Mergulhar
Oculte-me por uns instantes de teu pensamento.
Este é o meu momento, irei mergulhar no infinito do meu ser,
contemplar minha essência, e me despir das turbulências do cotidiano.
E quando voltar, talvez não me reconheças, não serei mais eu mesmo aos teus olhos, serei quem sempre fui,
mas tua irrelevância nunca te permitiu ver-me como sou de fato, abstenha-se !!
Não precisamos moldar marionetes, para que sejamos notados, nossa áurea flui na simplicidade de nossos passos, poucos enxergam.
Aquele que não tem coragem de explorar as profundezas de si mesmo de mergulhar no infinito de sua essência , perde a oportunidade de descobrir aquilo que á de mais humano dentro de si mesmo.
Por mais que não pareça
Uma parte de mim quer muito mergulhar em ti
Mas o medo de se afogar é maior que a vontade de nadar
Ja caí em outras, escapar é raridade
Terrível lagoa da amizade..
Se você sente dificuldade para confiar, então você tem de retroceder. Tem de mergulhar fundo nas suas lembranças. Tem de voltar ao passado. Limpar a mente das impressões do passado. Você deve estar carregando um monte de lixo do passado; livre-se dele.
Essa é a chave para ter confiança: se você conseguir não só recordar tudo isso, mas também se livrar dessas lembranças. Faça isso durante a meditação.
Todo dia, à noite, faça essa retrospectiva durante uma hora. Tente recordar tudo o que aconteceu na sua infância. Quanto mais fundo você for, melhor — porque você esconde muitas coisas que aconteceram, sem deixá-las aflorar na consciência. Deixe que elas venham à superfície.
Se fizer isso todo dia, cada vez irá mais fundo. Primeiro você vai se lembrar de quando tinha em torno de 4 ou 5 anos, e não conseguirá ir além disso. De repente, será como se tivesse diante de você a Muralha da China.
Mas siga adiante — pouco a pouco, você verá que está indo mais fundo: 3 anos, 2 anos… Existe quem já tenha se lembrado de quando saiu do útero da mãe. Há quem tenha lembranças de quando estava dentro do útero e há quem vá além disso, lembrando-se do momento da morte numa vida passada.
Mas se você conseguir chegar ao ponto em que nasceu e puder relembrar esse momento, será uma experiência profunda, dolorosa. Será quase como nascer de novo. Você pode gritar como o bebê gritou pela primeira vez.
Pode se sentir sufocado como o bebê ao sair do útero — porque, por alguns segundos, ele não consegue respirar. Sente um sufocamento terrível: então grita e volta a respirar; a passagem se abre, os pulmões começam a funcionar. Talvez você precise começar desse ponto. Retroceder dali.
Tente outra vez, toda noite. Isso levará de três a nove meses, pelo menos, e todo dia você se sentirá mais aliviado, mais e mais aliviado, e a confiança, por sua vez, irá aumentando simultaneamente.
Depois que o passado estiver claro e você tiver visto tudo o que aconteceu, você se livrará dele. Esta é a chave: tome consciência de tudo o que você tem na memória e você se verá livre disso. A consciência liberta, a inconsciência gera escravidão.
Só assim será possível ter confiança.
Chega um momento em nossas vidas que necessitamos mergulhar em nós mesmos. Porém, precisamos ter cuidado para não transformar este lugar em moradia.
As desilusões, as tristezas, as decepções, desesperanças são cruéis, pois nos fazem acreditar que o melhor é construirmos um concha protetora em volta do coração para que nada mais o atinja e o fira. E com isso não percebemos que embora o coração fique protegido das feridas, ele também se fecha a todos os outros sentimentos.
Sozinhos na escuridão protetora da concha, temos a sensação de encontro e paz, mas o coração seca, endurece e fica incapacitado de expressar qualquer tipo de sentimento.
Torna-se frio, calculista e distante. Inacessível, sem sonhos.
Viver é arriscar a ser ferido, a perdoar, compreender, aceitar, corrigir, aprender, amar, sonhar ... processos muitas vezes dolorosos mas que através deles, nos tornamos vivos em toda plenitude.
Impossível viver com concha ao redor do coração!
Um mundo de possibilidades se abre quando saímos da concha protetora em que nos escondemos.
Livros são os únicos filmes onde o leitor é capaz de mergulhar na história e consegue ser o diretor e o ator principal ao mesmo tempo.
Prefiro não ler pessoas rasas nem muito menos mergulhar de cabeça para não me frustrar com a conseqüência;
Assim, que o amor colocar nossos corações em chamas, não teremos mais nada a fazer do que mergulhar, uns nos outros numa mistura de álcool e água, uma mistura de inflamável e ignífugo sem restrições e sem bula, deveremos deixar o desejo queimar até que apague por si só e inflame de novo. Pois o desejo é igual àquela coceira que quanto mais coça mais dá vontade de coçar. O amor é como dose aos bêbados, nos instiga a entornar tudo e quando estamos sob efeito dele perdemos parte do nosso livre arbítrio, e só nos atribuímos à presença e o nome do outro.
A um momento na vida que você vai mergulhar um em um olhar penetrante e vai saber o que é amar não se ama por um corpo não se ama pela voz SO se ama quando dois olhos mergulhados um a ao outro se perdem numa viagem de amar
Uma das melhores formas de aquisição de conhecimento e mergulhar no mundo literário de corpo e alma. Esse universo é tão vasto e tão pouco explorado.
