não, tenho certeza.
A mesma magia que cerca seu sorriso vem me adormecer, me fazer sonhar...
A mesma luz que ilumina seu olhar vem me acordar todas as manhãs, desenhando os contornos de todas as coisas que vejo...
A mesma força que te faz viver faz meu coração bater, move meus sentidos...
O mesmo sopro de vida que existe em você me impulsiona a olhar a esperança raiando no horizonte...
Então por que insistimos em olhar para direções opostas, se quando a chuva cai as mesmas gotas que lavam minha dor são as que tocam sua incerteza?
Ei... olha nos meus olhos ao menos uma vez sem o medo de tentar... Olha nos meus olhos com a intenção de ver além... além dos meus medos, das minhas incertezas, dos meus desejos, dos meus sonhos, da minha alma, do meu ser...
Olho pra você e vejo... por trás desses olhos castanhos, os ventos da incerteza... Olhos que me surpreendem, me fazem vagar nos meus sonhos mais íntimos, mais improváveis...
Tocando levemente, sentindo levemente, num abraço, sua pele... Tão ingênuo e enigmático... um misto de sentimentos, de aromas... Seu perfume, o toque suave dos seus cabelos...
Se somos tão iguais, por que distâncias tão confusas, autoritárias, nos separam? Se quando a chuva cai as mesmas gotas que delineiam seus traços são as mesmas que se misturam às minhas lágrimas?
Vejo a foto na tela e sinto que por trás de tantos desencontros me encontro nesse sorriso lindo, sincero, suave, cheio de mistérios...
Me encontro nesse olhar profundo, que me revela um pouco desse sentimento plantado, já inevitavelmente enraizado e mal regado que existe em você...
Me encontro e me perco nesses traços de homem, de criança, traços divinais e tão cheio de ressalvas...
E tento, desesperadamente, me reencontrar no som baixo, profundo, marcante da sua voz... Voz que me revela o caminho do céu, do paraíso... Me eleva divinamente à glória e me lança brutalmente à perdição...
Se somos tão iguais por que somos tão diferentes?
Pensando em você e tentando esquecer, abro a janela do quarto como abro as da alma... E vejo... A chuva cai e lava a terra. Purifica as imundícies do mundo. A chuva cai e lava as marcas da seca, da dor, da tristeza, da solidão, da morte...
Talvez porque no fim, não haja diferença entre a chuva e as lágrimas...
By Dani Oliveira.
Mas trate os defeitos dos outros com a mesma consideração que lida com os seus. . +Seja a mudança [...]
Pode me derrubar quantas vezes quiser, mas quando eu levantar corre, nem eu mesma conheço minha força.
Lembranças
Eu digo que já esqueci, às vezes até eu mesma acho isso, mas ai vem uma lembrança, umas lágrimas e o sentimento voltam, com ele volta toda a dor de te perder. Isso é tão idiota! Você só foi mais um, e eu nem signifiquei nada para você, nem nos falamos mais! Você deixou de fazer isso há muito tempo, me bloqueando no facebook. Foi uma escolha sua, que resultou em eu te excluindo.
Pena que nem tudo se baseia nisso, eu tenho conseguido a muito custo te bloquear da minha vida, mas por que eu não consigo excluir? Por que eu ainda acredito que em algum momento de nossas vidas eu ainda fui importante pra você?
Eu sou muito boba em ainda pensar nisso. eu acreditei no que você me disse, mas ninguém me avisou que era só uma peça, eu já deveria estar acostumada com pessoas saindo da minha vida assim, mas é que as vezes isso vem de pessoas que a gente não espera, de pessoas que nos disse que era para sempre. E nada é para sempre
Ouvi muitas vezes a mesma coisa, mesmo argumento, uma fala oficial que me dá sono. Mas queria dizer dessa vez que se eu fosse mesmo pequena, indefesa e assustada, eu quem iria fugir. Nunca o fiz.
A VIDA OU O SONHO
A vida e suas viras
A volta que dá em torno de si mesma.
Nada há o que se fazer a não ser acompanhar seus passos.
A inexorabilidade do tempo é um fortunio a ser cumprido por cada um
Que se aventura nela.
Cada estrada seguida,
Cada buraco que se tropeça
Tudo tem um começo,
O primeiro passo
O primeiro vira
A primeira vida, feche os olhos e sonhe
Deixe os sonhos te levarem a seus mais belos devaneios
Devaneios, certamente não serão,
Se os olhar com com o olhar da verdade
Serão a sua verdadeira vida,
Se perdeu em algum lugar,
Está a espreita esperando ser encontrada
O que está esperando...
São coisas minhas, planos que fiz há anos... E eu disse a mim mesma não abandone o barco. Fracassei.
"Mas... levantar-se? A lembrança daquele sol queimando as folhas e os caminhos, a mesma terra em que o seu corpo nu pousara, dava-lhe uma incrível lassidão. Um calor delicioso adormecia as suas veias - era bom conservar-se assim, os olhos f
echados, sem nenhum movimento. E insensivelmente, ela foi levada a pensar na sua infância, como quem cede a um desejo há muito oculto na sua alma. Sorria quase: há tanto tempo... então? Como veria ela as coisas por essa época, a natureza, os homens? Decerto não era do mesmo modo que agora... Uma vez, quando quebrara no jardim um ramo carregado de rosas encarnadas, sentira de repente o gesto de infância – era assim, quase sem sentido direto, como quem vive num sonho ou numa fantasia que não se acaba. Não existia nenhuma separação com os outros objetos – era ela mesma árvore ou rosa aproveitando o sol ardente como aproveitam as árvores, as rosas – e nunca poderia imaginar a fonte calma sem o seu riso, nem o seu riso sem o sussurro da água humilde entre as folhas escuras. Não havia a distância nem o isolamento. Era o campo, com o seu céu azul e as suas tardes limpas, onde os risos das crianças soavam sempre e as andorinhas passavam cada vez mais ligeiras, cada vez mais distantes.. Tudo tinha uma misteriosa correspondência com a sua vida, não eram simples andorinhas que passavam, mas seres conhecidos a quem ela amava e a quem era preciso dizer adeus a cada estio morto ou esperar, na curva do barranco, a cada inverno que findava.... Ela recebia as suas mensagens de terras longínquas – e quando se banhava, era com os olhos fitos no céu, para saber se alguma chegava atrasada, ruflando na grande calma as asas cansadas e solitárias. Eis que de repente tudo passava... Caminhos, caminhos que a sombra ia engolindo aos poucos, gestos que iam perdendo toda a beleza e rompiam as suas misteriosas comunicações, para se tornarem insuportavelmente hostis e individuais... Ah! para as almas morbidamente sensíveis como a sua, aquele rompimento forçado pelo tempo era alguma coisa profundamente dolorosa, que arrastaria sempre pelos dias tristes, com os olhos cegos voltados para os lugares que deixara... A vida não seria apenas a ameaça do tempo e o desejo de voltar? Ah! caminhos! caminhos por onde passara e por onde não poderia mais passar... E a sua dor foi tão súbita e tão intensa que abriu os olhos de novo, inundados de lágrimas.”
Se o homem trabalha em prol da caridade, ele deve tentar entender a verdade, mesmo que a mesma não seja mostrada pelos olhos do aparelho. Se ele trabalha em prol de si mesmo, continuará confuso e no escuro constante de seus pensamentos atordoados. Felizes aqueles cuja compreensão de reconhecer os seus próprios erros torna-os sábios. E essa virtude faz com que eles ajudem o seu próximo em caridade e abstinência, sem interrogações ou especulações. Pois o maior dom divino está em ouvir e servir com humildade e perseverança”.