Mesma Moeda
Caímos no abismo, se segure. Será que não nascemos um para o outro? Então qual é o motivo desse coração sangrando a cada dia distante de ti? Nada foi real? Foi um sonho? Por que sangra tanto? Você perdeu a memória, moço? Pare de tentar me colocar para baixo. Eu ainda me amo e esse amor próprio me reergue a cada empurrão que você me dá. Te odeio da mesma maneira que você me odeia. Te amo da mesma forma que você me ama. Temos a mesma bipolaridade, querido. Não se esforce tanto e nem vá para tão longe. Olhe você caindo... Caindo do penhasco. Você precisa de ajuda? Não te ouço mais. Mesmo você falando tanta merda, você continua lindo para mim. Somos almas gêmeas? Somos perfeitos um para o outro? Seremos nós até o fim, ou o fim chegou? Oro a Deus por todas essas perguntas internas. Oro por nós. Não estamos amaldiçoados, mas algo deu muito errado nessa história. Creio que um milagre pode acontecer. Afinal, milagres acontecem todos os dias.
Cansei de ser quem não sou, agora abram alas para a verdadeira eu mais atenção, quando eu me transformar poderei atingir qualquer um. OBS: Proteja Se
Ela acredita em Deus, ela acredita em si mesma
E esse movimento é perfeito, essa união é completa;
Percebe os sinais que a maioria não vê e porque crê, eles acontecem;
Está conectada com seu interior e sua missão é transmitir o amor!
Sempre há um “porém”...
Entre um jogo e outro, entre uma parte e outra de uma mesma partida... Entre um apelo e um aplauso, a reza e a resenha, entre a palavra e o palavrão, a defesa e o ataque, uma trave e a outra, o goleiro e o gol, entre um gol e outro...
Sempre uma pausa, uma causa, um “porém”...
- Pode ser do mesmo... Mesmo ângulo, mesmo ponto, mesma parte, até no mesmo time, mas, nunca da mesma forma.
Se você for casado (a), respeite o seu casamento. Se estiver solteiro (a), namorando, viúvo (a), união estável ou tico-tico no fubá, respeite o casamento dos outros. No final das contas, o mais importante: SE RESPEITE! Felicidade que vem a qualquer custo, se vai na mesma proporção.
Normalmente as pessoas estudam, absorvem o conhecimento e reproduzem, informam exatamente da maneira que aprenderam. Eu já não me prendo a padrões; aprendo a todo momento, questiono constantemente e sempre com senso crítico em relação a tudo, tento ter uma visão ampla sobre as coisas e as pessoas.
Sem culpa, nem julgamento
Vou olhar o meu caminho.
Os vales que passei
e que bem sei,
as consequências que me trouxeram.
Tudo escolha minha.
Escolha feita por mim,
escolha para agradar os outros.
Quantas vezes senti perdida
em mim mesma;
Apegada ao sofrimento que
eu mesma me fiz passar...
Quantas e quantas reflexões faço de mim pra poder despertar...
É uma pacificação constante e diária pra entender
que a chave está aqui
pra sair da gaiola que
eu mesma fiz...
Chateada e Feliz, dois polos da mesma raiz
Eu não quero usar nada nem ninguém, eu não quero a busca insana por lipoaspiração, não quero encontrar culpados, não quero detestar minha autoimagem.
Não quero enlouquecer na dieta, não quero a obsessão da magreza, curto a disciplina, curto o ritual de malhação, curto o amor cafona e duradouro, curto ser ridiculamente boba.
Ainda não administro bem as rugas e o envelhecimento, sonho com a velhice tranquila, com o sucesso na escrita, sonho com menos consumo, sonho em refletir minha imagem com mais simplicidade, sem preocupação com estética, medidas, beleza, academia.
Importa-me os sentimentos, me importa a amizade, me importa o coletivo, me importa a fé, o bom senso, o cheiro das estações, o por do sol, me importa desacelerar, não me preocupar em aparências legais.
Às vezes sinto a sociedade doente, deixamos de querer ser naturais, gostamos de discutir assuntos, gostamos de apontar as mudanças para o mundo, gostamos de acalmar nossos egos, eu nem sei como o Amor consegue sobreviver em meio a tanto caos.
Chega de sinceridade perversa, chega de críticas, chega de trabalhos sem amor, chega de cabelos platinados, chega de corridinha ao cabelereiro na hora do almoço, chega de viver com nostalgia, chega de correr pro espelho, cansei de me preocupar com o belo, chega de ouvir opiniões de quem nada me acrescenta.
Amo meus amigos sinceros, amo pessoas de fácil perdão, amo quem me ajuda a rever condutas, amo cortar o cabelo, amo frases enriquecedoras, gosto de fugir de polêmicas.
Gosto de ingenuidades gratuitas, evito velhas rixas, não gosto de viver situações parecidas, passar por coisas que já passei, mesmos erros, mesmas expectativas, mesmos caminhos...
