Mérito
Qualquer pregação ou ensino que faz o homem ou a mulher ter aptidão para salvação, é uma tentativa enganosa de tentar anular a atuação da Graça e o escândalo da Cruz.
Meritocracia explica e justifica as diferenças de posição.
Injustiça e indiferença explicam o mérito que justificam por imposição.
Seja independente de opiniões e raciocínio alheio. Faça sua história por mérito próprio. Caso contrário você será uma eterna marionete.
O grande mérito de Rosa Luxemburgo consiste em ter demonstrado que ai não há um fato ocasional e passageiro, mas que o capitalismo só pode subsistir, economicamente, o bastante para que penetre a sociedade e a conduza unicamente ao capitalismo, sem ainda tê-la penetrado completamente.
“Ao vencer, que seja pelo seu próprio merecimento. Que mérito há, na intenção de vencer na vida usando o seu próximo como escada?”
A influência positiva é um mérito a ser conquistado, é como o ofício de professor. Ninguém aceita uma imposição arbitrária como “ajuda”. A pessoa deve ser convencida por uma argumentação mais forte do que a opinião pessoal que ela possa ter.
Nunca dependa da admiração dos outros. Não há força nisto. O mérito pessoal não pode derivar de uma fonte externa.
Não ha mérito em ser, ter ou saber, mas a capacidade de reconhecer e aceitar que ser, ter e saber são dadivas dadas por Deus é o princípio da sabedoria!
Não há mérito algum se não tiver combate. Na vida a cada ousadia vencida, sai-se fortalecido e condecorado. Ou por vencer, ou por não desistir do embate até o final.
CIRIA LIMA (20.03,2015)
O orgulho é a consciência (certa ou errada) do nosso próprio mérito, a vaidade, a consciência (certa ou errada) da evidência do nosso próprio mérito para os outros. Um homem pode ser orgulhoso sem ser vaidoso, pode ser ambas as coisas, vaidoso e orgulhoso, pode ser — pois tal é a natureza humana — vaidoso sem ser orgulhoso. É difícil à primeira vista compreender como podemos ter consciência da evidência do nosso mérito para os outros, sem a consciência do nosso próprio mérito. Se a natureza humana fosse racional, não haveria explicação alguma. Contudo, o homem vive a princípio uma vida exterior, e mais tarde uma interior; a noção de efeito precede, na evolução da mente, a noção de causa interior desse mesmo efeito. O homem prefere ser exaltado por aquilo que não é, a ser tido em menor conta por aquilo que é. É a vaidade em acção.