Mergulho no Mar
Você sabe o que quer?, onde você quer chegar?, longe ou perto demais?, eu quero mergulhar em um mar profundo de mistérios, quero voar em uma galaxia distante, quero correr para o mas longe possível, só quero nunca parar!
Arrisque tudo quando o amor te pegar pela mão: ande na corda bamba, mergulhe no mar, lute com os leões, mas não se arrependa.
Caminhar a Beira Mar!
O sol mergulha na tarde.
Em raios de amor que arde.
Em luzes que divergem.
Em beijos que convergem...
O meu caminhar na beira do mar.
E encantado fico com teu olhar.
E as ondas brancas, calmas, flutuantes.
Em espumas de paixões navegantes...
Caminho lentamente na beira do mar.
Sentindo o seu corpo em brisa a pensar.
Em versos de ternura e de solidão...
Caminho admirando o barco a velejar.
O azul oceano nos olhos a cantar.
Brincadeiras escondidas, Roseiras floridas...
Pálida Flor
Em águas de outros tempos mergulhei.
E naquele mar de solidão sem fim
Que de improviso me deparei
Com intenso amor em mim.
Por sendas verdes caminhei
E entre eucaliptos e flores me deitei
Para ti, amor, eu me entreguei
Mas em outros braços te encontrei.
A noite escura se fez, de improviso.
Em mim se tornou dor a vida, sem teu riso.
Meu tempo se foi, nada mais tem cor.
Pálida é a flor do amante sem o amor.
Vamos ao mar
Vamos amar
Se jogue na onda
Vem mergulhar
Que a saudade é salgada
E não faz mal afogar.
"Eu mergulhei demais no mar do teu amor, mas parece que você também gostou, ou caso contrário, teria enviado-me um bote salva-vidas."
"No mar da solidão mergulho
em uma fria escuridão,
Afogando meu coração
sufocado pela dor.
Mergulhei em silêncio,
Apenas tristeza nesse momento...
Agarrei toda minha dor,
E entreguei-me ao desespero.
Não sei o que fazer,
Preciso de um cais pra
atracar a minha alma tão
triste e solitária."
-Roseane Rodrigues
Era um mar de rosas, violetas, jasmins.
Mergulhávamos sobre pétalas, o perfume do primeiro amor.
Mas a correnteza corre e todo o cheio se dissolve.
Deságuam as rosas sobre as cachoeiras.
Então sob as pétalas, no caule, os espinhos.
Os meus espinhos, os seus espinhos.
Qualquer aproximação brusca, machucávamos um o outro.
O espinho é a defesa da rosa, como o orgulho e vaidade na gente.
Espinhos sobre espinhos e todos já estavam feridos.
Feridos, sem lembrar bem do que houve, só o peso do ódio, do mal humor.
Tentamos nos aproximar pouco a pouco
Era quase um estudo anatômico.
Cutucávamos as cicatrizes. Doía.
Eu cutucava suas feridas ferozmente,
queria chegar à raiz, à verdadeira natureza de si.
Não podíamos remover o passado,
mas remoíamos paulatinamente.
Além- mar.
Mergulho dentro de mim e o mar é o meu referencial, aonde está meu tempo e na janela desse tempo tudo vem rápido em minha mente o passado ressurge do mar, quando fecho os olhos posso sentir em meu rosto o vento leve junto à brisa vinda do mar e você chegando como se estivesse escrito na linha do horizonte que você chegaria naquele dia sem hora marcada, como se soubesse que eu estaria ali a tua espera e eu sem saber que o tempo naquele dia traria você num barco de além-mar e que viveríamos uma bela história de amor que nos uniria para sempre. Então eu penso se foi o acaso ou obra do destino nos encontrar naquele dia no cais ou talvez o destino fizesse do tempo seu aliado e juntos promoveram nosso encontro por acaso e conspiraram com o cupido que flechou nossos corações nesse encontro de amor um amor que se eternizará além da janela do nosso tempo.
17/03/17/ Jalcy Dias
Vou saciar os meus olhos bebendo nos teus, vou mergulhar: são aguas de rio, são águas de mar !
26/06/2017
No meu tempo os nadas nadavam, faltavam às aulas só para mergulhar no mar, os tudos estudavam, faltavam ao mar só para poderem se empenhar. No meu tempo não havia tempo para meios. E eu meio que era um “meio”, um meio termo sem meios, que não nadava, não estudava e não se importava. Com nada.
No meu tempo os nadas nadavam, faltavam às aulas só para mergulhar no mar, os tudos estudavam, faltavam ao mar só para poderem se empenhar. No meu tempo não havia tempo para meios. E eu meio que era um “meio”, um meio termo sem meios, que não nadava, não estudava e não se importava. Com nada.
O mar e o amor me amedrontam e extasiam, em suas grandezas ,mistérios e encantos. Em ambos, mergulhamos maravilhados, desprezando os seus perigos.
Pescador de mim
Mergulhei em teu azul profundo
tragada para alto mar
em redes vertiginosas
d'amor...
Seduzida por teu canto
sereia as avessas, eu sou.
Os sons que de ti emanam
alucinam...
Aos meus ouvidos
doces encantos.
Embora já nem quero ir
Em ti farei morada...
Sereia agora eu sou para
em tuas águas viver,
pescador de mim
e de meus sonhos...
Dos meus sonhos d'amor.