Mergulho
Quando em tudo penso
Surge o tormento
De dúvidas e paranóias
Que não vão embora
Mergulho fundo na imensidão
De tristezas e confusão
O ar a minha volta é escasso
Sinto solidão a cada passo
A escuridão me envolve como um manto
Tão suave que quase não percebo
E tão pesada que quase não suporto
Os dias se tornaram acinzentados
Meus olhos cada vez mais cansados
Dizem que mudei
Que estou estranha
Nem reconheço mais minhas entranhas
A angústia me devora
A aflição vem sem demora
É uma tortura incessante
Não sinto mais o que sentia antes
Quem sou eu agora?
Por que o mundo se tornou tão vil?
Como vim parar aqui?
Se eu gritar alguém me escutará?
Estou tão confusa
Não sei aonde estou
Não sei porque estou
Só espero o dia
Em que alguém me resgate das sombras
Mas enquanto minha salvação não chega
Minha alma continuará declamando esse poema
“Conhecimento não vem com a chuva, mas ao formar o rio, ele exige o seu melhor mergulho. O Conhecimento e a formação da Experiência custam caro, porque eles vão movimentar você do lugar de sua estagnação.”
O mergulho profundo no pensamento é algo difícil de fazer-se, mas quando se adquire prática, o Ser passa a engendrar-se naturalmente.
Mal as vaidades desse mundinho belicoso me arranha o emocional, mergulho mais fundo ainda nos labirintos do universo para ver o incômodo todo transformado na preocupação ridícula com uma briga de formigas.
Mergulho
É necessário mergulhar nas águas do coração,
Entender a grandeza de um rio,
Deixar-se levar pela força da emoção,
Lembrar do amor e sentir um calafrio.
Necessário ter juízo,
Viver um lindo sonho de amor,
Correr e evitar um prejuízo,
Lutar e plantar um flor.
Fazendo da vida um lindo jardim,
Deixando brotar do fundo do coração,
Sentimentos e perfume de jasmim,
Na força explosiva de um vulcão.
Necessário acreditar nesse poder transformador,
E no poder de um Deus onipotente,
Crer e viver um louco amor,
Se jogar nele como criança inocente.
Necessário viver e seguir fiel,
Caminhar no vale da ilusão,
Viver um amor como se estivesse no céu,
Suportando a grande tentação.
Necessário está em sintonia,
Acreditar na capacidade do seu eu,
Para se ter uma vida em harmonia,
Esquecer do mal que já viveu.
Necessário ainda é caminhar,
Acreditar que ainda é possível,
Aquele velho sonho de amar,
Claro que ainda pode ser tangível.
Lourival Alves
(Mergulho)
Olhar para você e não querer te abraçar
É como ir à praia e não nadar
Te abraçar e não querer te amar
É como nadar sem mergulhar
Mergulhar em você e não querer se perder
É como viver sem conhecer.
Weberson Domingues ----
A todo momento que eu escrevo uma prece Deus está mais perto de mim
Quanto mais fundo eu mergulho mais posso sentir
E quando não restar mais rascunhos Deus fará concreto o que eu previ e prenchi até aqui .
Voa num mergulho fundo
E nada demais
Segue livre pelo mundo
Que o mundo vai atrás
Samba no caminho torto
E não cai jamais
Se te fisguei, te devolvi pro mar
Tu nada demais
Mergulho
Esqueça do poderio do mundo,
Concentre-se somente em vencer,
Mergulhe na gruta,lá no fundo,
Não se importe em se perder.
Perder-se nas perguntas do seu eu,
Encontrar-se nas respostas da imaginação,
Em silêncio à sós com Deus,
Ouvindo as batidas do seu coração.
O silêncio é uma conversa,
Do seu eu com a sua alma,
Tem que mergulhar profundo e seguir na ordem inversa,
Necessário é,ter muita calma.
Ser um monge na paciência,
Um ermitão, na infinita sabedoria,
Pois no silêncio se tem ciência,
A paz e também a harmonia.
O mundo às vezes é cruel,
Portanto, é necessário se recolher,
Na solidão amarga, como fel,
Com um único objetivo de aprender.
Aprender sobre o intangível,
Forças que regem a consciência,
Energias com fórmulas infalíveis,
O resgate do ser na inocência.