Gosto de sapatos e estradas novas, gosto de estar rodeada de pessoas especiais, gosto de observar, gosto de coisas que me acrescentem, gosto de namorar, gosto de olhar para dentro.
Sou cheia de descobertas, sei me aprovar, sei aquilo que me faz bem, sei meu valor, sei me manifestar contra a inveja, sou sensitiva, sei reconhecer uma inveja tipo “natural”, sei reconhecer desconfortos causados pelo meu sucesso, sei reconhecer discursos de inveja branca, sei ficar alerta contra as armadilhas.
Amo o sabor da conquista, curto acalentar fel alheio, sou vocacionada a resolver problemas que não são meus, mas que me afetam.
Sou juíza de mim mesma, acho que todos somos desiguais na aparência e no conhecimento, mas cada ser é único e a tua bagagem jamais será melhor ou pior que a minha.
Sou paciente, mentalizo ser paciente, tenho como mantra a paciência, a trajetória é longa e penosa, mas cada dia venho me aproximando dos meus objetivos, seis respeitar minhas diferenças, meu humor oscilante, meu plano de vida sempre foi e sempre será o equilíbrio.
Sou segura, estudo o outro, leio livros, acabo deixando passar o tempo, muito tempo, esqueço-me de comer e até de dormir, uma fuga a realidade alguns dizem, mas para mim é hobby misturado a diversão.
Sou de disputas, cedo ou tarde acabo enfrentando-as, acho que particularmente nasci para cutucar feridas, dar chacoalhões. Nada tenho contra quem cuida da própria vida, o problema é deles, mas ver os próximos dando passos em falsos, segundo minha teoria protetora não me deixa de mãos atadas.
Você até poderá se arrepender de ter feito isso ou aquilo. Mas ao menos você será a verdadeira culpada por isso, aprenderá com seus erros e fará diferente na próxima.
Seja você mesma... e o que resto que se dane!
A rotina continua a mesma. Só meu coração que não anda lá nos eixos, sabe moço?! Você costumava ser tão mais carinhoso, que bastava ver teu sorriso que a alegria que pulsava aqui dentro transbordava. Bem que dizem que no início tudo são flores. Eu gostava de me perder em você, de me aventurar nos teus olhos castanhos que de tão estranhos pareciam com os meus. Gostava de ver teu riso bonito. Absorvia o máximo possível todo o teu conhecimento, tudo que provinha de ti, todos os detalhes. A vontade era enorme de adentrar em sua mente. Tentativas totalmente fail. As lembranças são intensas. Lembro bem da primeira análise, naquela sala, vazia, mas cheia de sentimentos. Meu coração desentoava. – se bem que ele já é desentoado por natureza – Mas o todo era lindo. E tatuei esse dia na memória. Lembranças de você feito um executivo-doutor, sentado em sua poltrona, e eu lá em um divã imaginário. Lembranças que jamais serão esquecidas num canto qualquer. Teu abraço foi o encaixe perfeito e a rotina era detalhe perto de todas essas lembranças. Em meu peito formou-se um buraco enorme e ridículo no dia em que você partiu. Porém, mais ridículo ainda, foi todas aquelas palavras clichês, de “me desculpe, mas é preciso ir embora”, “não é você, sou eu”. Naquele momento eu não compreendi e nem entendi o porque de todo esse espetáculo. Mas senti que ainda restava uma palavra não dita, um abraço e um beijo não dado. E esse quase-amor me deixou na solidão, prometendo pra mim mesma que nunca mais iria querer vê-lo novamente. O que particularmente eu não entendo essa mania humana de nunca mais. Nunca mais leva tempo de mais, e não serve pra maioria das pessoas que a proferem.
Um mês depois, nos encontramos novamente, nos corredores da vida. Pelas escadas e elevadores. Tentava fugir de você a todo instante. Mas esbarrei contigo em uma das noites, naquela festa surpresa. E você me puxou para um abraço maldito e todas as minhas armaduras, de moça que não dói, caíram. E naquele instante tive a convicção que você continuava sendo a minha fraqueza. O meu quase-amor guardado no consciente e inconsciente. Era uma sensação de amor e ódio por mim, por ti. Porque as coisas não deveriam ser assim! A verdade é que longe de você eu me refaço, mas perto me desfaço. Sou réu confessa desse quase-amor. Você invadiu meu cérebro, minh’alma de tal forma que não consigo te negar, negar essa paixão.
Tente de várias formas resistir a esse teu charme barato em cada abraço dado, mas não sabia como me conter diante do tato a tato, sabe moço?! Você tinha o pequeno poder de amolecer minha armadura de moça que não se magoa, que não chora. Eu sucumbia ao teu lindo sorriso de canto e sempre que me dava conta, já estava ali, retida naquele pedaço de mundo, só nosso.
Fugi de regras, quebrei paradigmas, em algumas situacoes quebrei a cara tambem, mas se tivesse a oportunidade de viver essa mesma vida, cometeria ate os mesmos erros caso contrario nao seria eu mesma.