Mergulho
Perco a direção
a classe
rubra a face
não respiro
não engulo
mergulho
me lanço
no branco
no vento
encanto
me vejo
me perco
me acho.
Eu acho...
Em meio a esta multidão,
eu me escondo no vazio,
mergulho na dor do nada
e me rendo a solidão.
Será que é tão difícil?
Viver uma paixão,
ter sintomas de amor
pulsando no coração...
Aonde está você amor?
que não entranhas
em meu corpo e
nem aperta a minha mão!
O silencio então impera
triste dor essa
De não amar, nem ter amor!
Desta forma, com esse jeito,
vou passando pela vida
buscando uma saída,
pra gente se encontrar!
Na escuridão, a realidade do mundo some diante dos meus olhos, e sem ter o que fazer, mergulho dentro de mim, na tentativa de encontrar......um Eu? E nessa procura me frustro, por não ter achado a certeza...de mim?
Ainda é forte o gosto.
Sorvo e sinto
o movimento ensaiado,
mergulho cego.
Me embebo em lembranças,
me afogo no orvalho frio
da noite de espera.
Teu amor é meu alimento.
Teu corpo um vulcão onde mergulho
No calor da paixão que me consome a alma.
Teus beijos um oásis.
Delicado Mergulho
Ao som de uma música sexy e mística
Minha alma pode se libertar
Quero ganhar seu beijo, seu toque
Quero em seu corpo mergulhar.
A delicadeza de suas mãos, me faz delirar
Vejo-me cada vez mais naufragando
Nas profundezas do teu mar.
A suave dança de meu corpo
Leva o seu à desejar
Quer que eu à ti pertença
Para eternamente, em meu corpo, velejar.
A fé e o amor se complementam, se integram, se confundem. Fé é lançar-se em um mergulho desconhecido, mas não há como efetuar esse mergulho sem entregar-se, e não há como entregar-se verdadeiramente sem amor.
No mergulho de mar, nos pingos da chuva, nos raios do sol e na brisa invisível que toca a nossa pele, assim como no ar que entra e sai dos nossos pulmões, no Amor que existe, na lua que clareia a escuridão da noite tranquila e necessária ao sossego pelo movimento do dia, no carinho do bichinho de estimação, nos grãos de areia que se movem de lugar, na planta que nasce, no fruto da árvore que brota para alimentar, nas marés, nas folhas que caem, no perfume das flores, nas estações, na força de uma formiga, na leveza dos movimentos de uma baleia, no canto dos pássaros, na concepção e vida dentro de um ventre que cresce a cada dia e com tempo certo de vir ao mundo, na imperfeição humana em seres perfeitamente criados, na matéria tão dispensável, uma casca, mas criada com todas as suas funções estabelecidas com precisão para viver, na alma de cada um, única e especial, nos milagres da vida, na vida inteira, Ele está presente e Ele se apresenta sempre tão perfeito. É sempre um espetáculo maravilhoso e inigualável.
É tão bom sentir Deus e Ele está em todo lugar. Isso é reconfortante e traz paz.
O meu agora vive tão distante do seu que quanto mais eu penso, mais mergulho os olhos na saudade. E fico mais longe que perto, mais fora que dentro mas, nunca mais que o tempo que nos separa.
Perseverando até o último mergulho.
Não é fácil levantar depois de uma grande derrota. Não é fácil acreditar quando a confiança é perdida. Muitas vezes nos entregamos por completo a um grande projeto, a um grande sonho e de repente tudo vai por água abaixo. Percebemos que algo deu errado e nem sabemos o por quê? Deixamos de acreditar nas pessoas, nas chances, nas oportunidades e muitas vezes deixamos de acreditar em nós mesmos.
A bíblia conta a história de um homem chamado Naamã. Era um homem valente, respeitado e de muita influência em seu meio, porém mesmo com tantas glórias ele não pôde evitar a doença. Naamã tinha lepra e iria morrer. Todos os seus sonhos e projetos estavam destruídos, não havia mais motivos para acreditar, até que um dia uma pequena esperança renasce em seu coração, ele ouve falar de um certo profeta de Deus chamado Eliseu e vai ao seu encontro em busca da cura. Eliseu diz que a cura de Naamã só aconteceria se ele mergulhasse sete vezes no rio Jordão. Sete vezes!!! Por que não duas ou até mesmo três vezes? O Rio Jordão era um rio muito sujo e ninguém se banhava nele tamanha era a sua poluição.