"VIDA"
Vida
E voar,e poder
Flutuar no ar
E nada,e mergulhar
Na imensidão do mar.
Vida
E sonhar
E doar
Sem nada esperar voltar.
Vida
E isso
Sem nenhum,comprimento
Com o bem e a justiça
De mãos dadas antar.
Vida
E assim
Quando menos esperar
A recompensa virá
E quando chegar
Não deixar escapulir
Nem destruir
O que de bom existir.
Bom mesmo é mergulhar de cabeça nas incertezas e acabar encontrando, lá no fundo, uma certeza : existe pessoas que te dão folego para viver e fazem a vida ter sentido.
Queda
Jogar-se
ou desabar
Mergulhar no chão,
no mar,
ou no outro
CAIR
como uma criança
que rala joelhos e cotovelos
e num instante depois
esquece
Vamos sonhar ordinariamente e mergulhar nas águas paradas e rasas do comum. Limitar o cérebro, nos conformar com o tradicional.
Vamos descolorir as tatuagens e desmanchar as canções. Apagar nossos rastros na areia, deixar secar a tinta da alegria.
Vamos ignorar o prateado da lua e tomar pra sempre o mesmo chá; violar nosso coração e deixar escorrer tudo o que amamos e que o mantém aquecido e colorido.
Vamos pintar nossos sonhos de gelo e afundar nossos barcos, nos misturar à multidão; desviar nossos olhos do sorriso que mais amamos e ignorar as cores alegres.
Vamos cortar as árvores mais queridas e quebrar os abajures mais brilhantes.
Rasgar as roupas mais ousadas e cobrir os espelhos.
Quiçá assim nos tornemos merecedores da morte e deixar este mundo não pareça tão cruel.
Descer ao abismo das lamentações
Subir a escada das emoções
Sintetizar os erros
Mergulhar no rio do amor
Dormir na cama da afeição
Acordar em delírios
Nos braços da ilusão(Azevedo Silva)
Se for mergulhar, não se esqueça de levar o colete.
Existe algo que há muito tempo ouço dizerem: Não confie em ninguém.
E então você cresce, aprende sobre como ser uma pessoa de bom caráter, aprende que a verdade é sempre a melhor escolha, aprende que amar é necessário, e que brincar com os sentimentos dos outros é como pedir a própria indecência. Aprende que deve respeitar as pessoas mais velhas, que deve ser humilde, corajoso, que não deve desistir, aprende que só se pode amar uma pessoa de cada vez, aprende que o mundo é um lugar onde triunfam aqueles que souberem alcançar o sucesso completo sem passarem por cima dos direitos e limites dos outros. E que não há tristeza que dure para sempre, nem felicidade eterna.
E nunca se esquece de que não deve confiar em ninguém, mas...
De repente, vem aquela pessoa que parece ser a cereja da sua vida amanteigada, e te faz cair que nem um descerebrado na história: “Você pode confiar em mim.” Há... Aí seu cérebro apita e diz não, mas seu coração com toda aquela certeza diz que sim.
E você, é claro, confia com todas as suas forças. Desprezando violentamente os seus instintos e avisos cerebrais.
Logo vem o tempo, passam os dias, as horas, os finais de semana, e o seu cérebro comemora, sussurrando: Eu avisei J
O seu coração amanteigado perde por uns instantes o ritmo, e amarelo se culpa: Eu sei... Eu errei!
E você, desconsolado, espera que venha novamente o tempo, as horas, os finais de semana, e que você já recuperado daquela jaca disfarçada de cereja, possa novamente ouvir seu coração... Sabendo que desta vez, não poderá desprezar o cérebro, e que deverá fazer um acordo com ambos: Confie, mas desconfie também. Ame, mas ame-se primeiro. Prometa, mas só se puder cumprir. E por aí vai.
É certo que existem muitos descerebrados insistentes, que vão passar pela fase da jaca disfarçada de cereja inúmeras vezes. Mas enfim, é uma questão pessoal demais para discutirmos.
Mas sabe qual é o maior problema? O cérebro e o coração são funcionários de uma mesma empresa. Se um contrariar o outro, quem se compromete é o nome da empresa (você).
Assim, há uma necessidade de “combinar” algo que faça prevalecer a cereja, mas sem deixar passar as jacas!
Confiar é arriscado. Desconfiar de tudo é terrível. Tente confiar, confiar é como dar os primeiros mergulhos, se perceber que a “água” é funda demais, leve um colete, afinal, nunca se sabe quando será necessário vesti-lo.
A vida é um mar profundo, e só chegarão às profundezas aqueles que mergulharem muitas vezes, e aprenderem que nunca, em hipótese alguma, deve-se deixar de levar o colete!
Às vezes é necessário mergulhar bem fundo nas próprias emoções pra descobrir quem realmente somos.
Não ter medo de se olhar, é encarar o mundo com mais força.
Não temos que nos adaptar a tudo, só não podemos esquecer que a mudança é uma constante que não temos como alterar.
Ficar inerte não te faz parar no tempo, tudo continua se movimentando, se transformando.
Não seja coadjuvante da sua própria história, o mundo espera por atores principais.