Inocência feliz de uma criança,
Onde a pureza e a verdade são companheiras,
Acreditar e ter muita esperança,
Tendo a justiça como principal bandeira.
Lourival Alves
REMANSO 🌹
Tenho receio de não ser eu
Fecho os olhos no escuro
Mergulho nas geladas águas
Das palavras no limo da dor
Angústias soltas no meu corpo
Colho no remanso as palavras
Desordenadas das águas frias
Que me afoga no excesso delas
Intensidade acorrentada de pasmo
Dores na memória tantas vezes
Água canalizada, lembranças de mim
Quem sou eu? uma sombra esquecida
De mim mesma, afogada de dor
Na escuridão desta podridão da sociedade
Consumista, corrupta, quem sou eu?
Cada vez mais sozinha com medo da vida
Com medo de viver à beira do poço cheio
De água funda profunda, gelada, fria
Olho-me ao espelho e não sei, quem sou eu
Vejo os meus olhos que não são os meus
Secos, vazios, como se visse a minha alma a arder
Nas trevas a pedir socorro e ajuda, quem sou eu ?
Não sei, talvez alguém na solidão de um amor
Tenho que aceitar ser quem sou hoje e amanhã
Batidas descompassadas
É como pular de uma montanha sem paraquedas,
Sufoca como aquele mergulho bem demorado,
Tenho a sensação de caminhar em um metro de neve por mais de uma hora,
Meu comportamento mudou depois da tua chegada,
Coisas do coração.
Passear por Petrópolis, terra de Pedro é um verdadeiro mergulho no tempo do Brasil imperial. Polis em grego significa cidade. A cidade possui uma arquitetura totalmente preservada através, dos seus casarões, museus e palacios. Há pouco tempo ganhou um evento que esta expandindo cada ano que passa, o Natal Luz.
Andar pelas ruas da cidade é um verdadeiro convite a uma aula de história a céu aberto.
Em pensamentos incertos,
Mergulho em medos que me cercam.
A dúvida mora em um coração medroso,
Os seus olhos ainda me acusam
Do que eu mais temo, fazendo de mim
Meu pior inimigo.
Estranho, pensei que me conhecia
Achei que nunca acabaria.
Más acabou mais cedo do que pude pensar.
POESSIA "OLHOS FECHADOS "
Contudo, se fecho os olhos, e mergulho
Dentro em mim, vejo a luz de outro sol, outro
Abismo em que um mundo mais vasto,
Armado de outro orgulho,
Rola a vida imortal e o eterno cataclismo,
E, como o outro, guarda em seu âmbito enorme,
Um segredo que vive, que desafia, -- e dorme.
_Nilo Deyson Monteiro Pessanha
eu nunca soube
ser metade
nem da laranja
em cima do muro
nem morna
ponderando o mergulho
sempre fui inteira:
um cacho maduro
um limão sem suco
dos pés à cabeça
da cabeça às nuvens
O meu quarto vai de piscina há poço
Quando estou triste mergulho
Quando estou magoada me afogo
Cada gota de lágrima é lembrada
Sempre me preocupo com o barulho
Más ninguém me ouve,então é tranquilo.
Um dia um senhor me parou na esquina de casa
E me perguntou o que eu acho da vida e o porquê de tanta tristeza
E eu não consegui responder pois naquele segundo,passou mil coisas na minha cabeça
E são coisas que até hoje não sei explicar .
Sabe...tudo que sai de mim é frieza
é rancor e eu não queria ser assim,
eu não sei perdoar,não sei amar,e as vezes até duvido que possa existir (O amor).
Queria poder estar escrevendo um texto sobre a paixão
Ou amizades,quem sabe sobre um grande romance melancólico,más meu peito e minha mente só absorvem dor e solidão,talvez eu nem tenha esse tal coração que segura as coisas boas e as prende para sempre.
Eu preciso de ar
Eu preciso parar pra pensar
E preciso deixar de falar
De repente, um mergulho no mar
Eu preciso de ar
Eu preciso de menos doar
E preciso deixar de esperar
Por aquilo que alguém possa dar
Necessito entender
Que alguns laços preciso romper
E que doa em quem tem que doer
Pois de tanto doar, esqueci de viver
Eu preciso de ar
Da água de côco e da brisa do mar
E preciso acordar
Ser mais egoísta e pensar em me amar.