Eu não sei o que você já fez para ter seu sonho alcançado, eu não sei quantos esforços você já disponibilizou para ter seu projeto realizado, eu não sei quantas vezes você já falhou, mas eu sei que Naamã não desistiu. Ele queria ser curado e enfrentou o desafio. Ele mergulhou a primeira, a segunda, e a terceira vez... Talvez depois desse terceiro mergulho ele pensasse que tudo aquilo era uma grande besteira e devesse parar, mas... ele insistiu e mergulhou a quarta, a quinta e a sexta vez... Muitos ao seu redor poderiam está desanimando sua atitude, dizendo que isso não daria em nada, talvez naquele momento Naamã se lembrasse das outras vezes que ele tentou ser curado e nada tinha dado certo e que sua atitude terminaria como nas das outras vezes, mas... Ele não parou e perseverou até o fim e quando se levantou das águas no último mergulho sua pele estava limpa e restaurada de todo o mal.
O exemplo de Naamã nos ensina que durante a nossa vida podemos ser surpreendidos por alguma derrota. Nossos planos e projetos podem dar errados e tudo pode parecer que é o fim, mas quando isso acontecer persevere e não desista! Deus pode mudar a sua situação. Basta crer! O desafio de Naamã era dar sete mergulhos no Rio Jordão e assim receber o seu milagre. Qual é o teu desafio? Não pare diante dele e não deixe de crer , persevere e não desista, mas insista! Pois Deus honrará a tua FÉ!
Invento o inusitado, aplaudo o absurdo,lamento o patético, ignoro o absoluto, mergulho no desconhecido, abraço o infinito,sonho,mas realizo
Voçê é minha grande e única paixão por voçê mergulho fundo nos possos ardentes de fogo do amor,para receber de voçê o teu amor,se o que eu sinto não é amor significa que estou louco pois é inesplicável a dor de estár sem voçê.
Corpo e alma
Enquanto corpo,
Sou esse ser desprovido de sentimentos.
Enquanto alma,
Mergulho em bons e maus momentos.
Enquanto corpo,
Sou esse ser, por vezes errante.
Enquanto alma,
Sou esse ser, por vezes pensante.
Enquanto corpo,
O certo é que em breve vou morrer.
Enquanto alma,
Estou fadado a eternamente sofrer.
Enquanto corpo,
Machuco-me. Sangro. Sinto dor.
Enquanto alma,
Tento suportar as recusas do amor.
Enquanto corpo,
Aguardo pacientemente a morte.
Enquanto alma,
Vou contanto com a dona sorte.
Enquanto corpo.
Ao seu toque sou calor, mas já fui gélido, frio.
Enquanto alma,
Sem você sou esse viajante solitário e vazio.
Enquanto corpo,
O tempo se encarregará de me fazer perecer.
Enquanto alma,
Serei essa eterna criança, pois Jamais irei envelhecer.
Enquanto corpo,
Sinto-me um peso morto e sem saída.
Enquanto alma,
Sinto-me livre sou e serei eternamente vida.
Respostas sem perguntas
Mergulho no meu próprio universo
em busca de respostas
São tantas as perguntas que me faço
e no entanto as respostas se embaralham
Me deparo com respostas do que não perguntei
E crio perguntas que não serão respondidas
São objetivos que persigo
sem saber o que significam,
se são imprescindíveis.
É tanta a imaginação que me percorre
que acabo por ficar sem entender
o porque de tanto imaginar.
Uma cultura inculta que me leva ao extremo
de emergir da minha própria inércia
submersa no infinito do meu interior.
Se eu mesma não vir à tona do meu eu,
mais ninguém o fará por mim.
É preciso que eu volte do meu "dentro"
e encontre as respostas que me faço,
antes que me perca em mim mesma.
Vejo você como um dia bom em meio de tarde
Vejo você, sonho e até mergulho.
Vejo você, abster do seu sorriso já não é possível.
Vejo, sinto, desejo e torço. Torço com a força do coração.
Vejo você, a quem irei estender os braços e acanhado te sentir.
Vejo você, perdoa a minha ousadia, mas quero viver em tua companhia.
Entrei sem querer, porém, regrando suas emoções me alegro de ser.
Vejo você, em uma escada da vida que eu desci despercebido, em um degrau desses te encontrei. Tão encantada...
Vejo, as mudanças sempre acontecerá, mas esse carinho e admiração nunca chegará a se dissipar.
Vejo você, me sento na cama e penso com franqueza, encontrei...
Vejo a mãe, a mulher, o meu apoio, simplesmente... vejo em você.
O silêncio também é uma forma de orgulho e quem for incapaz de dominá-lo dará um mergulho em direção ao pedregulho.
Há momento em que necessito recolhimento...mergulho vertiginoso no seio das minhas angustias...uma busca constante entre o que fui e o que pretendo ser...de onde vim e para onde vou...desembaraço-me do maquineísmo...apenas...porque prefiro o caminho do meio...rasgo-me com as mãos vorazes da dúvida e guardo as incertezas em caixinhas de sândalo...só pelo prazer de quando em vez...sentar-me a beira do caminho e aspirar seu perfume...