Mesma Moeda
A lição
Os sábios ensinamentos
repetem a mesma lição :
liberte seus pensamentos
da torturante razão!
Álvaro Acioli
“Por um instante a morte soltou-se a si mesma, expandindo-se até às paredes, encheu o quarto todo e alongou-se como um fluido até à sala contígua, aí uma parte de si deteve-se a olhar o caderno que estava aberto sobre uma cadeira, era a suite número seis opus mil e doze em ré maior de Johann Sebastian Bach composta em Cöthen e não precisou de ter aprendido música para saber que ela havia sido escrita, como a nona sinfonia de Beethoven, na tonalidade da alegria, da unidade entre os homens, da amizade e do amor. Então aconteceu algo nunca visto, algo não imaginável, a morte deixou-se cair de joelhos, era toda ela, agora, um corpo refeito, e por isso é que tinha joelhos, e pernas, e pés, e braços, e mãos, e uma cara que entre as mãos escondia, e uns ombros que tremiam não se sabe porquê, chorar não será, não se pode pedir tanto a quem sempre deixa um rasto de lágrimas por onde passa, mas nenhuma delas que seja sua. Assim como estava, nem visível nem invisível, em esqueleto nem mulher, levantou-se do chão como um sopro e entrou no quarto.”
(José Saramago, “As intermitências da morte”)
Eu prometi pra mim mesma não cair no teu papo cafajeste de quem fala coisinhas bonitas pra levar pra cama, e eu não cai. Eu tombei na tua cama, e quando vi sua boca já estava cravada na minha calcinha e a sua língua fervia, eu queria gritar tão alto que seu vizinhos pensariam que você estava me matando. E estava.
O tempo existe para mostrar que devemos aproveitar cada segundo que é proporcionado, pois da mesma forma que o tempo não volta, fica a lamentação de não ter aproveitado como deveria.
MEDO
Tenho medo de sofrer o mesmo
Mesma dor, mesma tristeza
O mesmo “tudo em vão”
O conhecido me assusta
Me chama pra luta
E já estou tão cansada de lutar...
A sensação de conhecer uma pessoa que estava predestinada a conhecer você, é a mesma sensação de estar vivendo um sonho intenso e sem fim.
Vou-me para Pasárgada, recado para o Manoel? Levarei vinho e resma, para grafarmos na mesma, poesia inebriada.
DESEJE O BEM NÃO IMPORTA A QUEM
Seja você mesma
e se contente com o que você é,
cada um teu seu brilho próprio,
se a luz do próximo está incomodando
faça a sua estrela brilhar também
Deus deu a cada um de nós
capacidade de encantar, alegrar
acarinhar e ser retribuído com reciprocidade...
busque felicidade na alegria do próximo
abra seu coração verdadeiramente
com transparência,
se deixe encantar,
alegre-se, admire...
não deseje mal
não faça o mal
muito menos
não deixe que
as lágrimas de outrem
seja sua satisfação
sua motivação para sorrir,
pois o destino muitas vezes
é irônico e quem sabe nessas
idas e vindas são tantas pessoas
que passam em nossas vidas
e justamente aquela que em teu
silêncio...por trás de tua máscara
fizeste chorar, possa ser ela
que um dia ofereça um ombro amigo
e tuas lágrimas enxugar... por isso
DESEJE O BEM NÃO IMPORTA A QUEM.
Talvez eu não seja mais a mesma. Talvez eu nem queira mais as mesmas coisas, nem tenha mais os mesmos sonhos, ou nem ouça mais as mesmas músicas. Parece que me perdi no meio da caminhada, não sei mais quem sou e muito menos para onde vou. Eu sei que quero descansar e estar livre de tudo que me tira a paz. Eu quero somente minha companhia, esta comigo mesma é tudo que eu preciso agora. Não quero bagagens, estou levando comigo tudo que é de minha importância. Não tenho limites. Estou dizendo adeus para quem fui e caminhando em direção ao pôr do sol.
Será muito bom o dia em que a gentileza no trânsito crescer na mesma proporção que o número de veículos. Motoristas as ruas, são de todos!
Ai você não sabe se é hipocrisia ou falsidade, ou falso moralismo ou tudo junto numa mesma panela pra fazer aquela quentinha requentada... Enfim,viva a vida e seus personagens mais caricatos que mocinha de novela das oito!!!