Mesma Moeda
Os elogios são como a moeda falsa, que não empobrece a quem despende, mas ilude sempre a quem recebe.
“O sucesso de um falsificador de moedas depende de quão parecida a moeda falsa se torna com a genuína. A heresia não é uma negação completa da verdade, e sim uma perversão da verdade”.
Mais triste do que o caluniador é aquele que recebe e distribui a falsa moeda da mentira.
Ambos terão sua punição, é a lei natural de causa e efeito, ação e reação.
Pregam doutrina mundana os que dizem que tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando.
A infelicidade é a moeda que você recebe por ter feito a escolha errada. Tome uma ATITUDE, e avançe em direção a sua felicidade.
Você precisa entender as duas faces de uma moeda para joga-la para cima. Assim, quando ela cair, você saberá como lidar com qualquer um dos lados.
Este mundo é sobre o poder da espada e da moeda. Se essa espada consegue destruir os humanos, você pode conquistar o mundo com ela. Se você é o maior ladrão do mundo, você tem que rouba-lo.
Se uma pessoa te enganar ela merece uma surra, se esta mesma pessoa voltar a te enganar quem merece a surra é você.
Nem todo mundo que chega na sua vida, vem com a intenção de ficar. Da mesma forma, que nem todos os que se foram, queriam partir.
A diferença entre uma pessoa antes e depois de se apaixonar é a mesma entre uma lâmpada acessa e outra apagada. A lâmpada estava ali e era boa, mas agora além de tudo, irradia luz, que é sua verdadeira função.
Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.
Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo. Eu bati a 200 km por hora e estou voltando a pé pra casa, avariada.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez este seja o ponto. Talvez eu não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência? Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.
Não era amor,era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.
Nota: Trechos de crônica de Martha Medeiros.