Mergulho
Teu jeitinho
Mergulho em tua inocência
Inocência que tanto cativo,
Tão fascinante o teu jeitinho
Jeitinho de menininha.
Te colocaria em um potinho
Para te ter pertinho de mim
Parece uma criança
Com esse teu rostinho
Com esse teu jeitinho
Jeitinho que tanto cativo
Oque tu tens que me
Deixas tão fascinado por ti?
Tu tens um belo olhar
Olhar que tanto cativo
Tu eres dona de um lindo sorriso
Sorriso esse que tanto cativo
Oque tu tens que me
Deixas tão fascinado por ti?
Tu tem brilho, um grande brilho
Brilho é tão tamanho
Que eu me fascino,
Que me delírio em seu jeitinho
Oque faço pra te ter em um potinho?
Cada dia que passa mergulho cada vez mais em mim. Descobri, porém, que esse por fim era um abrigo seguro.
Quando eu leio um livro, mergulho tão profundamente na leitura, a ponto da minha imaginação me transportar para dentro da história, de maneira, que passo a enxergar as cenas, como se estivesse assistindo a um filme.
Não se engane; quando você der aquele suspiro como quem vai dar um profundo mergulho é hora de rever tudo outra vez, pois, na volta tudo mudou.
mergulho no fundo da tua alma ,alcanço
aquele pontinho onde nada existe e tudo se inicia,
deixo o silencio me envolver ,e aguardo a chegada do seu ser
´Eu mergulho lá bem
Fundo de mim
E me conheço
Me reconheço
Me aceito
Me transformo
Me melhoro
Me sinto pleno
PURO!´
Quanta vaidade
sonhar,
em apenas um mergulho,
lançar
a âncora
dos sentimentos.
Estacionar um momento
vadio, sombrio.
Sou peste!
Peste celeste,
quase agreste,
mas não inerte!
Aperreio é pouco,
quando me chateio!
Quero a paz,
em nome de Deus!
A paz dos meus,
e dos seus.
Aquela que traz
serenidade
quando tentam me subordinar
à iniquidade!
Mergulho em sonhos
Minha imaginação se liberta
fico inquieta e deprimida
No entanto é
como algo dentro de mim
querendo cantar
O amor que não amo
Não me importa a agonia no mergulho ao fogo que arde em vivas chamas
nem de expor-me à faca que retalha a alma e dilacera
mesmo que haja o sofrimento e a dor como martírio
quero beber e embriagar- me deste sentimento.
Quero adentrar o lago fundo de águas inquietas, turvas e salobras;
a insegurança e o temor que habita a cada sinuosa curva...
Eu quero a chuva que fraqueja ou cai em incessantes torrentes;
as tempestades, as pedras e os desertos de areias quentes...
Quero às paixões ferir-me até que o imo sangre
depois tragar do vinho e do vinagre acre até que o peito estanque...
Quero sofrer insone infinitos tons de medo
Eu quero o mel que azeda e se transforme em ressentimentos...
quero morrer sem a consciência deste engano ledo
Eu só não quero voar nas asas lassas de um amor placebo
Buscava eu a pureza que sempre tive quando criança. Nos altos picos e no mergulho entre pinhos e arvores me encontrava numa profunda contemplação com a natureza. Um selvagem, bravo e grande homem. Estava livre de tudo que nunca foi meu para encontra que sempre foi. Vivendo no mais profundo sentir da minha própria alma.
MERGULHO
Encantei-me pelo mar
Talvez por nunca ser igual
Ora suas águas são serenas
Em outra é onda que afoga
Nunca sei se a maré estará cheia
Se precisarei ficar na areia
Apaixonei-me pelo mar
De águas frias
Areias quentes
Mar que enfeitiça a gente
Banha o corpo
Lava a alma
Deixa seu sabor na pele
O gosto de sal que tem na água
Que vem no vento
Tempera a vida da gente
Ah mar!
Agora sei porquê te chamas assim
Quero mergulhar
Eu quero amar.
Mergulho
Nesse a amor vou mergulhar
sem medo de ir ao fundo
em teu corpo navegar
onde seja mais profundo
melhor um rio particular
do que o mar de todo mundo.
A ação do cristão é sempre aprofundar no mistério de Deus. Este mergulho mais profundo se dá mais no silêncio do que no pensamento. É só no mergulho do silêncio contemplativo que consigo navegar ao encontro do meu coração.
A vida pode ser triste e melancólica, um mergulho em um poço obscuro e tenebroso,
também pode ser interessante, inteligente e bela, e torna-se a melhor coisa que existe,
onde o melhor e o pior caminham juntos, lado a lado de mãos dadas,
como o sol criando a sombra, a vida criando a morte, o som quebrando o silêncio,
nos dando truques, de hora, lugares, coisas, pessoas, momentos e ideais,
em meio a sonhos e pesadelos, medos e alegria, projetando o perfeito defeituoso,
como uma tentativa de fuga da precariedade humana, cria-se a beleza de viver.