Mera Distração
O conflito entre ética e sexualidade, em nossos dias, não é uma mera colisão entre instintividade e moral, mas uma luta para justificar a presença de um instinto em nossas vidas e para reconhecer neste instinto um poder que procura sua expressão, e com o qual, manifestadamente, não se pode brincar e que, por isso, também não quer se submeter às nossas bem-intencionadas leis.
A evolução social faz nascer direitos e obrigações na sua transversalidade; de mera coisificação a animais sencientes, cada vez mais o legislador tem a obrigação de adaptar as normas jurídicas às relações sociais. Os animais sencientes sentem amor, dor, emoção, alegria e outros sentimentos, além de transmitir segurança, lealdade e carinho aos seres humanos. Talvez, o único pecado inocente dos animais sencientes é acreditar cegamente nas atitudes imprevisíveis dos homens pensantes, de atitudes atrozes. O novo modelo conceitual de família contempla a necessária presença dos animais na vida social, e tanto isso é verdade, que no direito de família é cada vez mais presente o instituto da guarda compartilhada nas separações de casais; proposta de licença luto na legislação trabalhista por morte de determinados animais também tramitam no Parlamento pátrio, de forma que fechar os olhos para a nova realidade social é atestar a ausência física do mundo moderno.
Na estrada da vida, sou uma mera, simples e pequenina pedrinha,
Que se move a cada vento que sopra,
E aos poucos,
Vou chegando ao final da minha jornada.
Nos preparamos para viver, isso e quanto vivemos, tornamos então nossa vida em uma mera expectativa do futuro e constante desvalorização do presente. A felicidade plena sendo inexistente e o futuro incerto, a vida se resumiu em um paradoxo repleto de inseguranças, com pitadas de momentos esperançosos.
A verdade de todas as coisas pode ser uma mera falácia distorcida, pois quando se percebe a realidade fora do condicionamento, a visão macro sobre a realidade é mais real e menos fantasiosa ou rotulista.
“Quando sonhamos com algo que para muitos não passa de mera utopia, na realidade estamos exteriorizando nosso desejo, nossa vontade em transformar o abstrato em realidade, a utopia em profissão de fé.”
A verdade é um papo reto, a mera opinião quando é criativa desvia o propósito de compreender a realidade, por não ser a pauta relevante de um interesse muito pessoal.
SOLIDEZ
Ah! Quantas vezes flori com mera ilusão...
Distorci palavras de peso do meu coração.
Ah! Quantas vezes fui vidraça apedrejada...
De tão temperada, por nenhuma pedra fui quebrada.
Ah! Quantas vezes senti vontade de ter por inteiro;
De chegar em primeiro quando fui a derradeira...
Ah! Quantas vezes eu sorri contradizendo o choro,
E vi que o sorriso é luz, e que a vida é ouro...
Ah! Quantas vezes, de inspiração, eu me inebriei
Ao jogar o olhar ao céu de esperanças
Quando a vida na tutela se fazia de lembranças...
Ah! Quantas vezes, eu fui a mesma, uma só,
Quando precisei ser vinte
Para desatar um nó... Quantas vezes...
"Valorize cada detalhe daquilo que o dinheiro não pode comprar.
O resto é uma mera especulação de uma realidade que não existe."
🍃
Tudo não passa de uma mera coincidência do destino, tipo as ondas, elas vêm e vão sempre em um ritmo diferente, a mesma coisa é o amor; no passar do tempo, temos vários amores diferentes, alguns engraçados e outros chatos, mas qualquer um sempre sera naquela paixão imensa.
Essa ironia do destino é terrível, batalhamos por tudo, não só na procura de um amor verdadeiro, mas também em busca da felicidade, porque "as pessoas só querem ver você cair". Elas só aceitam aquilo que as convém, são pessoas frias e solitárias; beleza, não são todas, mas as que são, elas são cegas pelo ódio, porque não obtiveram o sucesso que você está prestes a conseguir. Vou falar sobre a rotina agora, pra que isso existe? Na minha opinião só faz deixar os dias mais chatos,
às vezes fico pensando, será que a rotina existe para nós aprendermos com os nossos erros, porque qual seria outro motivo para ter todos os dias completamente iguais? Não tem outras
razões para isso, ou seja, novamente o destino com suas ironias.
Felicidade ou tristeza? Todo mundo iria escolher a felicidade, é claro, mas por que não escolher a tristeza? Medo de ficar sozinho ou medo de ser odiado? Esse é um dos maiores erros das pessoas,
ter medo de tudo, o medo as consome e não deixa elas fazerem o que desejam. O destino adora fazer ironia na vida das pessoas, tipo ela te dá uma porta que você iria encontrar a felicidade,
e outra porta que você iria encontrar a tristeza, mas na porta da tristeza você também encontraria um amor tão incrível, mas que não iria valer a pena ficar na tristeza com esse amor, então
você teria que transformar essa tristeza em felicidade, não faz sentido, porque isso só passa de uma grande ironia do destino.
Ao nosso amor.
Numa mera coincidência vc veio até mim.
É sem nem perceber já éramos dois em um.
É foi tudo como se fosse ontem, mas já se vão 30 anos. Amigos, Filhos, Família, tudo envolvido em um só no, uns partiram, outros não estão presentes, uns só passaram, os que precisamos estão presente dia a pós dia.
Transformarmos as dificuldades em aprendizagem, os sonhos em realidade, crescemos juntos passo a passo como uma árvore em terra sólida e fértil e quando um galho porventura surgia com doença sempre cortamos juntos.
Mas o nosso amor também envelheceu, é nem percebemos, tem mas calma, muita compreensão, amizade, cumplicidade, verdade, união, desejo e sintonia, só precisamos olhar um para o outro e entender qual dor ou alegria. Mesmo distante, sabemos dizer o que é e quando se é necessário para nos levantar. Dizem que o tempo apaga o brilho e o cotiano desgata uma relação, mas somos como o vinho quanto mais envelhecido mais maravilhoso é. TE AMO.
Por vezes sinto-me uma mera espectadora.
Todos na peça sabem o seu papel, mas eu não.
Todos na peça interpretam as suas emoções, mas eu não.
Todos na peça têm as suas falas, mas eu não.
Nunca tive talento para encenar. Aliás, nunca tive talento para nada.
Todos têm um dom, dizem os outros.
Mas eu não sou como todos e ninguém é como eu.
É exaustivo tentar decorar tantas falas, tantos atos, tantos papéis.
Tudo se torna mais fácil quando me limito a observar.
Comtemplo e penso apenas e assim basta-me ser espectadora.